GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

sábado, 14 de junho de 2014

3G equivale a um terço das reclamações contra as operadoras

A melhoria da infraestrutura de telecomunicações era um dos legados que viria no pacote Copa do Mundo. A instalação das redes 4G, que permitem uma velocidade de conexão à internet até dez vezes mais rápida do que as antigas tecnologias, deveria servir para consolidar a 3G no país. Mas o que ocorreu foi o oposto. A 3G ainda é capenga e não está plenamente desenvolvida, afirmam especialistas. Com o aumento das vendas de tablets e smartphones, os problemas de saturação de rede ficaram evidentes. Levantamento realizado a pedido do site de VEJA mostrou que as operadoras Vivo, Oi, Tim, Claro e Nextel totalizaram 35.697 reclamações sobre serviços 3G entre 1° de janeiro e 27 de maio de 2014, um crescimento de 38% ante as 25.833 reclamações registradas no mesmo período de 2013. A participação equivale a um terço do total de queixas contra as operadoras desde o início do ano. No mesmo período, a entrada de novos clientes em telefonia móvel foi inferior a 1%. 
 
Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) não descarta falhas momentâneas ou "apagões" no serviço 3G e 4G devido à grande concentração de usuários nesse período de torneio mundial de futebol no país. A explicação para uma situação dessas é simples: um grande número de pessoas não consegue passar ao mesmo tempo por um "buraco de agulha". Se isso ocorrer, vai haver indisponibilidade da rede. Mas a agência afirma que as operadoras fizeram testes e experiências para evitar picos de demanda e espera que todas fiquem dentro dos parâmetros de qualidade exigidos por lei.
 
O presidente da consultoria Teleco, Eduardo Tude, diz que a utilização da 4G será fundamental para desafogar e melhorar a qualidade da 3G, mas que uma pane generalizada é pouco provável. "Em alguns anos a 4G deve substituir a tecnologia 3G e, quando chegarmos neste ponto, já existirá uma tecnologia 5G que irá fazer o que a 4G tem de fazer hoje”, diz Tude. Ou seja, o país está uma geração atrasada. O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviços Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil) afirma que as operadoras investiram em torno de 200 milhões de reais em infraestrutura nos estádios que receberão os jogos.
 

Cobertura

Na avaliação do presidente da 4G Americas, Chris Pearson, a expansão da infraestrutura física e a disponibilidade de novas faixas de frequências estão entre os fatores que afetam a qualidade do serviços de transmissão de dados no Brasil. Ele explica que o desenvolvimento da infraestrutura e das faixas de frequência pode resultar em melhorias na capacidade da rede, trazendo mais benefícios os usuários. “O Brasil é um líder no segmento de banda larga móvel na América Latina, com 112 milhões de conexões 3G e mais de 2 milhões de conexões 4G. Esses números refletem o esforço contínuo das operadoras em investir nas redes para prover um serviço de mais qualidade a seus clientes”, diz ele.
 
De acordo com as obrigações estabelecidas no leilão de 4G realizado em 2012, até 31 de dezembro de 2017 a tecnologia de quarta geração deverá estar presente em capitais, municípios e regiões menores, com população entre 30 e 100 mil habitantes. No entanto, apesar da propagação dos terminais 4G, o ministro das Comunicações Paulo Bernardo afirmou que a cobertura total de 3G no país será possível somente em 2019.  “Quando fizemos o leilão da 4G, em 2012, colocamos como obrigação levar internet às áreas rurais”, disse o ministro. “Se o cronograma for seguido, o país deve estar totalmente coberto por 3G até 2019", completou.
 

Qualidade

No ranking a Vivo recebeu o maior número de reclamações de 3G entre 1° de janeiro e 27 de maio, com 13.999 queixas, alta de 46,3% ante igual período de 2013. A Oi registrou o segundo maior número de reclamações, com 10.520 queixas, elevação de aproximadamente 14% na mesma base de comparação. Claro, Nextel e Tim completaram a lista, com 3.865, 3.665 e 3.648 queixas respectivamente. Segundo a entidade, dentre as principais reclamações feitas pelos consumidores estão a falta de acesso à internet, propaganda enganosa (isto é, a velocidade contratada não condiz com a real), sinal ruim, mau atendimento ao cliente e cobrança indevida.

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