senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), convidado pela presidente Dilma Rousseff para assumir o Ministério da Pesca e Aquicultura, negou nesta quarta-feira (29) qualquer relação entre sua indicação para o cargo e as negociações de candidaturas para a corrida pela Prefeitura de São Paulo.
Segundo ele, em nenhum momento a eleição paulistana esteve presente em suas conversas com a presidente. Em São Paulo, o PRB tem como pré-candidato a prefeito o ex-deputado federal Celso Russomanno, que aparece em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto.
- Eu acho que o PRB em São Paulo tem um candidato, que é o Celso Russomanno. É hoje o primeiro lugar nas pesquisas. Em nenhum momento, quando a presidente me convidou, isso foi adentrado. Pelo contrário, nós só tivemos conversas técnicas.
Crivella, que deve tomar posse no fim desta semana, vai substituir o ministro Luiz Sérgio (PT-RJ), que retomará seu mandato de deputado no Congresso. Ele será o terceiro ocupante da pasta. Quando teve início o atual governo, em janeiro de 2011, a ministra da Pesca era Ideli Salvatti, hoje titular das Relações Institucionais.
Em entrevista coletiva concedida nesta tarde, o senador disse ter recebido com surpresa o convite para ser ministro, que partiu da própria presidente.
- A presidente me convidou dizendo que esse é um setor que envolve milhões de brasileiros, sobretudo as famílias humildes. Ela disse que gostaria que eu trabalhasse como no tempo em que fui missionário na África por dez anos. A primeira reação foi de surpresa.
Segundo ele, em nenhum momento a eleição paulistana esteve presente em suas conversas com a presidente. Em São Paulo, o PRB tem como pré-candidato a prefeito o ex-deputado federal Celso Russomanno, que aparece em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto.
- Eu acho que o PRB em São Paulo tem um candidato, que é o Celso Russomanno. É hoje o primeiro lugar nas pesquisas. Em nenhum momento, quando a presidente me convidou, isso foi adentrado. Pelo contrário, nós só tivemos conversas técnicas.
Crivella, que deve tomar posse no fim desta semana, vai substituir o ministro Luiz Sérgio (PT-RJ), que retomará seu mandato de deputado no Congresso. Ele será o terceiro ocupante da pasta. Quando teve início o atual governo, em janeiro de 2011, a ministra da Pesca era Ideli Salvatti, hoje titular das Relações Institucionais.
Em entrevista coletiva concedida nesta tarde, o senador disse ter recebido com surpresa o convite para ser ministro, que partiu da própria presidente.
- A presidente me convidou dizendo que esse é um setor que envolve milhões de brasileiros, sobretudo as famílias humildes. Ela disse que gostaria que eu trabalhasse como no tempo em que fui missionário na África por dez anos. A primeira reação foi de surpresa.
O futuro ministro disse que vai estudar os assuntos da pasta para identificar quais são os seus principais desafios.
- É uma área [em] que eu vou ter de aprender muito. Sou engenheiro civil e fiquei preocupado ao saber que existem somente 1.475 engenheiros de pesca no país.
Mais cedo, ao conversar com a reportagem, ele havia dito que já tem metas traçadas para seu novo trabalho. São quatro objetivos, afirmou, que deverão ser atingidos até 2022: dobrar o consumo per capita de peixe no Brasil; quintuplicar a produção da aquicultura sustentável; duplicar a captura sustentável de peixes do mar; e gerar um milhão de empregos na área da pesca.
Para ele, sua indicação aproxima ainda mais o PRB do governo, em uma parceria que existe desde a gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tinha como vice José Alencar, morto no ano passado, ex-integrante do PRB.
- O PRB é um partido muito ligado ao governo. Notei que tem um peso muito maior que o numérico. Há uma afinidade de projeto, de comportamento, que herdamos do ex-vice-presidente José Alencar.