GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

quinta-feira, 9 de março de 2017

Goleiro Bruno viu Fla-Flu em casa e riu com pedido da torcida

Em prisão domiciliar, o ex-goleiro Bruno assistiu à final da Taça Guanabara e viu seu ex-clube perder para o Fluminense nos pênaltis.
Goleiro Bruno já está na casa da esposa, no Rio de JaneiroDe acordo com o advogado de Bruno, o ex-jogador do Flamengo riu com os pedidos da torcida rubro-negra para que o antigo camisa 1 estivesse em campo.
Bruno aguarda julgamento em segunda instância em um condomínio de classe média em Vargem Pequena, a menos de 10 km do centro de treinamento do Flamengo: o Ninho do Urubu. Ele foi condenado há 22 anos de prisão por mandar matar a amante Eliza Samudio.
"Ele está feliz por ter saído da cadeia. Agora quer ficar sossegado em casa, aproveitando. Está tranquilo", diz o advogado de Bruno, Lúcio Adolfo, que o aconselha na busca por um time.
"Tenho medo dele acertar com o Bangu e começaram as piadinhas dizendo que ele saiu da cadeia e vai para Bangu. Mas vamos sentar na quarta-feira com o clube para conversar. A gente deve se reunir com mais um ou dois times e tomar a decisão nesse dia mesmo", concluiu.
A ONG Somos Todos Vítimas Unidas criou uma petição na internet para que Bruno não volte a jogar futebol.
“Jogadores são considerados ídolos e este tipo de exemplo não podemos aceitar para nossos filhos”, afirma o texto da petição.

Temer diz que mulheres devem ter direitos iguais em casa e no trabalho


Temer: Ninguém melhor do que a mulher para indicar 'desajustes de preços no supermercado': Presidente declarou que formação dos filhos é feita pelas mulheres
Após causar polêmica ao ressaltar em discurso no Dia Internacional da Mulher as tarefas domésticas das mulheres, o presidente Michel Temer (PMDB) publicou em seu Twitter nesta quinta-feira, 9, que deseja que elas tenham direitos iguais em casa, no trabalho e que "ocupem cada vez mais espaço na sociedade".

"Que as mulheres tenham direitos iguais em casa e no trabalho. Não vamos tolerar preconceito e violência contra a mulher", escreveu o presidente na rede social. "Estamos na Semana da Mulher. Meu governo fará de tudo para que mulheres ocupem cada vez mais espaço na sociedade."
O presidente não comentou as críticas recebidas depois das declarações desta quarta-feira, 8. Ao falar da participação da mulher na economia, Temer havia afirmado que ninguém era mais capaz do que elas para "indicar desajustes nos preços do supermercado" e que ninguém era melhor para "detectar flutuações econômicas, pelo orçamento doméstico maior ou menor".
Depois, ao comentar as perspectivas do governo para a melhora do mercado de trabalho, Temer disse que, quando a economia voltar a crescer, a mulher, "além de cuidar dos afazeres domésticos", terá mais oportunidades de emprego. 
O presidente ressaltou também que a formação dos filhos em casa não fica a cargo dos homens, mas das mulheres. "Tenho absoluta convicção, até por formação familiar, por estar ao lado da Marcela (Temer), do quanto a mulher faz pela casa, o quanto faz pelo lar, o quanto faz pelos filhos."
As declarações do presidente foram dadas durante evento organizado pelo Planalto para celebrar o Dia Internacional da Mulher. Ao lado de Temer estavam a primeira-dama, Marcela Temer; as duas únicas ministras do seu governo (há 28 ministérios), Luislinda Valois, de Direitos Humanos; e Grace Mendonça, da Advocacia-Geral da União; a secretária Nacional de Políticas para Mulheres, Fátima Pelaes; e o ministro da Saúde, Ricardo Barros.
A plateia era formada predominantemente por mulheres, muitas delas deputadas.

Tribunal rejeita queixa-crime de Lula contra Sergio Moro

O juiz Sérgio Moro e o ex-presidente LulaTribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), sediado em Porto Alegre, rejeitou nesta quinta-feira a queixa-crime movida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus quatro filhos, Luís Cláudio, Fábio Luís, Sandro Luís e Marcos Cláudio, contra o juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em Curitiba. Os seis desembargadores da 4ª Seção do TRF4 tomaram a decisão por unanimidade.
Segundo o desembargador Sebastião Ogê Muniz, relator da ação, as acusações de Lula a Moro já motivaram outras duas notícias crime contra o juiz, arquivadas pela Justiça a pedido do Ministério Público Federal (MPF). Para Ogê Muniz, um novo processo teria de envolver novas provas, o que não aconteceu. “Não há justa causa para a propositura da ação penal subsidiária com relação à interceptação telefônica, ao levantamento do sigilo e à condução coercitiva”, afirma o desembargador.
Na ação, os advogados de Lula alegam que Moro cometeu abusos de autoridade por ter autorizado a condução coercitiva do ex-presidente, “privando-o de seu direito de liberdade por aproximadamente 6 horas”; pelos mandados de busca e apreensão expedidos contra ele; e pela interceptação e divulgação “indevida” de ligações telefônicas entre Lula e a então presidente Dilma Rousseff, em março de 2016.
O relator entende, no entanto, que não há provas de que os mandados de busca e apreensão e condução coercitiva contra Lula demonstrem intenção de Sergio Moro de fragilizar a imagem do ex-presidente. “Não há qualquer elemento trazido aos autos que demonstre que o juiz Sergio Moro tenha agido com desvio de finalidade”, disse o desembargador, para quem “a autorização da busca e apreensão era adequada, necessária e imprescindível”.
Ogê Muniz ainda ponderou que os mandados foram devidamente fundamentados, considerando indícios de que o petista e seus filhos teriam recebido dinheiro sujo da Petrobras por meio do Instituto Lula e de palestras a empresas envolvidas no petrolão.
Para a procuradora do MPF Cristina Dutra, que deu parecer pela rejeição da queixa-crime, a condução coercitiva não é inédito, sendo “adotada diariamente por magistrados de todo o país, que apenas cumprem sua função junto à sociedade”.
A advogada e mulher de Sergio Moro, Rosângela Wolff Moro, que defendeu o magistrado no processo movido contra Lula, classificou a ação do ex-presidente como uma tentativa de intimidar o Poder Judiciário. Rosângela lembrou uma declaração do petista em uma das ligações interceptadas pela Operação Lava Jato em que ele diz que os juízes “tem que ter medo”.
Ela também ponderou que o ex-presidente tem movido ações cíveis contra procuradores do Ministério Público Federal, delegados da Polícia Federal e veículos de imprensa. “O que se discute aqui é a independência judicial, se os juízes têm liberdade de praticar o Direito ou têm que ficar sujeitos à intimidação”, declarou a advogada.