GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

VIZINHANÇA SOLIDÁRIA - Ação Piloto (Tam. A3 e A4)

"Vizinhança Solidária" - Um programa comunitário de segurança desenvolvido por diversas frentes comunitárias Brasil afora, obtendo notório reconhecimento e apoio por parte das Forças Estaduais e do Poder Público. Em CARAGUÁ (Caraguatatuba - Litoral Norte Paulista / Brasil) o Conseg Caraguá implantou uma ação piloto experimental junto à comunidade da Sociedade Amigos de Bairro do Pontal de Santa Marina, visando avaliar práticas e resultados durante 180 dias contados a partir de 05 de abril de 2016.


Maluf já não está na lista vermelha da Interpol

<p>"Agora, saí da lista vermelha da Interpol. Só falta o papa Francisco me canonizar'', brincou Paulo Maluf.</p>

O nome do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), 84 anos, e de seu filho Flávio já não constam na lista pública de pessoas procuradas pela Interpol, a Organização Internacional de Polícia Criminal.
O gabinete do deputado afirmou que a exclusão foi feita há 1 mês e meio. Maluf diz que a exclusão ocorreu entre “duas e três semanas'' atrás. O deputado não quis revelar como conseguiu que seu nome fosse retirado da lista de procurados internacionais.
A publicação entrou em contato com o deputado que comemorou e fez uma brincadeira: “Estou fora do mensalão, fora do petrolão, fora da Lava Jato, não estou no Panama Papers e votei a favor do impeachment. Agora, saí da lista vermelha da Interpol. Só falta o papa Francisco me canonizar'', disse Maluf.
O deputado também foi questionado se achava justo ser “canonizado'' pelo papa (ser tornado santo da Igreja Católica), e respondeu: “Por tudo que fiz pela cidade de São Paulo, acho que eu mereço [a canonização]''.
“Amanhã [hoje], 12 de abril, completo 49 anos de vida pública. Em 12 de abril de 1967 fui nomeado presidente da Caixa Econômica Federal. Tenho muitos serviços prestados'', destacou Maluf.
Lista da Interpol
O deputado Paulo Maluf foi incluído na lista da Interpol em 19 de março de 2010. O nome dele passou a constar em uma relação que é conhecida como “difusão vermelha''. O deputado poderia ser preso se fosse ao exterior.
Como recorda o blog, a inclusão ocorreu a pedido da Promotoria de Nova York, em decorrência de uma investigação iniciada em 2001. O deputado foi acusado de enviar recursos ilegalmente para o exterior e por desviar dinheiro público no Brasil. Paulo Maluf nega ter cometido irregularidades. “Agora, vou mandar o meu advogado procurar esse juiz em Nova York para explicar tudo'', declarou.

O que Michel Temer tem dentro do paletó?

Ex-governador do Ceará, Cid Gomes, protocolou um pedido de impeachment contra o vice-presidente Michel Temer (foto) (Reuters/Ueslei Marcelino)

“Sr. Presidente. Permita-me, antes de ler o compromisso, que entregue a Vossa Excelência a minha declaração de bens” (veja vídeo abaixo). Foi desta forma, em 29 de dezembro de 1992, que Itamar Franco tomava posse como o presidente da República diante do Congresso Nacional após a renúncia de Fernando Collor em meio ao processo de impeachment.
O gesto de Itamar não fazia parte do protocolo, mas foi simbólico sobre a legitimidade que o político mineiro, alçado à presidência, buscava da sociedade em 1993. Em 2016, entretanto, a Lava Jato assusta Brasília a cada dia e torna tal postura um tanto quanto impensável entre os possíveis sucessores de Dilma Rousseff. Essa pulga atrás da orelha da sociedade – e do mercado – paira como uma nuvem negra sobre aqueles que apostam em um novo governo.
Pedro Pereira Carneiro, diretor e gestor da Patrimonial Asset, se recorda do comportamento dos investidores àquela época, quando era trader no Pactual. “A visão era que Collor estava modernizando o país com privatizações e abertura. Ele parecia mais pró-mercado e, portanto, a bolsa reagia mal ao impeachment. Mas, devido à falta de apoio dele, a reação começou a ser ao contrário porque ele perdeu a legitimidade. O mercado entendeu que era melhor um novo governo”, explica.
“A transição no impeachment do Collor foi bem-sucedida porque ele renunciou”, se recorda Alkimar Moura, professor da Fundação Getúlio Vargas, e ex-diretor de política monetária e de normas do Banco Central em 1994 e que também participou da equipe de preparação do Plano Real. “A grande surpresa foi o presidente Itamar Franco. Ele chamou o Fernando Henrique Cardoso, que montou uma equipe, e forneceu como um sustentáculo. Além disso, teve o apoio que Itamar teve dos partidos”, diz Moura.
Hoje, lembra Carneiro, a diferença é que Dilma Rousseff tem mais apoio partidário do que Collor, que fazia parte do nanico PRN. “A outra incerteza que emerge, no processo atual, é que Itamar não tinha denúncia contra ele e era mais fácil formar um governo de coalizão. Hoje temos a Lava Jato, que deixa as coisas fora de controle”, diz Carneiro. Na sexta-feira, o ex-governador do Ceará, Cid Gomes,protocolou um pedido de impeachment contra o vice-presidente Michel Temer.
Gomes cita a operação Catilinárias, realizada em uma das fases da Lava Jato, onde levantou-se a suspeita que o ex-diretor da OAS Leo Pinheiro fez pagamento de R$ 5 milhões a Temer, conforme sugere mensagens trocadas entre o executivo, hoje condenado, e o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. Outro pedido, feito pelo advogado Mariel Marley Marra, de Minas Gerais, chegou a ser analisado pelo ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), conforme mostrou o vazamento de um voto em que ele aceitava a inclusão de Temer no processo de impedimento em curso contra a presidente Dilma. 
Crise econômica
Afora a discussão política, economistas e investidores se questionam sobre qual será a capacidade de um novo governo mudar o rumo da política econômica do país, que está mergulhado no maior período recessivo de sua história. A participação do Brasil no PIB mundial encolheu de 4,1% em 2011 para 2,2% em 2015.  De acordo projeções do Economist Intelligence Unit, da revista britânica The Economist, em 2017, a fatia cairá a 1,6%.  
“A crise econômica é profunda e é difícil para qualquer presidente resolvê-la. Há pouca evidência que um novo governo teria o apoio necessário para prosseguir com as reformas. Além disso, o escândalo da Petrobras continua a crescer, e é provável que ele também se relacione com o novo governo com o andamento das investigações”, opina Lisa Alexandersson, economista do Nordea Bank. Envolvida pela euforia com o impeachment, a Bolsa subiu 15% no primeiro trimestre.
“Apesar de os mercados estarem especulando sobre o sucesso do processo de impeachment contra Dilma Rousseff, o resultado disso não está claro com Lula ainda sendo o ex-presidente vivo mais popular na história do país”, analisam Eugenio J. Alemán e Erik Nelson, economistas do Wells Fargo. Em 1993, após a mudança de governo, a expectativa da comunidade empresarial melhorou substancialmente, provavelmente por conta da esperança de melhores políticas, pontuam os estrategistas do HSBC André Carvalho, Jaime Aguilera, Francisco Schumacher e Marina Valle, em relatório.
“O mercado de ações disparou 75% nos 12 meses após a renúncia de Collor. A confiança dos empresários melhorou por quatro meses e depois voltou a cair”, avalia o HSBC
A recuperação poderá funcionar como uma faísca para o início de uma recuperação econômica e isso só se sustentará com o retorno real do debate acerca do ajuste fiscal. Porém, como lembra o deputado federal Carlos Marun (PMDB-MS), “o debate está ainda muito concentrado no político”. O partido Rede lança nesta terça-feira (4) uma campanha para pedir novas eleições presidenciais em outubro. A máxima da política "a week is a long time in politics*" (uma semana é muito tempo na política) se encaixa muito bem para momentos de turbulência e disputas partidárias, mas em Brasília uma noite é o suficiente para a capital virar de cabeça para baixo. Além disso, ninguém sabe o que sairá do bolso do paletó de Michel Temer.
Itamar Franco assume a presidência (Trecho do vídeo a partir de 9')
*frase de Harold Wilson, ex-primeiro-ministro da Inglaterra

Diário do Impeachment: apelar ao STF até domingo é a última cartada de Dilma

Crise suprema: se Dilma apelar ao STF para se manter no cargo, causará um tremendo choque entre os 3 Poderes (Reuters/Ricardo Moraes)

A presidente Dilma Rousseff pode recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) para barrar seu impeachment antes mesmo de o plenário da Câmara se pronunciar. A votação está prevista para começar às 14h deste domingo (17), mas observadores não descartam que Dilma apele para a Justiça nos próximos dias, se pressentir que perderá a briga. O problema é que isso não representaria apenas a tão temida judicialização do impeachment. Além de colocar o Supremo numa tremenda saia-justa, a presidente simplesmente poderia não gostar da resposta.
Grosso modo, há duas formas de Dilma apelar ao STF para se salvar. A menos polêmica (se é que se pode dizer assim) é contestar procedimentos adotados pela Câmara para conduzir a votação. Um dos pontos mais estratégicos é a ordem de votação. Em 1992, o então presidente da Câmara, Ibsen Pinheiro, optou pela ordem alfabética para a chamada nominal dos deputados. Agora, seu sucessor, Eduardo Cunha, quer adotar a ordem por Estados, começando pelos do Sul, onde o apoio ao impeachment é forte.
O objetivo seria convencer os indecisos de que o impedimento de Dilma passará por uma diferença razoável e, portanto, não compensa ficar ao seu lado. O governo pode, por exemplo, alegar no STF que a ordem escolhida por Cunha induz o voto dos parlamentares e, portanto, não é válida. Isso paralisaria o processo até que a corte se pronunciasse.
Outro modo de Dilma recorrer à Justiça é contestar o próprio mérito da acusação de que cometeu crime de responsabilidade. Seria o caminho mais radical e, portanto, com maior potencial de aprofundar a crise institucional vivida pelo país. Isto porque o STF seria instado a se posicionar contra ou a favor do Poder Legislativo.
Qualquer que seja a estratégia escolhida pela presidente representaria uma grave interferência de um poder sobre outro. Ou seja: criaria um baita mal estar em Brasília. Há, ainda, a possibilidade nada desprezível de o tiro sair pela culatra: ao ser envolvido nessa trama rococó, o STF pode simplesmente dizer que Dilma não tem razão. Seria a desmoralização final do governo. E aí? A presidente vai encarar?
Veja, a seguir, o que foi destaque no processo de impeachment nesta terça-feira (12):
Bateu... – A presidente Dilma Rousseff aproveitou um evento no Palácio do Planalto para atacar duramente seu vice, Michel Temer, e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, a quem acusou de “chefes do golpe”, mesmo sem citá-los nominalmente. "Vivemos tempos estranhos, de golpe, farsa e traição", afirmou a presidente.
... Levou - O presidente interino do PMDB, senador Romero Jucá (RR), rebateu os ataques feitos por Dilma a Temer e afirmou lamentar que a presidente "esteja perdendo a serenidade" e "tentando culpar outras pessoas pelos desacertos do seu próprio governo".
Tropa de choque - O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, disse que os ministros do PMDB que têm mandato de deputado vão se licenciar dos cargos e retornar à Câmara para votar, no plenário, contra a abertura do processo de impeachment. A votação está prevista para ocorrer no próximo domingo (17).
Puxando a fila 1 - A bancada do PP na Câmara decidiu apoiar o impeachment. O líder do partido na Casa, Aguinaldo Ribeiro (PB), disse que encaminhará favoravelmente à abertura de processo no plenário.
Puxando a fila 2 – Ao desembarcar do governo Dilma, o PP pode ter aberto a porteira para o PSD e o PR. A avaliação é do deputado Pauderney Avelino, líder do DEM na Câmara. Em entrevista a O Financista, o parlamentar afirmou que a oposição já conta com os 342 votos necessários para a aprovar o impeachment.
Puxando a fila 3 - Deputados do PSD devem se reunir na quarta-feira para liberar em definitivo sua bancada para a votação do impeachment, após mal-estar causado pelo posicionamento contrário ao processo durante a votação na comissão especial que tratava do tema.
Assombração – Mesmo ferido pela Lava Jato, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, principal líder do PT e padrinho político de Dilma, continua sendo um fantasma no calcanhar da oposição. O ex-presidenciável do PV (Partido Verde) Eduardo Jorge acredita que Lula teria seu fiel eleitorado ao seu lado e que apenas uma derrota nas urnas poderia decretar o fim da vida política do ex-metalúrgico.
Contagem regressiva 1 – Os líderes dos partidos na Câmara marcaram para as 14h do próximo domingo (17), o início da votação do impeachment.
Contagem regressiva 2 – Pelas contas do presidente da Casa, Eduardo Cunha, o resultado deve ser conhecido por volta das 21h.
Espera - O governo está trabalhando para atrasar a votação do impeachment esperada para domingo (17). A informação é do colunista Lauro Jardim do jornal O Globo. No outro lado, a oposição luta para manter a decisão nesta data.

Espresso da Bolsa: Caixa pode elevar juros do financiamento imobiliário

Caixa: financiamento pode ficar mais caro para compensar pressão na margem de lucro (Caixa Econômica/Divulgação)

A Caixa Econômica Federal não descarta elevar novamente os juros do financiamento imobiliário. A medida seria uma forma de compensar a pressão sobre as margens. Veja as empresas que foram notícia nesta terça-feira (12):
Dinheiro, sempre ele 1 - A Caixa Econômica Federal pode voltar a elevar o juro do financiamento imobiliário neste ano, se necessário, disse o diretor de habitação do banco, Teotônio Rezende. Segundo o executivo, embora não haja previsão de aumento neste momento, a elevação pode acontecer diante da maior pressão sobre as margens do banco provocada pelo uso de recursos mais caros para conceder empréstimos.
Dinheiro, sempre ele 2 - O grande desafio do crédito imobiliário no Brasil é funding, na opinião do diretor executivo de habitação da Caixa Econômica Federal, Teotônio Rezende. "A poupança e o FGTS são importantes instrumentos para viabilizar o acesso à habitação no Brasil, mas precisarão de reforços. Não vamos retomar o que tínhamos antes (na poupança)", afirmou ele, durante o evento Summit Imobiliário, promovido pelo Secovi-SP.
Fogo-amigo - O Tribunal Superior do Trabalho adiou o julgamento previsto para esta terça-feira de ações coletivas movidas por funcionários da Petrobras que trabalham em áreas de risco e questionam o cálculo de suas remunerações. O processo, no caso de uma vitória dos trabalhadores, pode envolver pagamentos de até R$ 11,5 bilhões pela Petrobras, segundo estimativa da própria.
Otimismo - A incorporadora Eztec prevê lançar mais três empreendimentos no primeiro semestrena cidade de São Paulo, embora ainda veja o cenário para o setor imobiliário de forma cautelosa e mantenha o foco na gestão de estoques e distratos.
Universal - A Cielo lançou um aparelho voltado ao varejo que reúne funções de celular inteligente e das conhecidas máquinas de pagamento eletrônico que funciona com um sistema operacional próprio da companhia, mas baseado no Android, do Google.
Fértil - A Vale está preparando em conjunto com a empresa de private equity Apollo uma oferta pelos negócios em nióbio e fosfatos da Anglo American no Brasil, segundo a Reuters. Uma venda dos ativos, usados na produção de fertilizantes, poderia representar cerca de US$ 1 bilhão para a Anglo American.
Juros – A Guararapes, dona da rede de moda Riachuelo, vai pagar juros sobre capital próprio no valor bruto de R$ 2,07 por ação ordinária (GUAR3) e R$ 2,28 por preferencial. (GUAR4). O pagamento começa em 18 de abril.

Homem invade casa de ex-mulher e é preso usando calcinha preta dela


Um homem identificado apenas como Egmar, de 41 anos, teve um dia de fúria um tanto estranho em Lagoa Grande, Minas Gerais. Vizinhos estranharam o barulho em uma casa e chamaram a polícia. Quando a polícia chegou, encontrou o muro danificado, a porta da sala arrombada e Egmar, coitado, usando uma calcinha preta e uma barra de ferro na mão.
Egmar demorou para admitir, mas confessou que aquela era a casa – e a calcinha preta – de sua ex-mulher, de quem havia se separado há 10 dias. Mas ele ainda não estava conformado. A ex-mulher foi encontrada, confirmou a separação, mas negou que Egmar costumasse usar suas calcinhas.

Dono de motel filma clientes por 29 anos e quer ser visto como “pesquisador do sexo”


A história era desconhecida até ser trazida à tona por uma reportagem do mestre do jornalismo Gay Talese na atual edição da revista The New Yorker. Por 29 anos, o dono de motel Gerald Foos assistiu a seus clientes fazendo sexo e indo ao banheiro através de câmeras que colocou no sistema de ventilação das suítes. Depois de assistir, ainda fazia anotações detalhadas das performances, o que o fez argumentar que não seria um criminoso, mas sim um “pesquisador do sexo e observador social”.
O motel Manor House, em Colorado, nos Estados Unidos, foi comprado nos anos 70 para, segundo o que Foos contou a Talese em uma carta enviada ao jornalista em janeiro de 1985, “satisfazer tendências voyeurísticas”. No ano de 1973, por exemplo, ele registrou 183 orgasmos masculinos e 33 femininos. E apenas 3% dos clientes homens brocharam na hora H.
Se você tem qualquer interesse em uma boa história bem escrita e sabe ler em inglês, clique no link do primeiro parágrafo. O livro completo com a história sai em julho de 2016, e deve ser traduzido bem depressa. De qualquer forma, no mínimo, aqui está o relato de uma história surreal.


Cadê a Zoonose de Caraguatatuba?

Alô Zoonoses! Peço por favor que mande um médico veterinário no Terminal Rodoviário para socorrer esse cachorro. 


Homem é preso por não devolver fita de vídeo alugada em 2002



James Meyers, um cidadão de Concord, Carolina do Norte, Estados Unidos, foi preso pelo crime de esquecer de devolver um filme em VHS (não era nem DVD…) alugado em uma locadora de vídeos em 2002. Ele estava de carro, levando a filha para a escola, quando foi parado pela polícia porque uma lanterna do veículo estava queimada. Depois de levar a carteira de motorista de Meyers para verificação, o policial voltou 25 minutos depois com a má notícia: Existia um mandado de prisão contra ele por ter alugado “Fora de casa!” (2001) em fita e nunca ter devolvido. Ainda se fosse algo como “O Poderoso Chefão”…
“Eu pensei que ele estava brincando”, disse Meyers ao Channel 9, canal local. Os policiais acabaram sendo gentis e disseram que ele poderia levar a filha à escola e ir trabalhar, mas apenas se concordasse em ir à delegacia no fim do dia. Chegando lá, Meyers foi algemado e levado ao delegado para esclarecimentos. “Foi a primeira vez que usei algemas na vida”, disse. Detalhe: A locadora sequer existe mais. Ele foi liberado, mas precisará se apresentar para julgamento.

Se não perder nas urnas, Lula será um fantasma para sempre, afirma Eduardo Jorge

Em entrevista a O Financista, Eduardo Jorge não poupou críticas ao governo e a Lula. Sobrou até para Marina Silva (Marcelo Camargo/Agência Brasil/Fotos Públicas)

Há quem aposte que se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva concorresse nas eleições presidenciais novamente, se consagraria nas urnas. A mais recente pesquisa do instituto Datafolha mostra o petista empatado com Marina Silva em todos os cenários apresentados. O ex-presidenciável do PV (Partido Verde) Eduardo Jorge acredita que Lula teria seu fiel eleitorado ao seu lado e que apenas uma derrota nas urnas poderia decretar o fim da vida política do ex-metalúrgico.
“Lula tem seus 15%, 20% garantidos. Eu acho que seria muito bom se ele fosse candidato. Uma eventual derrota seria a verdadeira prova de que o Brasil superou esse falso mito que foi criado nos últimos anos”, disse em entrevista
Às vésperas da votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff, Jorge comentou sobre um eventual desembarque coletivo da base aliada. Nesta terça-feira (12), o PP anunciou o desembarque do governo e pode ser acompanhado por PR e PSD. O rompimento do partido presidido pelo senador Ciro Nogueira (PP) deve enfraquecer ainda mais o PT nos últimos dias de luta para tentar barrar o afastamento da petista. Para o ex-presidenciável do PV, a saída das outras duas legendas é apenas uma questão de tempo.
“É da natureza do PP ser governo. A saída do PP é sinal de que barco do governo está afundando. Se o partido está saindo é porque o governo não tem salvação”, afirmou Jorge. As bancadas do PV na Câmara dos Deputados e no Senado Federal decidiram votar unanimemente a favor do afastamento da petista.
Veja, abaixo, a entrevista na íntegra:
O senhor tem uma posição bastante firme nas redes sociais sobre o impeachment de Dilma. Com tantas simulações destoantes, o senhor aposta no afastamento da presidente?
Eduardo Jorge: O segundo mandato de Dilma ainda não começou. Ela não consegue governar desde que terminou a campanha. O Brasil vem sofrendo as consequências econômicas, sociais e ambientais de praticamente um terço de mandato jogado fora.
Havia várias possibilidades de solução para essa crise da democracia do Brasil. No ano passado, nós do PV considerávamos quatro caminhos: a renúncia, o julgamento de irregularidades via TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o impeachment ou a continuidade desse governo totalmente desvalorizado e enfraquecido.
A questão do impeachment é legal, constitucional. Esse coro de golpe é similar ao liderado por [Fernando] Collor [de Mello] em 1992.
O PV chegou a apresentar uma alternativa a essas opções no ano passado. Por que essa ideia não foi adiante?
Jorge: Em agosto de 2015, apresentamos uma 5ª via: Dilma se desfiliaria do PT, já que supostamente nada lhe atingia pessoalmente, montaria um governo de emergência como o de Itamar [Franco] para fazer um diálogo com a oposição e conseguir encaminhar algumas medidas econômicas necessárias e não interferiria nas investigações da Polícia Federal, nem no andamento das eleições de 2016 e 2018. Essa seria uma solução conciliatória que faria as coisas melhorarem imediatamente.
Ela nem sequer nos deu resposta. Hoje, em 2016, com a denúncia apresentada pelo jurista Hélio Bicudo, um dos ícones da redemocratização do Brasil, o PV decidiu votar a favor da admissibilidade e da saída dela pelo impeachment. Os nossos sete votos na Câmara serão pelo afastamento dela.
Como o senhor enxerga aqueles que estão indecisos até agora? Já não houve tempo suficiente para pensarem sobre o assunto?
Jorge: Isso é natural. Eles têm direito de ponderar. Muitos indicam indecisão, mas já definiram seu voto, só não querem revelar. A tendência é que a oposição atinja os votos necessários para que o processo seja encaminhado para o Senado.
É possível que esses que ainda não anunciaram sua decisão estejam apenas aguardando uma oferta do governo?
Jorge: O governo está leiloando cargos públicos visando sobreviver politicamente. A única finalidade do leilão de cargos é permanecer no poder. Não tem nenhuma finalidade técnica, nenhuma finalidade de defender políticas públicas. Isso é apenas mais uma coisa que o governo atual imita os piores governos que o Brasil já teve.
O PP está desembarcando do governo. PSD e PR podem ir pelo mesmo caminho. Como o senhor encara esse possível desembarque coletivo?
Jorge: É da natureza do PP ser governo. A saída do PP é sinal de que o barco do governo está afundando. Se o partido está saindo é porque o governo não tem salvação. Esse abandono do PP é um péssimo sinal para o governo sobre os próximos dias. A maioria dos parlamentares do PSD e do PR já declarou voto a favor do impeachment. Essa saída é inócua.  
Como o senhor avalia um eventual afastamento do vice-presidente Michel Temer?
Jorge: Se for apresentado um processo que tenha argumentos convincentes, deve ser aprovado também. Ele também está sujeito a investigações constitucionais. Isso já é para depois do processo de Dilma. Vamos dar um passo de cada vez.
Diante do atual cenário, o que seria melhor: impeachment ou uma cassação via TSE?
Jorge: Não tem melhor, nem pior. O que importa é que o que está nas mãos agora é o impeachment. O julgamento via TSE é bem mais demorado, pode não acabar esse ano. Se a chapa de Dilma e Temer for cassada, esperamos que novas eleições sejam convocadas o mais rápido possível.
Se isso acontecer, o senhor virá como candidato novamente?
Jorge: Isso aí é o PV que vai decidir na hora certa. Não sou candidato profissional.
A mais recente pesquisa Datafolha mostra Marina Silva e Lula empatados na liderança da disputa presidencial. O que impede que Marina deslanche e o que ainda sustenta favoritismo do ex-presidente?
Jorge: Ninguém pode prever nada. Começa o jogo do zero. As pesquisas são muito voláteis. Marina tem que mudar muito e se tornar consistente para poder sonhar com a vitória.
E o Lula? Ainda tem fôlego?
Jorge: Lula tem seus 15%, 20% garantidos. Eu acho que seria muito bom se ele fosse candidato porque o mito só pode ser vencido numa eleição. Uma eventual derrota seria a verdadeira prova de que o Brasil superou esse falso mito que foi criado nos últimos anos. Se não perder nas urnas, Lula será um fantasma para sempre. Torço muito que ele participe da próxima eleição para que o brasileiro decida se quer ou não quer ele no governo.

Homem nu invade casa para tomar banho, lavar roupa e usar o Wi-Fi



A xerife do condado de Cherokee, na Georgia, Estados Unidos, Joshua Watkins, contou à WGNtvque um homem de 28 anos, Jarred Lemming, ficou nu, invadiu uma casa e, lá dentro, colocou sua roupa suja para lavar, tomou um banho e ainda usou o Wi-Fi da casa. Os vizinhos chamaram a polícia depois de verem o rapaz pulando a cerca e entrando no imóvel pela portinhola de cães e gatos (acima).
Segundo o xerife, Lemming disse que morava naquela casa té um ano atrás e que ele conhecia o atual dono do imóvel. Ele só não avisou o novo dono porque “não queria incomodá-lo”, disse em depoimento. O peladão foi preso e acusado de invasão.

'Entrarei para história', diz Lula no evento Cultura pela Democracia


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa nesta segunda-feira (11), no Rio de Janeiro, do ato Cultura pela Democracia, com artistas e intelectuais. Estão entre os participantes, os músicos Chico Buarque, Tico Santa Cruz, Beth Carvalho, o teólogo Leonardo Boff, o jurista Joarez Tavares, humorista Gregório Duvivier, entre outros representantes da cultura popular brasileira.  
Lula falou logo após os deputados da Comissão Especial do Impeachment aprovarem o parecer apresentado pelo relator, Jovair Arantes, com 38 a 27. O processo segue para votação no plenário da Câmara. 
O petista iniciou sua fala chamando os participantes de queridos e se desculpa pela perda de voz. Ele recorda do Golpe Militar eclodido em 1964 e que as pessoas conservadoras defendiam os militares. Depois de 23 anos a democracia foi recuperada.  
"Eu disse a Dilma, eu jamais imaginei que a minha geração, que viu o golpe de 64, e a dessa molecada que quis derrubar os militares nas diretas, ver hoje golpista querer tirar uma presidente do poder e que foi eleita democraticamente pelo voto popular. Quem quer tirar Dilma? Temer; Eduardo Cunha; Henrique Eduardo Alves, Padilha, Wellington Franco (ex-governador do RJ). Perdi eleições em 1989, roubado pela Globo e fiquei quieto, em 1994 e fiquei quieto. Perdi em 1998 e como diria o velho Brizola voltei pra casa para lamber feridas. Bastou ganharmos todos os anos depois e eles resolveram mostrar a faceta de uma parte da população que não acredita na democracia. Eles querem governar para apenas 33% da população. 
Aos 70 anos não consigo mais falar a longo prazo, mas queria que eles soubessem: aprendi a andar de cabeça erguida. Eu sei o motivo que eles querem Dilma. Ela me convidou para voltar para o governo em agosto e eu não quis. Agora ela pediu novamente. Dessa vez eu aceitei recuperar o país. O Brasil aprendeu a ser respeitado, passou a gostar de si mesmo. Sou brasileiro e não desisto nunca". 
Eu vou ir para a história como o presidente que mais fez universidades neste país. O que mais fez escolas técnicas, a Dilma e eu", conclui o ex-presidente. 

Mãe destrói celular dos filhos com espingarda por má influência da internet



Uma mulher conhecida no YouTube apenas como “mãe sulista” ficou aparentemente revoltada com a má influência das redes sociais sob seus três filhos adolescentes (dois meninos e uma menina) e usou um método bem excêntrico para dar-lhes uma lição: Pegou uma espingarda e explodiu os celulares deles com um tiro. “Venho denunciar os efeitos que as mídias sociais têm sobre meus filhos, sua desobediência e seu desrespeito”, declarou à câmera antes de apertar o gatilho.
Um tiro foi o bastante para mandar os aparelhos pelos ares, mas ela fez questão de juntá-los novamente e quebrá-los mais ainda com um martelo enorme. Os filhos são filmados durante a ação e respondem com xingamentos e gestos obscenos. O vídeo está abaixo:

Professora que fez sexo com alunos disse que a nota de um deles subiu

Brianne Altice, ex-professora de Utah, nos Estados Unidos, que admitiu a culpa por ter feito sexo com três alunos com idades entre 16 e 17 anos, defendeu-se com uma carta enviada à corte federal. Nela, entre outros detalhes do caso, ela afirma que aconselhou repetidas vez um dos alunos a se comunicar melhor com os pais e “continuar a fazer o melhor na escola”. Segundo ela, enquanto foi sua professora de inglês, no ano de 2013, as notas dele aumentaram.
Ela se declarou culpada por “tocar os genitais” dos três alunos e está cumprindo uma sentença que vai de 2 a 30 anos de prisão, informou o canal NBC4. A carta foi escrita diante de uma nova acusação dos pais à escola onde ela trabalhava.

Homem afirma que vandalizou casa por excesso de música e masturbação

William Timothy Anderson Thomas, de 25 anos, morador da Flórida, deu uma justificativa muito curiosa quando foi preso depois de tentar destruir uma residência. Segundo o boletim de ocorrência, Thomas disse que fez tudo isso porque “ouviu muita música e se masturbou demais”. Por isso, “sentiu vontade de sair e destruir coisas”.
No total dos danos, ele esvaziou o pneu de um trailer e quebrou uma janela da casa, uma placa de imobiliária, um anjinho de jardim e uma caixa de correio. Segundo o canal NBC4, ele foi encontrado pela polícia sem camisa e coberto de terra.
 

Cunha crava placar da comissão do impeachment e vence bolão de deputados


Um grupo de deputados federais resolveu se distrair da tensão da votação do parecer pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, realizada ontem. Eles organizaram um bolão para ver quem acertaria o placar da votação – ou chegaria mais próximo. O vencedor, quem diria, foi o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, do PMDB carioca. Ele não precisou nem da aproximação… Acertou em cheio: 38 votos a favor e 27 contra. Segundo colegas, não houve aposta em dinheiro.
Segundo o jornal O Globo, o placar foi uma projeção otimista para o crescimento da base de apoio da presidente, uma aposta arriscada. Além de Cunha, participaram do bolão os deputados Maurício Quintella Lessa (PR-AL) e Arthur Lira (PP-AL), entre outros. Cunha acompanhou sua vitória – política e na sorte – de seu gabinete. O deputado não fez bolão quando, por 10 votos a 0, foi considerado réu da Operação Lava Jato pelos ministros do Supremo Tribunal Federal, em março deste ano.

Sarney ameaça publicar novo romance se não houver impeachment

Começou a SACANAGEM do poder......


Agora oposição ao governo Dilma, o PMDB está utilizando todas as armas que tem para derrubar a presidente. O novo golpe agora é a ameaça do Senador José Sarney que prometeu publicar um novo romance caso o impeachment de Dilma não aconteça.
A população ficou amedrontada com a ameaça de um novo livro de Sarney nas prateleiras e algumas manifestações contra o impeachment foram suspensas por tempo indeterminado.
Seguindo a onda de ameaças, Michel Temer também prometeu vazar os originais do seu próximo livro de poesias caso não seja empossado presidente.

Lula e Marina lideram as preferências de voto para 2018, diz pesquisa



O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a ex-senadora Marina Silva (Rede) estão liderando a corrida eleitoral para presidente da República em 2018. 
Entre as opções do PSDB (os senadores Aécio Neves e José Serra, o governador Geraldo Alckmin), todas têm demonstrado tendência de queda nas intenções de voto, segundo a Folha de S. Paulo. 
De acordo com nova pesquisa Datafolha, em três dos quatro cenários eleitorais verificados, Lula e Marina estão empatados dentro da margem de erro. Em apenas um, o ex-presidente lidera. 
No cenário de uma disputa entre Lula, Marina e Aécio Neves, por exemplo, o petista tem 21%, a ex-senadora, 19%, e o tucano, 17%. De dezembro de 2015 até agora, Aécio perdeu dez pontos percentuais em suas intenções de voto, enquanto Lula e Marina se mantiveram no mesmo patamar.  
Em todos os cenários testados para 2018, o vice-presidente Michel Temer, que assumiria em caso de impeachment de Dilma Rousseff, aparece com apenas 1% ou 2%. 
Se Temer assumir, no caso de Dilma ser afastada, a pesquisa Datafolha aponta que apenas 16% acreditam que ele faria uma gestão ótima ou boa, mesmo índice do levantamento realizado em março. 
O Datafolha mediu ainda a rejeição eleitoral dos candidatos. Assim como nos últimos levantamentos, o ex-presidente Lula é o mais rejeitado. Não votariam de jeito nenhum nele 53%. Aécio e Temer também apresentam taxas de rejeição em crescimento. 
Não votariam no tucano 33% (eram 23% em fevereiro e 32% em março) e no atual vice-presidente, 27% (eram 21%, em fevereiro, e 23%, em março). A rejeição de Marina é de 20% (em março e em fevereiro, era de 15%).

PRB decide votar pelo impeachment de Dilma

Presidente Dilma Rousseff discursa em Brasília

Até o mês passado no comando do Ministério do Esporte - e ainda com três cargos na cúpula da pasta -, o PRB decidiu nesta terça-feira fechar a questão na bancada de forma unânime e apoiar o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Depois de reunião em Brasília, o presidente do partido, Marcos Pereira, afirmou que todos os 22 deputados do PRB votarão pelo impeachment no domingo. Pereira disse que o partido tomou a decisão porque, segundo ele, ficou comprovado que "houve crime de responsabilidade", durante a tramitação do processo na comissão especial. Na véspera, os dois deputados do PRB haviam votado pela admissibilidade da denúncia.
Dos 22 parlamentares, ainda havia quatro indecisos, segundo o líder Marcos Marinho (BA): Roberto Sales (RJ), Lindomar Garçon (RO), Cléber Verde (MA) e Jony Marcos (SE). O líder da bancada afirmou que não haverá punição.
"Não tem como mais ela estar à frente do país, por causa do crime, e por não ter mais aceitação, pela baixa popularidade. Tivemos a preocupação de ouvir os dois lados na comissão especial, realmente ela cometeu crime de responsabilidade. A aprovação do impeachment está de acordo com a lei. Fora isso, em toda as regiões do país a gente vê que o PT e a presidente não têm mais condições de gerir o país", disse Marinho.

Líder do PT a deputados pró-impeachment: ‘Vocês não terão sossego’

O líder do PT na Câmara, Afonso Florence (BA), fez um pronunciamento nesta segunda-feira na comissão especial do impeachment com críticas à Operação Lava Jato, ao Ministério Público e ao juiz federal Sérgio Moro. "Magistrado não pode jogar para confronto social", afirmou.
Ele também acusou o PSDB e o PMDB de orquestrarem o impedimento da presidente Dilma Rousseff e de golpismo contra o "povo pobre, o bolsa família e o voto popular". "Impeachment sem crime de responsabilidade é traição ao país, ao povo pobre e vocês não vão ter sossego se fizerem isso", ameaçou.
O governo Dilma já espera uma derrota na comissão, mas vai adotar um discurso para tentar minimizar o revés. "Se não sair daqui com dois terços dos votos, a oposição golpista não tem dois terços no plenário da Câmara", disse Florence, em referência aos 342 votos necessários para os deputados autorizarem o processamento e o julgamento de Dilma no Senado Federal.
Afonso Florence, ministro do Desenvolvimento Agrário

PM prende sem-terra com quase R$ 20 mil em frente ao Congresso

Sem terra preso

A Polícia Militar prendeu por volta das 7h30 desta segunda-feira, em frente do Congresso Nacional, um manifestante ligado ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) que portava cerca de 20.000 reais em dinheiro vivo. Ele não soube explicar nem a origem do dinheiro nem o que fazia com os recursos no meio de uma manifestação sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff. O homem foi identificado como José Carlos dos Santos, tem 44 anos e disse que veio de São Paulo para protestar contra a votação do impeachment. Ele já foi liberado da delegacia.
Segundo relatos de policiais, o manifestante fazia parte do acampamento montado na altura do Teatro Nacional, a pouco mais de 1 quilômetro do Congresso. A PM fazia um patrulhamento de rotina, revistando as pessoas que acompanhavam a votação do parecer do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), quando identificou o sem-terra em "atitude suspeita". "Ele estava com o pessoal do MST acampado no Teatro Nacional e estava com mochila quando foi abordado. Com a proximidade do patrulhamento da PM, ele ficou meio nervoso e os policiais resolveram abordá-lo com atitude suspeita", relatou um policial ao site de VEJA. Ele não deu esclarecimentos à PM e foi levado para a 5ª Delegacia de Polícia.
De acordo com policiais que participavam da patrulha, o porte de dinheiro em espécie, ainda que em alta quantidade, não representa, pelo menos em princípio, crime. Mas a PM recolheu o suspeito porque "uma quantia expressiva em lugar público não é comum".
Na delegacia, Santos disse que ganhou o dinheiro em um processo e que guardava os valores com ele por segurança. A PM vai investigar o caso.

'Ou Câmara anula impeachment, ou se vai à Justiça', diz Cardozo

Depois de fazer mais um apelo em defesa da presidente Dilma Rousseff na comissão especial do impeachment, o ministro José Eduardo Cardozo afirmou que a Advocacia-Geral da União (AGU) deverá acionar a Justiça caso a Câmara não anule ilegalidades na apreciação da denúncia.
Em coletiva de imprensa na liderança do Governo, o advogado-geral da União disse que aguardará "o momento oportuno" para recorrer ao Judiciário. Ele sinalizou que vai esperar a votação desta segunda-feira na comissão e a que deve ocorrer no próximo domingo, no plenário da Câmara.
Caso os deputados decidam em plenário autorizar o julgamento da presidente pelo Senado, a AGU vai arguir o cerceamento de defesa no Supremo Tribunal Federal. "Ou a Casa anula o processo, ou se vai à Justiça discutir isso."
O ministro apontou que o vice-advogado-geral da União foi impedido de fazer perguntas nas audiências que acompanhou e que o relatório desfavorável a Dilma cita crimes da Operação Lava Jato, das quais o governo não se defendeu. Ele também alega que os deputados discutiram na comissão a delação premiada do senador e ex-líder do governo Delcídio do Amaral (MS).
Cardozo acusou de parcialidade o relator Jovair Arantes (PTB-GO): "Ele quer o impeachment, tem desejo por impeachment".
O ministro disse que o provável recurso será um mandado de segurança ao Supremo ou Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF). (Felipe Frazão e Marcela Mattos, de Brasília)
O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo - 11/04/2016

Picciani questiona no STF substituição de deputados ausentes em comissão do impeachment

Picciani na Câmara dos Deputados

O líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Leonardo Picciani (RJ), questionou no Supremo Tribunal Federal (STF) a decisão do presidente da comissão especial do impeachment, Rogério Rosso (PSD-DF), de substituir membros titulares do colegiado por suplentes do mesmo bloco partidário na sessão que aprovou parecer favorável ao impedimento da presidente Dilma Rousseff.
No processo, distribuído nesta terça-feira para a ministra Rosa Weber, o advogado de Picciani argumenta que Rosso deveria ter determinado que membros do mesmo partido, não do mesmo bloco partidário, substituíssem os titulares que não compareceram à sessão que aprovou o parecer do deputado Jovair Arantes (PTB-GO).
Picciani argumenta no pedido que a decisão do presidente da comissão especial fere o princípio de proporcionalidade e que, ao contrário do que argumentou Rosso, não segue o mesmo procedimento adotado pela comissão especial que analisou o pedido de impeachment contra o ex-presidente Fernando Collor, em 1992.
"Requer o impetrante... o deferimento de medida liminar... para que seja determinado à presidência da comissão especial... que, no processo de votação do parecer, a ausência de membro titular será suprida por suplente integrante do mesmo partido político", afirma a peça.
O relatório de Jovair foi aprovado na comissão especial por 38 votos a 27. O pedido de abertura de processo de impeachment contra Dilma será votado no domingo no plenário da Câmara. São necessários 342 votos de deputados para autorizar o Senado a instaurar o procedimento de impedimento da petista.

Filho de Bolsonaro reage a assalto e irmãos aproveitam para 'campanha pró-armamento'

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O deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSC) reagiu a uma tentativa de assalto na manhã desta terça-feira (12), na zona oeste do Rio de Janeiro. O parlamentar, que é filho do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), e irmãos do também deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC-SP) e do vereador Carlos Bolsonaro(PP), atirou contra os bandidos.

Flávio Bolsonaro reagiu a uma tentativa de assalto e teria ferido um dos criminosos

Flávio Bolsonaro e o seu segurança, um policial militar, reagiram a uma abordagem na Avenida das Américas, na Barra da Tijuca. De acordo com depoimento prestado pelo parlamentar no 16º Distrito Policial, no mesmo bairro, ele estava em seu carro quando foi alvo de dois bandidos, que trafegavam em uma moto. De dentro do carro, ele atirou contra os marginais.

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“Vimos um assalto no carro ao lado e meu segurança, que é policial militar, saiu do carro para rendê-lo quando o assaltante pegou a arma para atirar nele e eu reagi. Foi um susto”, contou Bolsonaro, em entrevista ao G1. Tanto o deputado estadual quanto o segurança não ficaram feridos. Flávio Bolsonaro afirmou aos policiais, na delegacia, que teria ferido um dos criminosos na troca de tiros. Os dois bandidos acabaram fugindo.
De acordo com informações do jornal O Diaos bandidos não dispararam contra o veículodo deputado estadual, que é pré-candidato à Prefeitura do Rio nas próximas eleições, em outubro. Na Assembleia Legislativa do Estado (Alerj), Flávio Bolsonaro costuma fazer uma defesa veemente dos policiais, assim com faz o seu pai e irmãos – um deles, Eduardo Bolsonaro, é também policial federal.
O delegado Marcos Vinícius, titular do 16º DP, disse que as apurações quanto ao que aconteceu já estão em andamento. Já Flávio Bolsonaro explicou que os próprios policiais se queixaram de dificuldades para investigar a tentativa de assalto.
“O delegado me falou que só não poderia mandar uma viatura agora ao local porque só tem três viaturas e que todas estavam sendo usadas em investigações, depois o pessoal da PM me falou que só têm seis motos aptas para trabalhar em toda área do 31º BPM (Recreio), que é uma área muito grande. É o tipo de situação que poderia ser inibida se tivesse mais policiais motociclistas”.
Nas redes sociais, os irmãos de Flávio Bolsonaro se pronunciaram. Eduardo Bolsonaro disse que o irmão “teve disparados tiros de um assaltante contra si”, reagindo em seguida, uma vez que “felizmente ele tem” uma “arma registrada, tudo legal”. “Porém, infelizmente a maioria dos brasileiros não podem ter sequer um revólver em casa”, continuou – uma crítica direta ao Estatuto do Desarmamento, que pode ser flexibilizado por iniciativa do Congresso.
Já Carlos Bolsonaro, além de criticar uma manchete da imprensa, ironizou o fato dos que “irão dizer” que o seu irmão “atrapalhou o trabalho humilde das vítimas da sociedade que estavam ali ralando para expropriar a burguesia em favor de uma sociedade mais igualitária, os tiros contra o meu irmão foram apenas gritos de socorro”.
Até a publicação desta matéria, o deputado Jair Bolsonaro não havia se pronunciado sobre o assunto.
Crítico da Comissão Nacional da Verdade (CNV), que apurou crimes e abusos dos militares durante a ditadura (1964-1985), Jair Bolsonaro já teve o seu lado 'terrorista' noticiado no fim dos anos 80. Teria ele invocado uma abordagem ao estilo "Riocentro"?