Em pergunta sobre saúde, João Doria,
ex-prefeito de São Paulo, gaguejou para responder, uma vez que protagonizou
diversos ataques à saúde. Na sua primeira resposta, João Doria disse que tem
como projeto para o Estado de São Paulo a abertura de AMAs para poder ampliar o
atendimento básico para a população, entretanto, na sua gestão, Doria foi
responsável pelo fechamento de 108 AMas.
As
AMAs prestam justamente o atendimento mais básico para a população carente, e
ao fechá-las, Doria superlotou toda as Unidades Básicas de Saúde, deixando
grande parte da população pobre de São Paulo totalmente vulnerável.
Outro
ponto que Doria tentou ressalta, foi o falido programa do "Corujão".
O programa que buscava reduzir as filas para realização de exames repassou R$9
milhões de reais para grandes hospitais privados, como por exemplo Albert
Einstein e Sírio Libanês. Entretanto, o SUS continuou deficitário, lotado e com
muitas filas, enquanto Doria permanecia fazendo acordos ao longo de sua gestão
com todas as alas da burguesia.
Além
disso, afirmou que irá introduzir a "telemedicina". Os defensores
dessa verdadeira barbárie contra a saúde afirmam que esse método reduziria
filas e seria uma forma de atendimento de "atenção primária". Atenção
primária são ações de nível de prevenção de doenças, realizadas antes do
desenvolvimento da enfermidade. Esse tipo de atenção tem o objetivo de impedir
que o indivíduo desenvolva a doença. Claramente, alimentação adequada,
exercícios físicos e redução da carga de estresse e carga laboral são
desconhecidas pelos defensores da "telemedicina". Nenhum desses
pontos jamais foi levado em consideração na gestão do tucano, uma vez que foi o
protagonista do escândalo da "ração", produto derivado de restos da
indústria alimentícia, que tentou implementar nas escolas municipais.