O Blog do Guilherme Araújo é um canal de jornalismo especializado em politicas publicas e sociais, negócios, turismo e empreendedorismo, educação, cultura. Guilherme Araújo, CEO jornalismo investigativo - (MTB nº 79157/SP), ativista politico, palestrante, consultor de negócios e politicas publicas, mediador de conflitos de médio e alto risco, membro titular da ABI - Associação Brasileira de Imprensa.
domingo, 18 de setembro de 2016
Catira - Incêndio criminoso ou acidental
É
com tristeza que fotografei os restos do Quiosque do Catira. Por quantas vezes
eu solicitei aos secretários que cedesse este espaço para a SABS – Sociedade de
Amigos do Bairro do Sumaré. Mas na manhã de hoje alguém prestou um grande favor
a maldade e ateou fogo no Quiosque do Catira. Pode ter a certeza de que a
policia será acionada e vamos solicitar uma investigação rigorosa. Vejas as
fotos
com tristeza que fotografei os restos do Quiosque do Catira. Por quantas vezes
eu solicitei aos secretários que cedesse este espaço para a SABS – Sociedade de
Amigos do Bairro do Sumaré. Mas na manhã de hoje alguém prestou um grande favor
a maldade e ateou fogo no Quiosque do Catira. Pode ter a certeza de que a
policia será acionada e vamos solicitar uma investigação rigorosa. Vejas as
fotos
Catira - Incêndio criminoso ou acidental?
É
com tristeza que fotografei os restos do Quiosque do Catira. Por quantas vezes
eu solicitei aos secretários que cedesse este espaço para a SABS – Sociedade de
Amigos do Bairro do Sumaré. Mas na manhã de hoje alguém prestou um grande favor
a maldade e ateou fogo no Quiosque do Catira. Pode ter a certeza de que a
policia será acionada e vamos solicitar uma investigação rigorosa.
Vejas as
fotos:
NOTA DE ESCLARECIMENTO:
Atenção senhores moradores e empresários de Caraguatatuba em
especial do bairro Sumaré. Prestem bem atenção neste informativo, leia com
atenção e COMPARTILHEM...
Candidatos não podem ser presos até dia da eleição A medida é garantida pelo Código Eleitoral e serve para que autoridades policiais ou judiciais não possam cometer eventuais abusos
A partir deste sábado (17), nenhum candidato às eleições municipais marcadas para 2 de outubro pode ser detido ou preso, a não ser que seja pego em flagrante cometendo crime. A medida de proteção é garantida pelo Código Eleitoral e serve para que autoridades policiais ou judiciais não possam cometer eventuais abusos na tentativa de interferir nas disputas pelo voto.
De acordo com o site do governo federal, entre os casos que podem permitir a prisão em flagrante estão incluídos os crimes eleitorais, como a compra de votos. Mesmo se houver prisão ou detenção em flagrante, o candidato deve ser levado imediatamente a um juiz, para que o magistrado avalie no mesmo momento a legalidade do ato.
Em NY, Temer ficará em hotel pago por Dilma Rousseff O peemedebista irá se hospedar no hotel Plaza Athenee
O atual presidente Michel Temer (PMDB) não precisará pagar sua estadia na cidade de Nova York, nos EUA, a partir deste domingo (18). O peemedebista irá se hospedar no hotel Plaza Athenee, onde a conta já está quitada pelo governo brasileiro da então presidente Dilma Rousseff.
Em abril deste ano, Dilma reservou uma suíte no hotel, mas, de última hora, decidiu ficar na casa do embaixador do Brasil na ONU (Organização das Nações Unidas), Antônio Patriota, após ter sido convidada por ele. De acordo com informações o valor que o governo brasileiro tem de crédito no hotel é de US$ 60 mil.
ACREDITEI NESTE SENADOR E AGORA?
Emails sugerem que senador articulou emenda para beneficiar empresa Os e-mails sugerem a inclusão de armários de cozinha da marca, no projeto do programa Minha Casa Melhor
Uma troca de e-mails realizada entre a empresa fabricante de armários de cozinha e uma funcionária do Senado sugerem que o senador Magno Malta (PR-ES) articulou uma emenda no Congresso para beneficiar a empresa 'Itatiaia'.
De acordo com a Folha de S. Paulo, os e-mails sugerem a inclusão de armários de cozinha da marca, no projeto do programa Minha Casa Melhor, lançado em junho de 2013 pela ex-presidente Dilma Rousseff.
O programa dava crédito de R$ 5.000 para beneficiários do Minha Casa, Minha Vida mobiliarem seus imóveis. Inicialmente, previa o financiamento de cama e sofá, por exemplo, deixando de fora os armários de cozinha.
Em agosto desse ano, a Folha de S. Paulo já havia mostrado outros e-mails da direção da firma, que sem dar o motivo, mostra o recebimento de R$ 100 mil por parte de Malta, em 2014, não declarados da Itatiaia, além de ter voado em seu jatinho. Ele nega ter recebido o valor.
Um dos e-mails mostra uma mensagem da auxiliar Ana Paula Guedes Saide, do gabinete de Malta, à Itatiaia, sob o título "Medida Provisória nº 620/2013" - tal MP dava as bases do programa Minha Casa Melhor.
"Cumprimentando-o cordialmente e de ordem do Sr. Hazenclever, encaminho anexo", escreveu a auxiliar.
Hazenclever Cançado é o chefe de gabinete de Malta. Anexada à mensagem havia uma cópia escaneada de uma emenda à MP -assinada pelo ex-senador Gim Argello (PTB-DF), que neste ano viria a ser preso pela Lava Jato.
"Estarão entre os bens de consumo duráveis [...] armários de cozinha de aço ou madeira, no valor máximo de R$ 1.100", propunha a emenda, datada de 18 de junho de 2013. Conforme o site da Câmara, por onde tramitaria a proposta se fosse aprovada no Senado, essa era a data final para a apresentação de emendas à MP 620.
Cunha diz que com investigação, será difícil Moreira ficar Ao classificar Moreira como "o cérebro" da gestão Temer, Cunha disse que o novo plano de concessões "nasce sob suspeição"
O deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) acusou o secretário do Programa de Parcerias de Investimentos, Moreira Franco, homem forte do governo Michel Temer, de estar por trás de irregularidades na operação para financiar obras do Porto Maravilha, no Rio.
Ao classificar Moreira como "o cérebro" da gestão Temer, Cunha disse que o novo plano de concessões "nasce sob suspeição" e deu sinais de que pode atingir o presidente. "Na hora em que as investigações avançarem, vai ficar muito difícil a permanência do Moreira no governo", afirmou, na primeira entrevista exclusiva após perder o mandato.
Ex-presidente da Câmara, Cunha é suspeito de ter cobrado da empreiteira Carioca Engenharia R$ 52 milhões de propina em troca da liberação de verbas do Fundo de Investimento do FGTS (FI-FGTS) para o Porto Maravilha, projeto de revitalização da região portuária. Ele chama a denúncia de "surreal" e aponta o dedo para Moreira.
Cunha também criticou Temer, por "aderir ao programa de quem perdeu a eleição". E prometeu revelar bastidores do processo de impeachment de Dilma Rousseff em livro que lançará no fim do ano. "Vai ser um presente de Natal."
O governo avalia que a denúncia da Lava Jato contra o ex-presidente Lula, na última semana, enfraquece as manifestações "Fora, Temer". O sr. concorda?
Tudo depende do que está motivando a sociedade para o "Fora, Temer". Mas temos um problema: o Michel foi eleito com a Dilma com um programa que ela não cumpriu. E ele também não está cumprindo. Por outro lado, ele aderiu ao programa do PSDB e do DEM, que perderam a eleição. Que o Brasil precisa de reforma previdenciária, trabalhista, não tenho dúvida. Mas é difícil fazer uma coisa muito radical, no meio de um mandato, com alguém sem a legitimidade de estar discutindo isso debaixo de um processo eleitoral.
O sr. acha que o presidente Temer não tem legitimidade?
Ele tem legitimidade. Eu disse que talvez não tenha para um programa radical, contrário àquilo que foi colocado no processo eleitoral. A população aplaudiu porque tirou a Dilma, mas não está satisfeita.
O sr. está dizendo que não queriam Dilma, mas também não querem Temer...
Não querem porque não se sentem representados. Me preocupa um jovem virar para mim na rua, me cumprimentar e dizer: "Parabéns, a gente queria tirar essa mulher, queria tirar o PT, mas não tem por que entubar esse vice".
E o que ele deve fazer?
Acho que tem de ser uma coisa mais light, tentando recuperar aquilo que a Dilma descumpriu, sem movimentos radicais. Uma vez o próprio Michel disse o seguinte: "A presidente não vai conseguir se aguentar com esses índices de popularidade". Só que ele está (em situação) semelhante. Dilma precisava recuperar popularidade. Ele precisa ganhar, porque não tem. O Michel tem de tomar cuidado porque, no fundo, o PSDB quer jogar a impopularidade no colo dele para depois nadar de braçada. Mas quem manda no governo é o Moreira Franco.
Por que o sr. chamou Moreira Franco de eminência parda?
Ele é muito mais do que eminência parda. Moreira Franco, que se diz sociólogo, é o cérebro do governo. Foi ele que articulou a candidatura do genro, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para ser presidente da Câmara, atropelando a base aliada.
Dilma dizia que o sr. era quem mandava no governo interino.
Fica claro hoje que não era. O Moreira Franco era vice-presidente (de Fundos e Loterias) da Caixa, antes do Fábio Cleto, que fez a delação falando de mim. Quem criou o FI-FGTS na Caixa foi o Moreira Franco. Toda a operação no Porto Maravilha foi montada por ele. No programa de privatização, dos R$ 30 bilhões anunciados, R$ 12 bilhões vêm de onde? Do Fundo de Investimento da Caixa. Ele sabe de onde tirar dinheiro. Esse programa de privatização começa com risco de escândalo. Nasce sob suspeição.
Delatores dizem que o sr. recebeu propina na obra do Porto Maravilha. E Fábio Cleto era ligado ao sr., seu braço-direito na Caixa.
Fábio Cleto era ligado à bancada do PMDB e eu desminto qualquer recebimento de vantagem indevida. Acho engraçado quando você pega e fala de delação, citando Porto Maravilha, quando quem conduziu toda a negociação e abertura de financiamento, em conjunto com o prefeito do Rio (Eduardo Paes), foi o Moreira. E agora aparece uma denúncia e é contra mim? Isso é surreal. Quem comandava e ainda comanda o FI (Fundo de Investimento) chama-se Moreira Franco. E lá tem muitos financiamentos concedidos que foram perdas da Caixa. Na hora em que as investigações avançarem, vai ficar muito difícil a permanência do Moreira no governo.
De que perdas o sr. fala?
Uma de que me lembro foi da Rede Energia. Outra foi da Nova Cibe. O uso de energia, na época, teve escândalo grande.
O sr. tem provas em relação a Moreira Franco?
Estou levantando suspeição, em minha defesa, por uma razão muito simples. Há um inquérito instaurado com uma delação do Fábio Cleto em cima de uma operação que foi feita quando Moreira era vice-presidente da Caixa.
Na última semana, o ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, relator da Lava Jato, autorizou a remessa para a Justiça Federal do Paraná da ação em que o sr. é acusado de corrupção por manter contas na Suíça para recebimento de propina da Petrobrás. O sr. tem medo de ser preso?
Medo? Nenhum. Não há provas contra mim. Só se for uma motivação de natureza política. Não se pediu prisão na denúncia apresentada contra o Lula. Por que fariam em relação a mim?
O Ministério Público diz que Lula é o "comandante máximo" da corrupção na Petrobrás, mas o sr. também foi acusado de ser chefe do esquema de propina...
Eu não sei se ele é ou não o comandante máximo, mas o que sempre me deixou estarrecido foi quererem me carimbar como se eu fosse o chefe do esquema. Isso é ridículo. Naquele período de 2006, até 2007, eu estava no grupo do vagabundo daquele (Anthony) Garotinho, numa linha contra o Lula.
O sr. está escrevendo um livro sobre os bastidores do impeachment. Vai revelar conversas comprometedoras?
Não sei se são comprometedoras. Vou contar as reuniões, os diálogos, tudo, doa a quem doer. A conclusão será de quem lê. Quero lançar no fim do ano. Vai ser um presente de Natal.
O sr. sempre foi amigo de Temer, mas agora tem feito ameaças. Auxiliares dele dizem que são bravatas...
Estou ameaçando quem? O distanciamento que existe é porque eu quero. Houve muita hipocrisia. Não há razão para eu manter convivência com um governo que me cassou.
Na sua avaliação, o presidente termina o mandato?
Espero que termine. Desejo sucesso a ele, mas vejo muita dificuldade. Há ainda o risco do julgamento no Tribunal Superior Eleitoral, que pode cassar a chapa. Se levar a julgamento, vai cassar. As provas são irrefutáveis. Pergunto: por que o PSDB não desistiu da ação? Para deixar uma faca no pescoço.
Então o sr. avalia que o PSDB teria de deixar o governo?
Não acho que tenha de colocar o PSDB e o DEM para fora, mas esses dois partidos não podem querer tomar conta do governo na mão grande. É isso que solidifica o discurso do golpe. O País ainda não entrou numa estabilidade política.
E vai entrar?
Acho que vamos nessa situação de empurrar com a barriga até a eleição de 2018.
O que o sr. não faria novamente, se pudesse voltar atrás?
Talvez eu devesse ter sido mais Renan (Calheiros, presidente do Senado) e menos Eduardo Cunha. Renan é jogador, é falso, é dissimulado. Eu meço menos o que vou fazer. Outro erro do qual me arrependo foi ter anunciado o rompimento com o governo Dilma. Eu deveria ter rompido na prática, mas não no verbo.
O sr. vai sair do PMDB?
Por que vou sair do PMDB? Minha guerra não está perdida. Ainda está só começando.
Você tem hábito de estalar os dedos? Saiba o que isto pode causar Os dedos ficam mais grossos? Faz mal para as articulações? Descubra!
Se você é daquelas pessoas que tem o hábito de estalar os dedos das mãos, saiba qual impacto isto gera em suas articulações. As informações são do site Fatos Desconhecidos.
Cientistas da UC Davis Medical Center, Estados Unidos, descobriram que quando estalamos os dedos, o espaço existente entre os ossos se expande e o líquido articular, que também é uma das fontes de nutrição para a cartilagem, se torna insuficiente para preencher a lacuna.
Além disso, o som dos estalos é causado pela liberação rápida desses gases. Isso é o que faz com que as juntas aumentem entre 15% a 20% seu volume. Esses gases contém aproximadamente 80% de dióxido de carbono. E você só conseguirá estalar novamente quando esses gases voltarem para seu devido lugar.
Segundo especialistas que analisaram dedos de pessoas que possuem esse hábito, o movimento articular aumenta sua amplitude logo depois do estalo, isso significa uma espécie de “aquecimento” das articulações, o que torna essa prática uma boa tática preventiva de doenças articulares.
A pesquisa também mostrou que as pessoas que tem esse hábito não possuem as juntas mais grossas, inchaços, nem sofrem de artrite. O que pode desmitificar a ideia de que quem estala os dedos fica com eles mais grossos.
Moro deve analisar denúncia contra Lula na próxima semana Se o juiz aceitar a denúncia, o ex-presidente passará à condição de réu em processo por lavagem de dinheiro e corrupção
A denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve ser apreciada pelo juiz federal Sergio Moro na próxima semana.
Apesar de ter sido oferecida na última quarta-feira (14), a peça acusatória não pôde ser analisada de imediato por Moro porque ele estava em viagem aos Estados Unidos para participar, na quinta (15), de um evento na University of Pennsylvania sobre direito e ética.
O magistrado era um dos principais palestrantes de um simpósio do curso de direito da universidade, chamado "Produzindo Líderes de Caráter e Integridade".
No site do evento, ele é descrito como um juiz "de fama nacional" que "emergiu como um grande líder brasileiro".
Se o juiz aceitar a denúncia contra Lula, o ex-presidente passará à condição de réu em um processo criminal.
O Ministério Público Federal acusa o petista de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá, litoral paulista, e o aponta como o "comandante máximo" do esquema de corrupção na Petrobras.
O ex-presidente já havia sido denunciado pelo Ministério Público Federal em Brasília, sob acusação de obstrução da Justiça, ao supostamente tentar interferir na delação do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró.
Lula nega irregularidades, afirma ser inocente e diz que, caso comprovado contra ele qualquer ato de corrupção, iria a pé até a delegacia.
Ele afirma ser perseguido politicamente pela Lava Jato, e já recorreu à ONU acusando o juiz Sergio Moro de violar direitos e emitir indícios de um juízo de valor desfavorável ao ex-presidente.
Papa diz que corrupção vicia e gera pobreza e exploração Francisco disse que o percurso da vida comporta uma escolha entre duas estradas opostas, a da honestidade e o da desonestidade
Em reflexão feita hoje (18) no Angelus, o papa Francisco comparou a corrupção às drogas, dizendo que quem a pratica pensa que pode parar a qualquer momento, mas na verdade não pode.
“A corrupção vicia e gera pobreza, exploração e sofrimento. Quando, ao contrário, procuramos seguir a lógica evangélica da integridade, da pureza nas intenções e nos comportamentos, da fraternidade, nos transformamos em artesãos de justiça e abrimos horizontes de esperança para a humanidade“, disse o papa, a milhares de fiéis na Praça São Pedro, no Vaticano.
Francisco disse que o percurso da vida comporta uma escolha entre duas estradas opostas, a da honestidade e o da desonestidade. “Não se pode oscilar entre uma e outra, porque se movem sobre lógicas diferentes e contrastantes. É importante decidir qual direção tomar e, a seguir, escolhida aquela justa, caminhar com impulso e determinação, confiando na graça do Senhor e no apoio de seu Espírito.”
Segundo o papa, a mundanidade é manifestada com comportamentos de corrupção, de engano, de opressão, e constitui a estrada mais errante, a estrada do pecado, mesmo se é aquela mais cômoda de ser percorrida. "O espírito do Evangelho, ao contrário, requer um estilo de vida sério e compromissado, marcado pela honestidade, pelo respeito aos outros e pelo senso de dever", afirmou.
TSE deve julgar chapa Dilma-Temer em 2017 Caso a chapa seja cassada, o Brasil teria eleições para presidente
O julgamento da ação que pede a cassação da chapa de Dilma Rousseff e Michel Temer, eleita na disputa presidencial de 2014, deve ocorrer apenas em 2017, disse ontem no Rio o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes. Caso a corte eleitoral decida pela condenação, a Constituição prevê a realização de eleição indireta à sucessão de Temer, que foi efetivado na Presidência após o impeachment de Dilma, no mês passado.
O ministro evitou conjecturar se uma eleição indireta para presidente pelo Congresso Nacional não traria mais "perturbação" para o País. "Não vou dar opinião sobre esse quadro institucional. O Brasil voltou a um quadro de normalidade. Estamos respirando normalmente, tentando trazer o País para o caminho da normalidade", disse.
De acordo com Mendes, a data do julgamento dependerá da conclusão da fase de instrução, em que depõem as testemunhas de defesa e de acusação. "Eu sei que o que preocupa é que se houver um juízo positivo de uma eventual cassação ainda este ano, haveria eleições diretas. Do contrário, eleições indiretas, como determina a Constituição. Mas o futuro a Deus pertence. Vamos aguardar", afirmou o ministro.
Mendes classificou o processo como "peculiar". "Primeiro é preciso julgar, para depois condenar. Não sabemos também se haverá condenação. Temos um processo todo peculiar porque a figura central (a ex-presidente Dilma Rousseff) saiu com o impeachment. Tudo isto dá uma nova configuração ao processo, que terá de ser verificado", complementou.
Ontem, três testemunhas de acusação prestaram depoimento em uma das quatro ações impetradas pelo PSDB que pede a cassação da chapa. Elas foram ouvidas pelo ministro Herman Benjamin, corregedor do TSE no Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ), porque as testemunhas moram na cidade. Também estão marcados depoimentos em São Paulo.
As testemunhas ouvidas foram o ex-gerente de Serviços da Petrobrás Pedro Barusco, o engenheiro e lobista polonês Zwi Skornicki, ex-representante no Brasil do estaleiro Keppel Fels, e o lobista Hamylton Pinheiro Padilha Júnior, que atuava junto à Diretoria Internacional da Petrobrás. A ação tramita em segredo de Justiça.
A defesa da ex-presidente Dilma nega irregularidades, mas defende que, caso a Justiça Eleitoral considere a chapa culpada, Temer também deverá ser responsabilizado. Já a defesa do presidente tenta separar responsabilidades.
Maior seca dos últimos 100 anos provoca mudanças no Ceará João Lúcio Farias de Oliveira diz que os 153 açudes monitorados pelo órgão tiveram recarga média de 890 milhões de metros cúbicos (m³) em cada um dos últimos cinco anos de seca
Desde 1910, o Ceará não passava por uma seca tão severa como a dos últimos cinco anos, revela levantamento feito pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), com base nos volumes de chuva dos últimos 100 anos. Antes desse período de estiagem, somente a seca de 1979 a 1983 havia sido tão grave e longa: a média anual de chuvas registrada na época foi de 566 milímetros (mm). De 2012 a 2016, a média caiu para 516 mm.
A pouca água acumulada nos reservatórios, chuvas abaixo da média histórica, o crescimento da população nas zonas urbanas e o incremento de atividades econômicas no estado são fatores que, aliados, culminam na crise hídrica atual.
Segundo o presidente da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos do Ceará (Cogerh), João Lúcio Farias de Oliveira, os 153 açudes monitorados pelo órgão tiveram recarga média de 890 milhões de metros cúbicos (m³) em cada um dos últimos cinco anos de seca. A média anual histórica do estado é de 4 bilhões de m³. “As reservas foram caindo a cada ano, e temos perdas por evaporação muito altas: chegam a 2 mil milímetros, quando a média pluviométrica do Ceará é de 800 milímetros”, compara.
Oliveira informou que, com o fim da quadra chuvosa deste ano no Ceará (período que vai de fevereiro a maio), a Cogerh elaborou cenários com medidas e decisões necessárias para manter o abastecimento humano e as atividades econômicas no estado, notadamente na região metropolitana de Fortaleza, altamente dependente da Bacia do Rio Jaguaribe (onde fica o Açude Castanhão), que hoje tem 20% menos de água nas torneiras. Dos açudes monitorados pela Cogerh, sete são responsáveis pelo abastecimento da região metropolitana, entre os quais os três maiores reservatórios do estado: Castanhão (capacidade para 6,7 bilhões de m³ água); Orós (1,9 bilhão de m³); e Banabuiú, (1,6 bilhão de m³). De acordo com Orós é considerado reserva estratégica e estava sendo preservado, mas começou a ofertar água para o sistema da região agora em setembro. Atualmente, o Orós conta com 21% do volume útil. O Banabuiú, com 0,58% do total da capacidade, atende hoje somente a demanda local do município, a 220 quilômetros da capital.
Além da limitação da oferta de água para a região metropolitana, Oliveira ressalta as medidas destinadas a gerar novas reservas, como o reúso da água da lavagem dos filtros da Estação de Tratamento de Água Gavião (ETA Gavião), a perfuração de poços na região do Porto do Pecém (vazão estimada de 500 litros por segundo) e a construção de um açude no Rio Maranguapinho, que deverá contribuir com 200 litros de água por segundo.
“Temos condições de chegar à próxima quadra chuvosa com essas ações. Já estamos traçando cenários para o primeiro semestre de 2017 considerando o menor aporte hídrico. Vamos ver o comportamento das chuvas, mas já levamos em conta esses cenários para ver como será a operação dos reservatórios”, diz Oliveira. Ele destaca que as decisões são tomadas a partir de debate com os 12 comitês das bacias hidrográficas do estado, dos quais seis envolvem mananciais que abastecem a região metropolitana.
Mega-Sena acumula e prêmio vai a R$ 32 milhões A quina teve 198 apostas ganhadoras e cada uma vai levar R$ 14.706,29
Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 1.857 da Mega-Sena, com sorteio realizado na noite deste sábado (17), no Rio de Janeiro. O prêmio acumulou e para o próximo sorteio será de R$ 32 milhões, segundo a Caixa Econômica Federal.
As dezenas sorteadas foram: 13 - 23 - 25 - 35 - 52 - 53. A quina teve 198 apostas ganhadoras e cada uma vai levar R$ 14.706,29. Outras 5.600 apostas acertaram a quadra e vão levar R$ 742,81 cada uma.
Como apostar: As apostas podem ser feitas até as 19h (de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país. A aposta mínima custa R$ 3,50.
USP ainda não iniciou instalação de câmeras previstas O uso de videomonitoramento é parte das medidas anunciadas pela universidade no ano passado para conter a série de roubos e furtos
A Universidade de São Paulo (USP) ainda não iniciou a instalação das 650 câmeras de segurança previstas para o Câmpus Butantã, na zona oeste da capital, e para a USP Leste. A promessa era de que estivessem em funcionamento até o fim do ano. A compra ainda está em fase de licitação, e apenas para parte dos equipamentos: 200 na Cidade Universitária e mais 50 na zona leste. Hoje, o câmpus Butantã tem 102 câmeras. Na Faculdade de Direito do Largo São Francisco também havia a previsão de colocar o equipamento, mas não houve avanços.
O uso de videomonitoramento é parte das medidas anunciadas pela universidade no ano passado para conter a série de roubos e furtos, especialmente na Cidade Universitária. Na época, depois de um estudante ter sido baleado em uma tentativa de assalto, em setembro, a instituição acelerou as mudanças e adotou a chamada Polícia Militar Comunitária, que tinha como objetivo fazer ações mais preventivas e de aproximação com a comunidade.
Depois disso, a Cidade Universitária passou a ter a presença de 62 policiais militares - quase o triplo em relação ao início do ano passado -, com idade média de 29 anos. Diferentemente dos guardas universitários, que devem proteger apenas o patrimônio da USP, os PMs também atuam nos crimes que acontecem na região. Neste ano, até agosto, a Superintendência de Prevenção e Proteção Universitária da instituição registrou 21 casos de roubo e 1 sequestro. O número de crimes caiu em relação ao ano passado: no mesmo período, foram 34 roubos e 2 sequestros, segundo dados obtidos pelo Estado.
A USP diz que ainda está sendo feita a infraestrutura para receber as câmeras, mas não informou um novo prazo para que o projeto seja finalizado. O projeto de segurança também prevê reforma na sede da superintendência, mas a mudança foi paralisada porque a empresa responsável quebrou. Um novo contrato foi firmado em agosto e as obras devem ficar prontas somente em 2017.
Entre os alunos, as reclamações são de insegurança para andar à noite, falta de transporte coletivo e de guardas circulando pela universidade. Em nota, a USP ressaltou que o número de guardas universitários não mudou e eles não são responsáveis pelo patrulhamento do câmpus.
Rio vai cobrir gastos de restaurantes populares até o fim do ano O auxílio será garantido até o fim do ano para manter em funcionamento
A prefeitura do Rio de Janeiro anunciou hoje (17) que vai cobrir os custos dos Restaurantes Populares, que são de responsabilidade do governo do estado, para impedir o fechamento de oito unidades. O auxílio será garantido até o fim do ano para manter em funcionamento os restaurantes de Irajá, Madureira, Campo Grande, da Central do Brasil, da Cidade de Deus, Bangu, Méier e Bonsucesso, todos na capital fluminense.
O prefeito Eduardo Paes disse que não se trata de municipalização do serviço, apenas de ajuda financeira. “Tem muita gente que precisa deles para se alimentar todos os dias. Este é um programa que existe há muito tempo e que, por causa da crise do estado, passa por dificuldades. Não vamos pagar a dívida que existe. O governo do estado vai continuar administrando. A diferença é que, a partir de agora, os valores serão pagos pela prefeitura até o fim do ano.”
A prefeitura também pretende ajudar com parte dos custos do café da manhã oferecido pelo governo do estado nas estações da Supervia de Santíssimo e de Campo Grande.
As 16 unidades do Restaurante Cidadão do governo do Rio de Janeiro oferecem cerca de 10 mil cafés da manhã e 23 mil refeições no estado ao preço unitário de R$ 2. Em julho passado, cinco restaurantes Cidadão foram fechados por falta de repasse do governo aos gestores do serviço.
O município já tinha assumido, desde novembro de 2015, os gastos com as bibliotecas parque da cidade e, este ano, os hospitais Albert Schweitzer, em Realengo, e Rocha Faria, em Campo Grande, ambos na zona oeste.
Crimes, religião e política marcam perfil de coronel acusado de estupro Informações sobre o perfil de Chavarry apontavam que ele usava o assistencialismo para ganhar confiança dos moradores de comunidades carentes
Um oficial sem muita prestígio na Polícia Militar do Rio, católico fervoroso, que se mostrava como um grande benfeitor e gostava de holofotes e de política. Esse é o perfil do coronel reformado Pedro Chavarry Duarte, de 63 anos, segundo pessoas que o conhecem. Ainda nos 90, ele teve a reputação manchada por acusações de tráfico de crianças, maus tratos e envolvimento com o jogo do bicho, das quais conseguiu se livrar. Há uma semana, o "currículo" ganhou mais um item: ele foi preso em flagrante, acusado de estupro de vulnerável e corrupção ativa.
Desde o último escândalo, informações sobre o perfil de Chavarry apontavam que ele usava o assistencialismo para ganhar confiança dos moradores de comunidades carentes, para se aproximar das famílias.
Em um dos depoimentos ouvidos na Delegacia da Criança e do Adolescente (DCAV), uma mulher contou que deu um dos filhos para o coronel apadrinhar e permitia que as crianças ficassem com ele. Uma delas, relata, nunca mais voltou para a casa da família.
"Nós tínhamos confiança plena nele. Estamos em choque", relata outra mãe.
Chavarry entrou na PM em dezembro de 1976, após um ano de Curso Preparatório para a Escola de Oficiais, no qual passou em terceiro lugar, e outros três anos de curso de formação, em regime extremamente rigoroso, de acordo com informações do Extra.
"Era um garoto normal, só meio crianção. Sofria muito bullying porque era pequeno, bochechudo e rechonchudo", lembrou um oficial que foi da mesma turma do coronel.
Chavarry nunca teve um cargo de prestígio na PM. Colegas dizem que ele não tinha brilho, nem perfil operacional.
Foi no cargo de presidente da Caixa Beneficente da Polícia Militar, que assumiu no fim de 2010, que Chavarry buscou ter algum prestígio na corporação. Ele já estava em seu terceiro mandato. Tinha gosto pelos holofotes e fazia questão de documentar tudo que fazia. Tentou se eleger vereador, em 1988, e deputado federal, em 2014."Ele sempre gostou muito de ser fotografado e tinha um fotógrafo que andava com ele. Quando acontecia uma solenidade, gostava de ficar perto das autoridades para sair nos retratos. Apesar desse jeito, ele é muito inteligente e falante. Estamos abismados", relata o coronel Edson Gomes Moreira, vice-provedor da Irmandade de Nossa Senhora das Dores da PM.
Além disso, o coronel era religioso e ia à missa às terças, no Quartel-General da polícia, no Centro do Rio.
Durante sua administração da Caixa Beneficente, há suspeitas de que ele desviou verbas públicas e abriu empresas em nome de laranjas. O procedimento será encaminhado a uma promotoria que vai avaliar se cabe abrir inquérito.
A família do coronel não foi localizada pela reportagem do Extra. No prédio onde moram, na Barra da Tijuca, Riode Janeiro, parentes não foram mais vistos desde a prisão de Chavarry e seu advogado não retornou as ligações.
Pedro Chavarry foi preso em flagrante, na noite do último dia 10, com uma criança de 2 anos, nua, em seu carro. Dois dias depois, Thuanne dos Santos Pimenta foi presa, suspeita de ter levado a menina ao oficial.
A situação do coronel pode se complicar mais. A Polícia Civil investiga ainda a denúncia de que ele declarava de funcionários seis vezes maior do que o real na Caixa Beneficente e no Mercadão das Fraldas
Segundo o jornal “O Globo”, o mercadão é nome fantasia de duas empresas com CNPJs diferentes, mas o mesmo endereço: um imóvel da própria Caixa Beneficente. Uma delas está em nome de parentes do coronel, enquanto o O mercadão tem convênio com a Caixa Beneficente.
Medo de morrer faz candidato a prefeito abandonar eleição no RJ
O PSDB queria retomar o poder em Magé, cidade da Baixada Fluminense, nas eleições de outubro, concorrendo à prefeitura. A missão de escolher um nome cabia ao presidente tucano no Estado, o deputado federal Otávio Leite que, há alguns meses, disse ter o "candidato perfeito".
Contudo, de acordo com o candidato escolhido, que preferiu ter seu nome não identificado, desistiu de concorrer pelo PSDB à prefeitura, por medo de morrer. O temor do pré-candidato é coerente. Desde 1997, ao menos 14 pessoas ligadas à política municipal foram assassinadas. Desde novembro do ano passado, em toda a região da Baixada Fluminense, houve 13 homicídios contra vítimas que ocupavam cargos eletivos
O caso que alarmou o tucano desistente, afirma Leite, foi o do vereador Geraldo Gerpe (PSB), 41, morto a tiros dentro do estacionamento da Câmara Municipal. Em meados de julho, a pré-candidata a vereadora Agá Lopes Pinheiro (DEM) foi assassinada quando estava com o marido em um bar no bairro da Barbuda. Os inquéritos estão a cargo da DHBF (Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense).
Noivo morre de câncer duas semanas após seu casamento
Pouco tempo depois de Nicole Wismer, de 22 anos, e Christopher Ford, de 26 anos, terem seu primeiro bebê, o jovem pai foi diagnosticado com um carcinoma epidermóide de boca e garganta. Apesar dos médicos acreditarem na cura na época, ele faleceu esta semana, 19 dias a após seu casamento.
"Eu estava orando para que fosse apenas um pesadelo e que não tivesse acontecido. Infelizmente, aconteceu. Meu coração se foi com ele. Descance em paz, meu amor", escreveu Nicole em sua conta no Facebook.
Novo protesto contra Temer está marcado para este domingo (18)
Uma nova manifestação contra o governo de Michel Temer está marcada para este domingo (18), na Avenida Paulista. O chamado "4° Grande Ato Fora Temer, Diretas Já" está prometido para começar às 14h, em frente ao Masp.
O protesto está sendo organizado pelas frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular. E, ao contrário dos eventos anteriores, desta vez o grupo deve ficar apenas na Paulista, onde artistas como Curumin e Leo Cavalcanti prometem também fazer shows.
Cunha liga aliado de Temer a irregularidades na Caixa
Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, o deputado cassado Eduardo Cunha acusou Moreira Franco, secretário do Programa de Parcerias de Investimentos do governo, de estar por trás de irregularidades que financiaram obras do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro.
Franco é considerado o homem forte do governo de Michel Temer, e foi chamado de "cérebro" da gestão do atual presidente da República pelo ex-presidente da Câmara dos Deputados.
O deputado cassado falou sobre o novo plano de concessões anunciado pelo governonesta semana, no valor de 30 bilhões de reais. Segundo ele, o projeto já "nasce sob suspeição".
A cassação de Cunha foi aprovada na Câmara no último dia 12. Ele é suspeito de ter cobrado 52 milhões de reais da empreiteira Carioca Engenharia em troca da liberação de verbas do Fundo de Investimento do FGTS (FI-FGTS) para o Porto Maravilha.
"O Moreira Franco era vice-presidente (de Fundos e Loterias) da Caixa, antes do Fábio Cleto, que fez a delação falando de mim. Quem criou o FI-FGTS na Caixa foi o Moreira Franco. Toda a operação no Porto Maravilha foi montada por ele. No programa de privatização, dos 30 bilhões de reais anunciados, 12 bilhões vêm de onde? Do Fundo de Investimento da Caixa. Ele sabe de onde tirar dinheiro. Esse programa de privatização começa com risco de escândalo. Nasce sob suspeição", disse Cunha ao jornal.
Segundo Cunha, Franco articulou a candidatura de Rodrigo Maia para ser presidente da Câmara, "atropelando a base aliada". Sobre a suspeita de que ele tenha recebido propina para a obra do Porto Maravilha, Cunha negou ter recebido qualquer "vantagem indevida".
"Acho engraçado quando você pega e fala de delação, citando Porto Maravilha, quando quem conduziu toda a negociação e abertura de financiamento, em conjunto com o prefeito do Rio (Eduardo Paes), foi o Moreira. E agora aparece uma denúncia e é contra mim? Isso é surreal. Quem comandava e ainda comanda o FI (Fundo de Investimento) chama-se Moreira Franco", afirmou ao jornal.
O deputado cassado disse ainda que há muitos financiamentos concedidos que foram perdas da Caixa. "Uma de que me lembro foi da Rede Energia. Outra foi da Nova Cibe. O uso de energia, na época, teve escândalo grande."
Quando perguntado pelo jornal se tinha provas em relação a Moreira Franco, Cunha disse apenas que estava "levantando suspeição", em sua defesa. Ele disse que não tem medo de ser preso. "Não há provas contra mim."
Michel Temer
Sobre o presidente Michel Temer, Cunha disse que ele tem legitimidade, mas "talvez não tenha para um programa radical". Ele disse que a população aplaudiu Temer porque ele tirou a ex-presidente Dilma Rousseff do poder, mas que o povo não está satisfeito.
"Acho que tem de ser uma coisa mais light, tentando recuperar aquilo que a Dilma descumpriu, sem movimentos radicais", disse ao jornal. Ele afirmou que espera que Temer consiga terminar seu mandato, mas que o presidente terá um caminho difícil pela frente.
"Desejo sucesso a ele, mas vejo muita dificuldade. Há ainda o risco do julgamento no Tribunal Superior Eleitoral, que pode cassar a chapa. Se levar a julgamento, vai cassar. As provas são irrefutáveis. Pergunto: por que o PSDB não desistiu da ação? Para deixar uma faca no pescoço."
Cunha reforçou que não pretende deixar seu partido, o PMDB, e afirmou que sua guerra não está perdida. "Ainda está só começando."
'Lula tem contas a pagar', diz João Doria em campanha na zona leste
O candidato pelo PSDB à Prefeitura, João Doria, da Coligação Acelera São Paulo, disse neste sábado, 17, que o ex-presidente Lula tem "contas a pagar". Em campanha na Praça do Forró, em São Miguel Paulista, lado leste da cidade, o tucano foi questionado sobre o que achava da reação irada do petista após ser denunciado criminalmente pela força-tarefa da Operação Lava Jato por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá.
"Eu sou a favor da Justiça. Tudo aquilo que a Justiça faz, com amplo direito de defesa, faz bem feito. (O ex-) presidente Lula tem contas a pagar e vai responder por isso", declarou João Doria.
Ele ressalvou que não estava atacando o PT, "apenas valorizando o trabalho da Justiça".
Indagado sobre declaração de seu rival do PT, o prefeito Fernando Haddad, sobre não ter ido à Cracolândia, mas ter preferido consultar moradores dos Jardins sobre o fechamento da Paulista aos domingos, o tucano foi incisivo e retrucou com críticas ao programa De braços abertos - que o petista implantou para acolher a multidão de flagelados.
"Eu fui até a Cracolândia, sim", afirmou Doria. "Não há o menor sentido na manutenção desse programa. É ruim. O prefeito se ilude. Falam pra ele que é bom, mas ele sabe que não é, não é positivo."
O tucano disse que planeja, se eleito, oferecer aos reféns da droga tratamento clínico adequado e requalificação profissional.
"O programa De braços abertos não funcionou e o prefeito Fernando Haddad sabe disso no íntimo. Ele está defendendo (o programa) porque tem a obrigação de fazer essa defesa."
Indagado sobre o projeto do governo Temer para uma ampla reforma trabalhista, o tucano esquivou-se. "Eu não tenho me manifestado sobre os temas nacionais, apenas sobre temas locais."
Ao ser questionado sobre críticas que a candidata peemedebista Marta Suplicy estaria fazendo a ele por não participar dos debates de interesse nacional, o tucano desafiou. "Primeiro vamos ganhar a eleição, depois vamos tratar dos temas nacionais. Quanto a Marta tenho muito respeito por ela, desejo sempre o bem a ela, mas nós vamos ganhar a eleição. Ela tem que estar preocupada mesmo. Estamos crescendo e crescendo toda semana. Respeito a posição dela, mas as nossas manifestações sobre temas nacionais vamos fazer assim que ganharmos a eleição. Depois disso contem comigo."
Doria e Marta estão próximos na disputa, com ligeira vantagem para a ex-prefeita, no segundo lugar das pesquisas de intenção de voto.
Outra vez ele falou sobre Haddad e criticou o adversário que decretou sigilo sobre as informações do Uber. "Não acho essa uma boa atitude. Tem que ter transparência absoluta, ainda mais num tema como esse, polêmico, que atende ao interesse da população de forma geral. Portanto, deveria ser tratado de forma ampla, transparente, aberta. É um equívoco do prefeito Fernando Haddad."
Sobre o debate promovido pela TV Gazeta, Estadão e Twitter marcado para este domingo, 18, ele adiantou. "Todo debate é intenso, não há debate sem intensidade, ainda mais na medida em que a campanha vai crescendo, vai definindo melhor as posições, as pesquisas vão apontando aqueles que têm mais chances de ir para o segundo turno. A tendência é de que os debates fiquem mais aquecidos, mas eu vou continuar fazendo debates sempre com propostas na área da saúde, da educação, mobilidade urbana, geração de empregos, habitação popular. Esses são os pontos principais que vamos trabalhar amanhã no debate promovido pela Gazeta e pelo jornal O Estado de S. Paulo."
Ao ser questionado sobre um eventual segundo turno, o tucano disse. "Nosso cenário é que estaremos no segundo turno, seja com quem for. Alianças? Ainda não, primeiro vamos ganhar a eleição e, depois, novas coalizões."
Ele disse que os pedidos que mais ouve em suas andanças pela região leste são com relação à saúde, educação, mobilidade urbana, "as três carências mais agudas", seguidos de geração de empregos e oportunidades e habitação popular.
O candidato chegou por volta de 11h15 à Praça Aleixo Monteiro Mafra, este o nome oficial do espaço que virou a Praça do Forró nos idos de 1983, por sugestão do próprio Doria, então secretário municipal de Turismo no governo Mário Covas e criador do programa Ruas de Lazer.
Sob um sol forte, Doria abraçou e beijou moradores do bairro e até fez as pazes com o pastel - no início da campanha ele vinha evitando consumir quitutes e guloseimas para escapar das lentes e das câmaras.
Neste sábado, rendeu-se e, na barraca encoberta pela fritura, aceitou um pastel de piza a R$ 4,50 (pago por correligionários) que lhe foi oferecido por Fernanda Francisca da Silva, a simpática pasteleira de avental vermelho, que dele recebeu carinho e abraço apertadinho.
Acelera Doria!", logo empolgou-se um cabo eleitoral. "Acelera Doria", insistiu.
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