GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Negócios de Carlinhos Cachoeira são investigados desde 1999


Os negócios do empresário e bicheiro Carlinhos Cachoeira são investigados pelo Ministério Público de Goiás desde 1999. A partir da investigação, o MP chegou a ingressar com duas ações na Justiça contra o empresário. Em uma delas, os procuradores pediram o rompimento do contrato da Gerplan, empresa de loterias que era controlada por Cachoeira, com o governo de Goiás.
Na segunda ação, o Ministério Público pediu que a Gerplan suspendesse a exploração de máquinas caça-níqueis. Com base em reclamações trabalhistas de funcionários do jogo, os promotores identificaram os principais banqueiros de bicho e incluíram Cachoeira na lista. A partir daí, o Ministério Público pediu o cancelamento da autorização da Gerplan para explorar loterias.
Segundo um investigador, o governo estadual não apenas ignorou o pedido como prorrogou até 2010 o controle da Gerplan sobre as loterias. O contrato de concessão venceria em 2000. O Ministério Público então recorreu à Justiça.
O Ministério Público suspeitava também que Cachoeira vinha tentando expandir seus negócios para Brasília, Rio de Janeiro e Tocantins. Isto explicaria as supostas doações para as campanhas da então governadora Rosinha Matheus, da ex-governadora Benedita da Silva e do ex-candidato do PT ao governo do Distrito Federal Geraldo Magela.
Um escândalo no centro do poder federal revelou um suposto esquema de corrupção e favorecimento político. Ex-presidente da Loterj nos governos de Anthony Garotinho e Benedita da Silva e até ontem subchefe de Assuntos Parlamentares da Presidência da República, Waldomiro Diniz admitiu à revista "Época" em 2004 ter negociado com o bicheiro Carlinhos Cachoeira R$ 300 mil em doações mensais para as campanhas ao governo do Rio de Rosinha Matheus e de Benedita da Silva, em 2002.
Pela intermediação, Waldomiro Diniz, então presidente da Loterj na gestão de Benedita, pediu comissão de 1%. Na reportagem, a revista reproduziu uma conversa entre Cachoeira e Diniz gravada às escondidas pelo próprio bicheiro em uma de suas empresas no Rio. Na gravação, além de pedir ajuda financeira para as campanhas de Rosinha e Benedita, o ex-presidente da Loterj discute com o bicheiro a alteração do edital para exploração de loterias no Rio.

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