GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Vereador do Rio acusado de homicídio se entrega à Polícia

RIO - O vereador pelo PTB Fausto Loureiro Alves, de 49 anos, acusado pela Polícia de ser o mandante do assassinato do ex-cabo eleitoral Marcelo Siqueira Lopes, em junho do ano passado, entregou-se, no início da tarde desta segunda-feira, na Delegacia de Homicídios, no Rio. O vereador estava foragido da Justiça desde 17 de dezembro, quando teve a prisão decretada pelo 3º Tribunal do Júri.
O político teve a suposta participação no crime descoberta a partir da localização de um telefone celular próximo ao corpo de Marcelo Siqueira. A investigação da Divisão de Homicídios (DH) comprovou que o aparelho perdido pertencia a André Luiz Pontes, o André Macumba que, segundo a Polícia, havia sido contratado pelo vereador para matar o ex-colaborador, em 20 de junho passado.
Marcelo foi assassinado dias após ter se desentendido com Fausto. O ex-cabo eleitoral foi morto a tiros de pistola em frente de casa, na Rua Iruê, em Bento Ribeiro, a poucos metros da casa do vereador. Segundo a DH, Marcelo foi surpreendido por André Macumba, que desceu de uma Fiat Dobló e abriu fogo em sua direção. Na fuga, o matador deixou cair o aparelho celular. A investigação revelou que André Macumba e o vereador conversaram ao telefone nas horas que antecederam a execução do ex-cabo eleitoral.
André Macumba foi preso em agosto, dois meses após o assassinato. Com ele, os policiais da DH encontraram uma carteira de assessor da Câmara Municipal do Rio. O desenvolvimento da investigação apontou Fausto como mandante e revelou ainda a participação de outro homem, que dirigia o Fiat Dobló usado na execução de Marcelo. Autor da denúncia, o coordenador da 1ª Central de Inquéritos do Ministério Público, promotor Homero das Neves, disse que a investigação da DH reuniu uma série de provas técnicas e testemunhos contra os três envolvidos no crime.
Em janeiro, o advogado do vereador, Sidney Costa, chegou a informar que seu cliente havia viajado com a família de férias para o Nordeste e desconhecia a existência do mandado de prisão em seu nome. Sidney acrescentou à época que aconselharia o político a se entregar à Justiça por considerá-lo inocente. Naquela ocasião, Sidney Costa alegou que Fausto Alves estaria sendo vítima de perseguição política e de represálias por parte de ex-assessores, que foram demitidos e teriam testemunhado contra o vereador.
Antes de ocupar uma cadeira na Câmara, Fausto atuou como administrador regional de Marechal Hermes e teve passagens pela Secretaria estadual de Integração e pelo Detran. Seu último cargo antes de disputar uma vaga de vereador foi de assessor comunitário para projetos de reurbanização de favelas da vice-governadoria. Primeiro suplente do PTB, ele assumiu a vaga na Câmara após a vereadora Cristiane Brasil se licenciar para ser secretária especial de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida.
Um mês após a morte do ex-assessor, Fausto escapou de um suposto atentado na ONG que dirige, em Bento Ribeiro. Um homem disparou quatro tiros na direção do político, que momentos antes havia sacado dinheiro de uma agência bancária. Fausto está sujeito a responder processo do Conselho de Ética da Câmara, que pode implicar até a perda do mandato.

Nenhum comentário: