Integrado por cinco policiais e um informante, o grupo de policiais chefiado pelo inspetor Leonardo da Silva Torres, o Trovão, é apontado pela PF como responsável pela venda de pistolas, metralhadoras e fuzis apreendidos em operações policiais para os traficantes Rogério Rios Mosqueira, o Roupinol e Antonio Francisco Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha. De acordo com a investigação, os policiais são acusados ainda de receber do tráfico uma propina mensal de R$ 100 mil.
Segundo o relatório da Polícia Federal, no dia 24 de julho de 2009, durante uma operação no Morro da Coroa, deflagrada pela Delegacia de Combate às Drogas (Dcod), onde Trovão era lotado, foram apreendidos, um fuzil dourado e duas pistolas Glock, calibre nove milímetros. Vinte e quatro horas depois, as pistolas foram vendidas pelos policiais para o traficante Roupinol. O encarregado de intermediar o negócio foi o informante Magno Pereira do Carmo, que está atualmente preso no Presídio Federal de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul.
O mesmo grupo de policiais também é apontado como sendo o responsável pela negociação de uma metralhadora ponto 30. Capaz de derrubar helicópteros, a arma, apreendida em 2009 no Morro da Mangueira, foi vendida para traficantes do São Carlos e da Rocinha. A mesma equipe de policiais também teria participado da apreensão de um fuzil, em 4 de dezembro de 2009, no Morro da Pedreira.
Outro investigado é o PM Carlos Eduardo Nepomuceno Santos, acusado de receber R$ 20 mil mensais para passar informações à Rocinha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário