Prática comum na iniciativa privada, a gratificação por desempenho tem sido adotada com sucesso pelo poder público, como no caso das polícias civil e militar do Rio, que receberão abonos dobrados do governo, por terem superado as metas de redução da violência. A fórmula agora será aplicada a outros 18 órgãos e secretarias este ano, podendo beneficiar mais de 11 mil servidores estaduais ativos. A Prefeitura do Rio e a União, que já contam com planos de metas, têm previsões de expansão das gratificações. O que era exceção está se tornando regra.
Somando o estado e o município do Rio, 15 mil funcionários serão incluídos nos planos de metas este ano. Mas o pagamento das bonificações deve ocorrer só em 2012. A União não tem essa estimativa. No caso do governo estadual, o secretário de Planejamento, Sérgio Ruy Barbosa, explica que vai contratar, em março, uma consultoria para ajudar na criação de uma política global de remunerações dos estados:
— Temos previsão de planos para órgãos e institutos, como o Ipem e o Detran, e o quadro administrativo da Uerj. Pretendemos começar por eles para irmos para outras pastas, como a da Saúde, que exigem planejamento mais detalhado.
A política da União é diferente daquela aplicada no estado. Feita por pontos, ela não é paga em forma de abono anual, mas, sim, incluída na remuneração, sendo que há um mínimo de 30 pontos e um máximo de 100. Até dezembro de 2010, 63 institutos, órgãos e ministérios dos 84 que tinham projetos prevendo a política de gratificação já estavam com a proposta implementada.
— A nossa previsão é a de que, até agosto deste ano, ela estará implementada em 100% — disse a coordenadora geral de Avaliação de Desempenho no Ministério do Planejamento, Simone Velasco.
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