BRASÍLIA - Os ruralistas conseguiram incluir na medida provisória (MP) que trata de incentivos fiscais para indústria automobilística, como um "penduricalho", um artigo que isentava de pagamento de impostos os insumos do agrotóxico glifosato, o mais utilizado nas plantações do país. Mas, depois de um debate intenso, foram derrotados por 220 votos a 156 votos. Essa votação foi um embate entre os setores pró e contra a versão do Código Florestal de Aldo Rebelo (PCdoB-SP). De um lado estavam os ruralistas e, de outro, ambientalistas e setores do governo.
O relator da MP, deputado Moreira Mendes (PPS-RO) é um ruralista e assumiu a inclusão desse artigo estranho ao texto. A emenda é do ex-deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), que não está mais no Congresso.
- Assumo e com força essa emenda. O objetivo é desonerar o produtor rural, que paga muito caro pelo agrotóxico hoje em dia - disse Moreira Mendes.
Alfredo Sirkis (PV-RJ) foi o autor da proposta de excluir esse trecho do texto. Com o apoio do PT e de outros setores da base, os ambientalistas saíram vencedores.
- Essa emenda é uma vergonha, um escândalo. Foi uma vitória contra um setor importante e que tem muito peso - disse Sirkis, que preferiu não comparar a votação desta tarde com a do Código Florestal, ainda sem data para ocorrer.
Votaram a favor da redução dos preços dos agrotóxicos o PSDB, DEM e o PP. Os outros partidos recomendaram o voto contrário, caso do PT, e outros liberaram suas bancadas, como o PMDB. Alguns deputados que discursaram contra os agrotóxicos associaram o benefício fiscal à multinacional Monsanto, que atua no mercado brasileiro.
- É para beneficiar indústrias como a Monsanto - disse Henrique Fontana (PT-RS).
Silvio Costa (PTB-PE) votou a favor dos agrotóxicos e retrucou.
- Não existe bancada da Monsanto aqui não. Existe é bancada de demagogos – disse.
A emenda dos ruralistas suspendia a exigência da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins na importação de insumos e matérias-primas destinados a produção do glifosato. Esse agrotóxico está na mira da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que deverá fazer uma reavaliação de sua aplicação no campo brasileiro.
O relator da MP, deputado Moreira Mendes (PPS-RO) é um ruralista e assumiu a inclusão desse artigo estranho ao texto. A emenda é do ex-deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), que não está mais no Congresso.
- Assumo e com força essa emenda. O objetivo é desonerar o produtor rural, que paga muito caro pelo agrotóxico hoje em dia - disse Moreira Mendes.
Alfredo Sirkis (PV-RJ) foi o autor da proposta de excluir esse trecho do texto. Com o apoio do PT e de outros setores da base, os ambientalistas saíram vencedores.
- Essa emenda é uma vergonha, um escândalo. Foi uma vitória contra um setor importante e que tem muito peso - disse Sirkis, que preferiu não comparar a votação desta tarde com a do Código Florestal, ainda sem data para ocorrer.
Votaram a favor da redução dos preços dos agrotóxicos o PSDB, DEM e o PP. Os outros partidos recomendaram o voto contrário, caso do PT, e outros liberaram suas bancadas, como o PMDB. Alguns deputados que discursaram contra os agrotóxicos associaram o benefício fiscal à multinacional Monsanto, que atua no mercado brasileiro.
- É para beneficiar indústrias como a Monsanto - disse Henrique Fontana (PT-RS).
Silvio Costa (PTB-PE) votou a favor dos agrotóxicos e retrucou.
- Não existe bancada da Monsanto aqui não. Existe é bancada de demagogos – disse.
A emenda dos ruralistas suspendia a exigência da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins na importação de insumos e matérias-primas destinados a produção do glifosato. Esse agrotóxico está na mira da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que deverá fazer uma reavaliação de sua aplicação no campo brasileiro.
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