RIO - O arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta, celebrou, na manhã desta quarta-feira, uma missa em homenagem às vítimas da chacina na escola Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio. A cerimônia, que marca o sétimo dia da tragédia, aconteceu na Rua General Bernardino de Matos, onde fica a escola. Duas mil pessoas assistiram à missa, entre elas a mãe da menina Isabella Nardoni, Ana Carolina Oliveira, assassinada pelo pai e pela madrasta, em 2008, em São Paulo. Alunos do colégio participaram como coroinhas. A celebração foi marcada por muita emoção. O público levou faixas e cartazes em homenagem às vítimas.
Durante a missa, dom Orani Tempesta afirmou que a Escola Municipal Tasso da Silveira "tem que voltar a ser uma escola": - O local tem que se tornar um lugar onde as crianças possam estudar com tranquilidade. Entregamos a Deus todos os pedidos colocados nas manifestações na frente da escola. Após sete dias, como diz a tradição da Igreja Católica, que possamos retomar a vida com novos compromissos.
Dom Orani também frisou que é preciso que as pessoas criem em seu redor um clima de paz e tranquilidade.
O sargento Márcio Alves, que baleou o atirador do ataque à escola foi recepcionado como herói por todos que acompanhavam a missa de sétimo dia. Em seu discurso, o sargento pediu para que as crianças continuassem estudando na escola.
- Aos pais, aos alunos, peço que não abandonem esta escola. Aqui vocês vão encontrar forças para se recuperar disso - disse ele, sendo aplaudido em seguida.
Após a missa, foi realizado um ato ecumênico com a presença de representantes de diversas religiões discursaram, entre eles, o representante do islamismo no Brasil, xeque Jihab Hassan Hammeh. Ele pediu que as pessoas julgassem apenas a índole do atirador, Wellington Menezes de Oliveira. Ele negou qualquer relação do criminoso com o Islã:
- Nunca olhem para a religião do criminoso, olhem para sua índole e o seu caráter. Isso é importante para que não se cometa mais atrocidades. Wellington não tinha qualquer ligação com a religião mulçumana. Hoje em dia, qualquer pessoa pode estudar sobre qualquer religião pela internet.
O ato terminou com a oração de um Pai Nosso em frente ao portão da Tasso da Silveira. A oração uniu representantes do judaísmo, islamismo, protestantismo, religiões afro-brasileiras e outras denominações. Helicópteros da Polícia Militar e do Inea lançaram pétalas de rosas de sobre os presentes.
Na terça-feira, foram divulgados dois vídeo deixados pelo atirador Wellington Menezes de Oliveira, gravados dois dias antes do crime, em que fala dos motivos que o teriam levado a promover o massacre. As imagens, mostradas pelo Jornal Nacional, da TV Globo, mostram o rapaz falando como se estivesse dopado e com um discurso confuso, dizendo que não agiria "exclusivamente pelo que é conhecido como bullying", mas contra pessoas "incapazes de se defender".
Dom Orani também frisou que é preciso que as pessoas criem em seu redor um clima de paz e tranquilidade.
O sargento Márcio Alves, que baleou o atirador do ataque à escola foi recepcionado como herói por todos que acompanhavam a missa de sétimo dia. Em seu discurso, o sargento pediu para que as crianças continuassem estudando na escola.
- Aos pais, aos alunos, peço que não abandonem esta escola. Aqui vocês vão encontrar forças para se recuperar disso - disse ele, sendo aplaudido em seguida.
Após a missa, foi realizado um ato ecumênico com a presença de representantes de diversas religiões discursaram, entre eles, o representante do islamismo no Brasil, xeque Jihab Hassan Hammeh. Ele pediu que as pessoas julgassem apenas a índole do atirador, Wellington Menezes de Oliveira. Ele negou qualquer relação do criminoso com o Islã:
- Nunca olhem para a religião do criminoso, olhem para sua índole e o seu caráter. Isso é importante para que não se cometa mais atrocidades. Wellington não tinha qualquer ligação com a religião mulçumana. Hoje em dia, qualquer pessoa pode estudar sobre qualquer religião pela internet.
O ato terminou com a oração de um Pai Nosso em frente ao portão da Tasso da Silveira. A oração uniu representantes do judaísmo, islamismo, protestantismo, religiões afro-brasileiras e outras denominações. Helicópteros da Polícia Militar e do Inea lançaram pétalas de rosas de sobre os presentes.
Na terça-feira, foram divulgados dois vídeo deixados pelo atirador Wellington Menezes de Oliveira, gravados dois dias antes do crime, em que fala dos motivos que o teriam levado a promover o massacre. As imagens, mostradas pelo Jornal Nacional, da TV Globo, mostram o rapaz falando como se estivesse dopado e com um discurso confuso, dizendo que não agiria "exclusivamente pelo que é conhecido como bullying", mas contra pessoas "incapazes de se defender".
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