O Brasil é pentacampeão do mundo e tem tradição em exportar renomados
jogadores profissionais. A gestão do futebol brasileiro, contudo, ainda é
precária e amadora.
Sobre este assunto, o coordenador de projetos da Fundação Getúlio
Vargas, Pedro Trengouse, apresentou, na tarde de ontem (22), números e
sugestões sobre a Timemania, na Comissão de Turismo e Desporto da Câmara
dos Deputados. A loteria foi criada em 2008 para ajudar os clubes de
futebol a pagar suas dividas com o governo federal.
A partir dos dados divulgados, o deputado federal Romário (PSB-RJ) aproveitou para sugerir que o assunto da divida dos clubes de futebol seja tratado de forma integrada, a partir de uma política publica de esportes para o País, já que o governo federal tornou-se o principal financiador desse importante segmento da sociedade.
Mudanças
Na audiência publica, o representante da FGV, especialista em gestão do esporte, defendeu o fim da Timemania e que um percentual da Mega-Sena seja destinado ao programa de recuperação das dividas dos clubes. "Ao invés de ficar tentando melhorar um prognóstico que não deu certo, acaba com ele, diminui a quantidade de oferta na rede lotérica para valorizar os produtos que lá estão. Vai aumentar também a arrecadação da Mega-Sena e contribuir mais efetivamente para o programa de recuperação das dívidas dos clubes”, disse.
A audiência pública foi proposta pelo deputado Deley (PSC-RJ) para discutir a Timemania. Mas, segundo o deputado fluminense, o abatimento verificado ate agora, em torno de 10% da divida foi insuficiente em relação aos débitos com o fisco, desde 2008, quando começou o plano de recuperação dos clubes. "A renda da Timemania representa atualmente apenas 3% do total arrecadado pela Caixa Econômica nas loterias do Pais. O valor da divida não e revelada pelo governo. Um estudo da FGV para o Ministério do Esporte, no entanto, estima o montante de R$ 3,5 bilhões, aí incluídos todos os débitos, os trabalhistas, inclusive.
Profissionalização
Nesse contexto, o ex-craque da seleção canarinho, o deputado federal Romário (PSB-RJ) voltou a defender sua tese de profissionalização do esporte, pois conhece como poucos os bastidores do futebol. Por isso, questionou os convidados e apresentou propostas para tornar mais eficiente a gestão do setor, diante dos apoios governamentais, que não ocorriam em governos anteriores a 2003.
"Os clubes foram anistiados pelo governo com 50% de desconto das multas na renegociação da divida fiscais e ainda ganharam o prazo de 20 anos para atualizar seus passivos. Mesmo assim, não estão conseguindo honrar o contrato", apontou.
Para Romário, vice-presidente da CTD, a questão é mais ampla do que parece e, de acordo com ele, é preciso ampliar o debate em torno da criação de uma política publica de Estado voltada ao Esporte. "O Brasil precisa investir principalmente no desporto escolar", concluiu.
Solução
A Caixa Econômica Federal realizou estudos para remodelar a Timemania, que ganhará inclusive um novo nome. O anúncio foi feito pelo superintendente nacional de Loteria da Caixa, Gilson César Pereira Braga.
Segundo informou, com alguns ajustes, a Timemania poderá melhorar a sua arrecadação e, com isso, acelerar a quitação dos débitos fiscais de 80 clubes que renegociaram suas dividas com o governo.
“Nós queremos fazer uma loteria muito voltada aos escudos dos times, para que o apostador possa jogar diretamente no seu clube de coração", afirmou o dirigente da setor de loterias da Caixa. Outra ação importante, na opinião do superintendente, seria o engajamento de todos os segmentos envolvidos, entre eles o próprio governo federal, para que possa ser feito o reposicionamento do novo produto junto às torcidas.
Paralelamente, a Comissão de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados terá' uma comissão com representantes do governo, da CBF, dos clubes e federação para apresentar sugestões à Caixa nesse trabalho que desenvolve para a remodelação da Timemania, tornando-a mais atrativa aos apostadores.
A partir dos dados divulgados, o deputado federal Romário (PSB-RJ) aproveitou para sugerir que o assunto da divida dos clubes de futebol seja tratado de forma integrada, a partir de uma política publica de esportes para o País, já que o governo federal tornou-se o principal financiador desse importante segmento da sociedade.
Mudanças
Na audiência publica, o representante da FGV, especialista em gestão do esporte, defendeu o fim da Timemania e que um percentual da Mega-Sena seja destinado ao programa de recuperação das dividas dos clubes. "Ao invés de ficar tentando melhorar um prognóstico que não deu certo, acaba com ele, diminui a quantidade de oferta na rede lotérica para valorizar os produtos que lá estão. Vai aumentar também a arrecadação da Mega-Sena e contribuir mais efetivamente para o programa de recuperação das dívidas dos clubes”, disse.
A audiência pública foi proposta pelo deputado Deley (PSC-RJ) para discutir a Timemania. Mas, segundo o deputado fluminense, o abatimento verificado ate agora, em torno de 10% da divida foi insuficiente em relação aos débitos com o fisco, desde 2008, quando começou o plano de recuperação dos clubes. "A renda da Timemania representa atualmente apenas 3% do total arrecadado pela Caixa Econômica nas loterias do Pais. O valor da divida não e revelada pelo governo. Um estudo da FGV para o Ministério do Esporte, no entanto, estima o montante de R$ 3,5 bilhões, aí incluídos todos os débitos, os trabalhistas, inclusive.
Profissionalização
Nesse contexto, o ex-craque da seleção canarinho, o deputado federal Romário (PSB-RJ) voltou a defender sua tese de profissionalização do esporte, pois conhece como poucos os bastidores do futebol. Por isso, questionou os convidados e apresentou propostas para tornar mais eficiente a gestão do setor, diante dos apoios governamentais, que não ocorriam em governos anteriores a 2003.
"Os clubes foram anistiados pelo governo com 50% de desconto das multas na renegociação da divida fiscais e ainda ganharam o prazo de 20 anos para atualizar seus passivos. Mesmo assim, não estão conseguindo honrar o contrato", apontou.
Para Romário, vice-presidente da CTD, a questão é mais ampla do que parece e, de acordo com ele, é preciso ampliar o debate em torno da criação de uma política publica de Estado voltada ao Esporte. "O Brasil precisa investir principalmente no desporto escolar", concluiu.
Solução
A Caixa Econômica Federal realizou estudos para remodelar a Timemania, que ganhará inclusive um novo nome. O anúncio foi feito pelo superintendente nacional de Loteria da Caixa, Gilson César Pereira Braga.
Segundo informou, com alguns ajustes, a Timemania poderá melhorar a sua arrecadação e, com isso, acelerar a quitação dos débitos fiscais de 80 clubes que renegociaram suas dividas com o governo.
“Nós queremos fazer uma loteria muito voltada aos escudos dos times, para que o apostador possa jogar diretamente no seu clube de coração", afirmou o dirigente da setor de loterias da Caixa. Outra ação importante, na opinião do superintendente, seria o engajamento de todos os segmentos envolvidos, entre eles o próprio governo federal, para que possa ser feito o reposicionamento do novo produto junto às torcidas.
Paralelamente, a Comissão de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados terá' uma comissão com representantes do governo, da CBF, dos clubes e federação para apresentar sugestões à Caixa nesse trabalho que desenvolve para a remodelação da Timemania, tornando-a mais atrativa aos apostadores.
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