GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Bancos da região fecham as portas e aderem à greve nacional

As agências bancárias de todo Litoral Norte aderiram à greve nacional da categoria, por tempo indeterminado, onde os bancários reivindicam aumento de salário e maior participação nos lucros. Agências públicas e privadas estão participando do movimento na região, a greve foi iniciada na manhã de ontem.
De acordo com o Sindicato dos Bancários e Financiários do Estado de São Paulo, Osasco e Região, as agências públicas como Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal do Litoral Norte aderiram 100% ao movimento, e estão com as portas fechadas. Só o autoatendimento está funcionando. Já os bancos privados, como Santander, HSBC, Itaú e Bradesco aderiram parcialmente à greve, e ficam com parte de seu funcionamento diário comprometido.
Na última segunda-feira, os bancários rejeitaram a proposta da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) que prevê aumento real de apenas 0,56%. Já a categoria quer reajuste de 5% acima da inflação.

Os bancários e o Sindicato

O coordenador de atendimento do banco Santander de São Sebastião, Fernando Ramon Altamirano, afirmou que a greve não afetou muito o atendimento da agência pelo fato de ser privada. “Aderimos parcialmente ao movimento, entretanto, se o Sindicato vier aqui na porta nós fechamos. Estamos lutando por um aumento de 12,7%, além do aumento na participação dos lucros. Por enquanto o atendimento está normalizado para toda a população”.
O gerente Fernando, do banco Itaú de São Sebastião afirmou que, até o momento, as agências da cidade não aderiram ao movimento, contudo as de Caraguatatuba já estariam com as portas fechadas. “Ainda não está afetando o atendimento, mas se os bancos não estiverem dispostos a negociar com o Sindicato, a greve pode e vai se prolongar”.
De acordo com a presidente do Sindicato, Juvandia Moreira, após um mês e meio, e cinco rodadas de negociação, os bancos, ofereceram baixo reajuste salarial. “Eles disseram “não” às demais reivindicações como valorização nos pisos, participação maior nos lucros e resultados, melhoria nas condições de trabalho e saúde, mais segurança, mais contratações, o que permitiria melhorar o atendimento nas agências e reduziria o ritmo estressante de trabalho. Sendo assim, os funcionários não aceitaram a proposta de reajuste feita pela Febraban e as agências amanheceram fechadas”.
Juvandia afirmou também que a categoria quer aumento real de 5%, vales alimentação e refeição maiores, e mais contratações para reduzir as filas nas agências e reduzir o ritmo estressante de trabalho. Segundo ela, a próxima assembleia será realizada hoje, às 16h, na Quadra dos Bancários, quando a categoria irá decidir sobre os rumos do movimento. Contudo, os bancos ainda permanecem fechados hoje.

Os mais afetados

Muitos usuários das agências bancárias foram pegos de surpresa pela greve ao encontrarem os bancos públicos com as portas fechadas, ficando impedidos de completar algumas tarefas.
Lucilo Lopes do Nascimento, 46 anos, morador de Ilhabela, contou que procurou a agência do Bradesco em sua cidade, mas não conseguiu efetuar os serviços que necessitava devido à greve. “Quando me deparei com esta situação em Ilhabela, fui procurar atendimento em São Sebastião, o que também foi em vão, pois aqui também houve paralisação. Eu não sabia da greve, e acabei perdendo a viagem”.
Nascimento lamentou a paralisação e mostrou-se indignado com o movimento dos bancários. “Todos nós estamos buscando e lutando por um salário mais justo. Não acho certo, esses profissionais prejudicarem uma nação inteira em detrimento de satisfação pessoal. Infelizmente, o povo brasileiro já está acostumado a ser sempre prejudicado, a gente ainda se surpreende, quando na verdade fatos como estes já fazem parte da nossa realidade. Somos todos tratados como palhaços”.
Sandro Freitas, 29 anos, tentou utilizar os serviços do caixa do Banco do Brasil e não conseguiu. “Não consegui fazer o que eu precisava, me senti bastante prejudicado. Eles tinham que avisar a população com antecedência, para nós podermos nos preparar melhor, e não simplesmente nos fazer de bobos”.

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