O Ministério Público pediu o afastamento da prefeita de São Gonçalo, Aparecida Panisset, por obrigar professores a atuarem no ano passado como cabos eleitorais na campanha de reeleição de seu irmão, o deputado estadual e secretário de Saúde Márcio Panisset. A ação é movida pela promotora Renata Neme Cavalcanti, que acusa os dois irmãos e a secretária de Educação, Keyla Nícia da Silva, por improbidade administativa.
O pedido de liminar foi apresentado ao juiz Alexandre Oliveira Camacho de França, da 2ª Vara Cível, na última quinta-feira. Segundo a denúncia, a prefeitura contratou professores e funcionários em excesso no segundo semestre, durante o período permitido para campanha eleitoral, e os obrigou a trabalhar na campanha de Márcio Panisset, sob pena de exoneração.
— Recebemos a denúncia e conseguimos um informante que nos revelou em qual comitê eleitoral estaria a secretária de Educação. Fomos lá e a flagramos no local, onde também havia listas de endereço de trabalho dos funcionários obrigados a trabalhar na campanha do Márcio Panisset — conta a promotora.
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