SÃO PAULO - O Sindicato dos Metroviários de São Paulo realiza assembleia nesta quinta-feira, na qual será discutida a possibilidade de ser decretada uma greve. A categoria continua em campanha salarial e não conseguiu solucionar o impasse com o governo paulista após reunião realizada com o secretário de Transportes, Jurandir Fernandes.
Neste momento, a diretoria do sindicato está em audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), mas está mantida a possibilidade de os metroviários pararem a partir da meia-noite de hoje. A categoria reivindica um reajuste de 10,79%, conforme o IGP-M. Já o governo, com base no INPC/Fipe, propõe 8%.
Se optarem pela greve, os metroviários vão se somar aos trabalhadores dos trens metropolitanos, que decidiram paralisar todas as linhas hoje um dia depois de operar um serviço parcial. A greve nos transportes provocará grande impacto no trânsito da capital paulista, sobretudo nas marginais Tietê e Pinheiros.
Os trabalhadores do trem reivindicam um aumento real de 5%, mais vale-refeição de R$ 19 por dia e implantação de um novo plano de carreira. A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), no entanto, ofereceu reajuste de 3,27% e vale-refeição de R$ 17 por dia.
(Fernando Taquari | Valor)
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