GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

// ARTIGOS Os nossos véus S. SEBASTIÃO: UMA CIDADE SEM COMANDO Acidentes de consumo: um inimigo oculto A qualificação do ambiente de trabalho Jornalistas diplomados X não-diplomados Da arte de construir uma velhice feliz Newsletter Cadastre-se para receber informações e notícias. Rádio São Sebá - A Mais Gostosa! Índices de homicídio caem no estado de São Paulo e deixam de ser “epidemia”

Pela 1ª vez, SP inicia ano com marca abaixo do considerado não-epidêmico pela OMS
 
Vítima de homicídio em São Sebastião
 













São Paulo – O estado de São Paulo reduziu em 18,95% o número de homicídios dolosos (com intenção) no primeiro trimestre, o que levou a taxa de homicídios, pela primeira vez, a iniciar um ano abaixo de 10/100 mil, patamar que é considerado não epidêmico pela OMS (Organização Mundial de Saúde).
O anúncio foi feito pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) durante entrega de 50 novas viaturas para as Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), na última sexta-feira, 15, na capital.

"Pela primeira vez em toda a série histórica o Estado de São Paulo atende aos índices da OMS, que estabelece que seja abaixo de dez por cem mil habitantes. São Paulo chega a 9,52 no primeiro trimestre", afirmou Alckmin. 

Homicídio doloso teve maior queda























De janeiro a março, foram registrados 992 homicídios dolosos no Estado, contra 1.224 nos primeiros três meses de 2010 - 232 casos a menos. É a menor quantidade de crimes contra a vida registrada num primeiro trimestre, desde 1996, quando começou a série histórica - e também a primeira vez que o número de homicídios de janeiro a março é inferior a 1.000.
São Paulo, quarta maior cidade do planeta, com 11 milhões de habitantes, deu decisiva colaboração para a redução recorde dos homicídios no Estado. Em São Paulo, a diminuição foi de 41,49%, com 156 mortes intencionais a menos. Na Grande São Paulo, os homicídios também recuaram 10,92%, com 31 casos a menos. No interior, a queda foi de 7,98%, com 45 homicídios a menos.
Embora o ideal seja zero homicídio, se mantida nos três próximos trimestres a mesma quantidade de mortes intencionais registradas até março, São Paulo fechará 2011 com 9,52 mortes intencionais por grupo de 100 mil habitantes. Seria a primeira vez na história, que o Estado alcançaria uma média abaixo 10/100 mil, praticada em países desenvolvidos e admitida pela OMS.
Ações articuladas
A redução contínua das mortes intencionais já ultrapassa 70,3% em São Paulo. A taxa de homicídios do Estado, que agora chega à projeção de 9,52/100 mil em 2011, caiu de 35,27/100 mil, em 1999, para 10,47/100 mil, no ano passado. A taxa média anual do Brasil é de 25 homicídios dolosos por 100 mil habitantes.
A Secretaria da Segurança Pública atribui a redução recorde dos homicídios à manutenção de políticas de segurança de recolhimento de armas ilegais, identificação e prisão de criminosos, melhoria da gestão policial, incremento do uso da inteligência policial e investimento em tecnologia da informação.

Prisões podem estar diminuindo mortes

























Todos os 645 municípios do Estado dispõem dos sistemas RDO (Registro Digital de Ocorrências) e Infocrim (Informações Criminais). Todas as regiões do interior e litoral contam com pelo menos um helicóptero Águia da PM. O sistema de radiocomunicação digital equipa viaturas e unidades policiais das cidades polo do interior e litoral, que concentram maior criminalidade.
A sazonalidade no Estado concentra maior número de homicídios no verão e menor no inverno. Em 2010, quatro meses apresentaram taxas de homicídios abaixo de 10/100 mil: junho, julho, agosto e setembro. No começo de 2011, nota-se uma mudança deste padrão sazonal, com significativa redução das mortes intencionais em meses quentes. As tentativas de homicídio retrocederam 9,59% no primeiro trimestre de 2011, comparadas a igual período do ano passado. Foram 1.264 casos, contra 1.398 em 2010 - 134 crimes a menos.
Eficiência policial
As estatísticas da criminalidade mostram maior eficiência da ação policial no primeiro trimestre de 2011. O número de prisões de suspeitos aumentou 6%. As polícias registraram 31.787 prisões, 1.802 a mais que no primeiro trimestre de 2010. Os flagrantes de tráfico de drogas, considerados uma medida da atividade policial, registraram aumento de 19%, com 8.805 casos - 1.429 a mais do que em igual período de 2010. As polícias apreenderam 4.521 armas ilegais de janeiro a março.
Crimes com armas
Três dos cinco crimes cometidos mediante grave ameaça voltaram a cair. Houve 1.633 roubos a menos - queda de 2,94%. Os roubos a banco também diminuíram de 66 para 59 casos - redução de 10,61%. A extorsão mediante sequestro, crime que mantinha patamares mais baixos que a média histórica, voltou a cair, de 25 para 18 casos - sete a menos que no primeiro trimestre de 2010. Depois da queda de 16,5% ao longo de 2010, os latrocínios mantiveram tendência estável, com 75 casos no Estado, contra 73 no primeiro trimestre do ano passado.
Crimes de oportunidade
Entre os crimes de oportunidade, os furtos de veículos, com tendência de queda desde 2000, oscilaram 7,7% para cima. Segundo o governo do Estado, a polícia localizou, recuperou e devolveu aos proprietários 43% dos veículos furtados ou roubados. Nos últimos 10 anos, o risco de furto e roubo de veículos no Estado caiu 55,8%, de 1.891,52/100 mil veículos para 836,11/100 mil. No período, a frota estadual cresceu de 12,4 para 20,2 milhões de veículos.
Atualização
A partir de abril, os dados da criminalidade do Estado de São Paulo passam a ser divulgados mensalmente e por distrito policial no portal da Secretaria da Segurança Pública. As atualizações das estatísticas passarão a ser feitas com maior frequência. Uma tentativa de homicídio que evolui para um homicídio, por exemplo, após uma notificação da unidade policial responsável pela investigação para a CAP, seria atualizada no trimestre seguinte. Agora, com a divulgação mensal, as estatísticas ganham um contorno mais dinâmico.

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