GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Brasileira Petrópolis produzirá cerveja tipicamente alemã




A ideia é investir num segmento que os fabricantes chamam de "super premium", ou seja, cervejas finas que agradam
Foi lançada a primeira cerveja feita no Brasil segundo o tradicional preceito de pureza alemão (Reinheitsgebot). Esse decreto, que vigora desde o século 16 na Baviera, e se tornou lei nacional na Alemanha no início do século passado, só permite o uso de lúpulo, malte e água na fabricação da bebida. A nova cerveja é fruto de uma parceria entre as cervejarias Weltenburger, da Alemanha, e Petrópolis, do Brasil.
A ideia é investir num segmento que os fabricantes chamam de "super premium". São cervejas finas, com um preço mais elevado, e que agradam ao paladar. Uma pesquisa de mercado encomendada pelos fabricantes mostra que, nos últimos três anos, esse setor cresceu 20% no Brasil, enquanto o crescimento da indústria de cervejas ficou em 4%.
Atualmente, o público que aprecia esse tipo de cerveja já encontra o que procura nos produtos alemães. Marcas como Erdinger, Franziskaner, Paulaner, Warsteiner e Weihenstephan podem ser encontradas não só em restaurantes típicos e lojas especializadas, mas também em bares e supermercados.
Por tudo isto, Costa explica que a estratégia de marketing do lançamento da nova cerveja será explorar a tradição que as cervejas alemãs agregam. A Weltenburger foi fundada no ano 1050 num mosteiro na Baviera, e a história de quase mil anos que a marca carrega será enfatizada nas campanhas publicitárias para o Brasil.
A cerveja que chegará aos copos brasileiros não terá apenas marca e história, mas também o sabor típico das cervejas alemãs. Leonhard Resch, cervejeiro-mestre da Weltenburger, é quem garante. Segundo ele, o segredo está na receita e nos ingredientes, que serão os mesmos. Além disso, alguns dos cervejeiros-mestres da Petrópolis também estudaram na Alemanha, onde é exigido um curso específico de ensino superior para exercer esta profissão.
Para Resch, a cerveja produzida no Brasil chega ao consumidor com melhor qualidade do que se fosse importada. "A distância é muito grande entre a Alemanha e o Brasil. Se a cerveja fica muito tempo no transporte entre os dois países, não chega tão fresca ao destino", explicou o cervejeiro-mestre.
Nem mesmo alguns hábitos de consumo que são diferentes nos dos países fazem grande diferença. No Brasil, aprecia-se a cerveja "estupidamente gelada", em temperaturas abaixo de 0ºC, enquanto na Alemanha ela é bebida apenas fria. As comidas típicas de cada lugar também são uma diferença óbvia, mas que não é determinante. "Tudo isso é uma questão de gosto, não existe melhor ou pior", assegurou Resch.

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