Vítimas de abusos sexuais praticados por clérigos, que estão chateadas com o fato de que nenhum prelado de alto escalão da Igreja Católica Romana tenha sido processado por esconder padres, decidiram ir ao Tribunal Penal Internacional (TPI) nesta terça-feira, tentando abrir uma possível investigação do papa Bento XVI e de cardeais por possíveis crimes contra a humanidade. O Vaticano disse que a tentativa é um golpe publicitário “ridículo”.
O Centro para os Direitos Constitucionais, uma organização não governamental sediada em Nova York, entrou com o requerimento em nome da Rede dos Sobreviventes Abusados por Padres, argumentando que a Igreja Católica de Roma manteve um “sistema longo e disseminado de violência sexual” apesar das promessas de que os predadores sexuais seriam afastados e punidos.
A queixa nomeia o papa Bento XVI, parcialmente por seu papel quando comandou a Congregação para a Doutrina e a Fé, a qual em 2001 explicitamente obteve a responsabilidade por supervisionar os casos de abusos; o cardeal William Levada, o qual agora lidera a Congregação; o cardeal Angelo Sodano, secretário de Estado do Vaticano sob o papa João Paulo II; e o cardeal Tarcísio Bertone, o qual agora ocupa esse posto diplomático na Santa Sé.
Advogados das vítimas afirmam que estupros, violências sexuais e torturas são crimes contra a humanidade, tal como esse crimes são descritos no tratado internacional que constitui o TPI. A reclamação também acusa funcionários do Vaticano de criarem políticas que tornaram os abusos permanentes, o que constituiria um ataque contra a população civil de vários países.
Barbara Blaine, presidente da sucursal nos EUA do grupo dos Sobrevivente Abusados por Padres, disse que ir ao TPI foi o último recurso. “Nós tentamos tudo o que podíamos para freá-los e não conseguimos”, disse, a respeito de padres que cometem abusos sexuais. “Se o papa quisesse, eles poderia ter tomado medidas dramáticas, tanto no passado quanto hoje, que protegeriam as crianças agora e no futuro, mas ele se recusou a tomar as ações necessárias”.
O Vaticano não é membro do TPI, o que significa que os promotores do tribunal não têm jurisdição sobre a Cidade do Vaticano. Vale notar que desde que foi criado em 2002, o TPI nunca abriu uma investigação baseado em um pedido semelhante. As acusações de genocídio, crimes de guerra e crimes têm sido comunicadas ao TPI por governos ou pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.
O escritório da promotoria do TPI disse que as provas apresentadas serão estudadas. “Primeiro precisamos analisar se os supostos crimes caem na jurisdição do TPI”, disse em comunicado.
O Centro para os Direitos Constitucionais, uma organização não governamental sediada em Nova York, entrou com o requerimento em nome da Rede dos Sobreviventes Abusados por Padres, argumentando que a Igreja Católica de Roma manteve um “sistema longo e disseminado de violência sexual” apesar das promessas de que os predadores sexuais seriam afastados e punidos.
A queixa nomeia o papa Bento XVI, parcialmente por seu papel quando comandou a Congregação para a Doutrina e a Fé, a qual em 2001 explicitamente obteve a responsabilidade por supervisionar os casos de abusos; o cardeal William Levada, o qual agora lidera a Congregação; o cardeal Angelo Sodano, secretário de Estado do Vaticano sob o papa João Paulo II; e o cardeal Tarcísio Bertone, o qual agora ocupa esse posto diplomático na Santa Sé.
Advogados das vítimas afirmam que estupros, violências sexuais e torturas são crimes contra a humanidade, tal como esse crimes são descritos no tratado internacional que constitui o TPI. A reclamação também acusa funcionários do Vaticano de criarem políticas que tornaram os abusos permanentes, o que constituiria um ataque contra a população civil de vários países.
Barbara Blaine, presidente da sucursal nos EUA do grupo dos Sobrevivente Abusados por Padres, disse que ir ao TPI foi o último recurso. “Nós tentamos tudo o que podíamos para freá-los e não conseguimos”, disse, a respeito de padres que cometem abusos sexuais. “Se o papa quisesse, eles poderia ter tomado medidas dramáticas, tanto no passado quanto hoje, que protegeriam as crianças agora e no futuro, mas ele se recusou a tomar as ações necessárias”.
O Vaticano não é membro do TPI, o que significa que os promotores do tribunal não têm jurisdição sobre a Cidade do Vaticano. Vale notar que desde que foi criado em 2002, o TPI nunca abriu uma investigação baseado em um pedido semelhante. As acusações de genocídio, crimes de guerra e crimes têm sido comunicadas ao TPI por governos ou pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.
O escritório da promotoria do TPI disse que as provas apresentadas serão estudadas. “Primeiro precisamos analisar se os supostos crimes caem na jurisdição do TPI”, disse em comunicado.
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