Em meio à pressão dos opositores para impedir a liberação do registro do Partido Social Democrático (PSD) junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, lançou ontem o braço sindical da nova legenda. De olho na capilaridade dos movimentos sociais e na força das entidades sindicais, Kassab assinou a ficha de filiação de Ricardo Pattah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), considerada a terceira maior central sindical do País. Com a entrada de Pattah - e mais 20 sindicalistas ligados à entidade, além de representantes de movimentos sociais -, Kassab se alia às bases que deram origem ao PT e segue o exemplo do PSDB, que recentemente criou um núcleo sindical para estreitar suas relações com a base dominada até então pelos petistas.
Como presidente da UGT, Pattah comanda 1.013 sindicatos que representam mais de 7 milhões de trabalhadores. No PSD, o sindicalista presidirá o núcleo responsável pelas políticas sociais do partido e terá à disposição 50% dos recursos da sigla provenientes do fundo partidário. “Será uma organização de mobilização, de ação”, explicou Kassab. De acordo com o prefeito, idealizador e presidente nacional do partido, 25% dos recursos do PSD serão destinados à direção executiva e os outros 25% para formação doutrinária, esta última sob a responsabilidade do vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos. “É um passo consistente que o partido dá para ter representatividade. Isso mostra a importância que estamos dando para os movimentos sociais”, comemorou Kassab, ao dar as boas-vindas ao sindicalista.
Até pouco tempo, Pattah orgulhava-se de não ter vínculos com nenhum partido e de presidir uma entidade sindical pluripartidária. Após ser procurado por vários partidos, ele mudou de ideia quando o prefeito de São Paulo ofereceu a coordenação das ações sindicais e sociais, mais duas vagas na executiva nacional da sigla. Pattah argumenta que fora da política, a força da UGT ficava limitada. “As centrais tem um papel importantíssimo, mas se elas não estiverem trabalhando com os entes (Congresso e governos), sempre terão limites para a aprovação de projetos importantes. A participação no mundo político é fundamental”, justificou.
Pattah, que diz não ter interesse em disputar eleição, reclamou à plateia de sindicalistas e representantes do Sindicato dos Comerciários de São Paulo (a maior entidade ligada à UGT) do número reduzido de parlamentares no Congresso ligados à classe trabalhadora e, por essa razão, destacou que projetos de interesse dos trabalhadores não prosperam. Ele defendeu a redução da jornada de trabalho para 44 horas semanais e logo ganhou o apoio de Kassab. “Vamos defender tudo aquilo que for estabelecido pelo partido”, disse o prefeito.
De acordo com Pattah, sua entrada no PSD já rendeu frutos. Ainda neste mês, a UGT deve assinar um acordo de cooperação com a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), presidida pela senadora Kátia Abreu (TO), para qualificação de trabalhadores rurais. “Só o fato de vir para o mesmo partido criou uma sinergia entre as entidades”, relatou.
Com a filiação de Pattah, pelo menos metade da diretoria da entidade atuará no braço sindical do PSD. Um dos dirigentes do Sindicato dos Comerciários (que reúne 470 mil trabalhadores) que era ligado ao PT explicou os motivos que o levaram ao PSD de Kassab. “Eu estava do lado esquerdo e vocês foram capazes de me trazer para o centro”, disse o sindicalista José Gonzaga da Cruz.
Como presidente da UGT, Pattah comanda 1.013 sindicatos que representam mais de 7 milhões de trabalhadores. No PSD, o sindicalista presidirá o núcleo responsável pelas políticas sociais do partido e terá à disposição 50% dos recursos da sigla provenientes do fundo partidário. “Será uma organização de mobilização, de ação”, explicou Kassab. De acordo com o prefeito, idealizador e presidente nacional do partido, 25% dos recursos do PSD serão destinados à direção executiva e os outros 25% para formação doutrinária, esta última sob a responsabilidade do vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos. “É um passo consistente que o partido dá para ter representatividade. Isso mostra a importância que estamos dando para os movimentos sociais”, comemorou Kassab, ao dar as boas-vindas ao sindicalista.
Até pouco tempo, Pattah orgulhava-se de não ter vínculos com nenhum partido e de presidir uma entidade sindical pluripartidária. Após ser procurado por vários partidos, ele mudou de ideia quando o prefeito de São Paulo ofereceu a coordenação das ações sindicais e sociais, mais duas vagas na executiva nacional da sigla. Pattah argumenta que fora da política, a força da UGT ficava limitada. “As centrais tem um papel importantíssimo, mas se elas não estiverem trabalhando com os entes (Congresso e governos), sempre terão limites para a aprovação de projetos importantes. A participação no mundo político é fundamental”, justificou.
Pattah, que diz não ter interesse em disputar eleição, reclamou à plateia de sindicalistas e representantes do Sindicato dos Comerciários de São Paulo (a maior entidade ligada à UGT) do número reduzido de parlamentares no Congresso ligados à classe trabalhadora e, por essa razão, destacou que projetos de interesse dos trabalhadores não prosperam. Ele defendeu a redução da jornada de trabalho para 44 horas semanais e logo ganhou o apoio de Kassab. “Vamos defender tudo aquilo que for estabelecido pelo partido”, disse o prefeito.
De acordo com Pattah, sua entrada no PSD já rendeu frutos. Ainda neste mês, a UGT deve assinar um acordo de cooperação com a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), presidida pela senadora Kátia Abreu (TO), para qualificação de trabalhadores rurais. “Só o fato de vir para o mesmo partido criou uma sinergia entre as entidades”, relatou.
Com a filiação de Pattah, pelo menos metade da diretoria da entidade atuará no braço sindical do PSD. Um dos dirigentes do Sindicato dos Comerciários (que reúne 470 mil trabalhadores) que era ligado ao PT explicou os motivos que o levaram ao PSD de Kassab. “Eu estava do lado esquerdo e vocês foram capazes de me trazer para o centro”, disse o sindicalista José Gonzaga da Cruz.
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