RIO - Até o início da noite de domingo, o esquema de segurança do presidente americano era considerado um sucesso pelo comando brasileiro. Mesmo sendo comunicado, na última hora, pelo serviço secreto americano, sobre as alterações na agenda de Barack Obama dois centros de operações garantiram a segurança dele e de sua família.
( Vídeo: General Sardenberg relata que esquema de segurança está bem-sucedido )
Segundo o coordenador de segurança de área, general de brigada Fernando Lavaquial Sardenberg, a união de todos os órgãos envolvidos na visita foi de extrema importância:
— Tanto em nosso centro de comando, no Forte do Leme, quanto no dos americanos, instalado no Hotel Marriot, em Copacabana, tinha gente nossa e deles. Todo mundo atuou dentro da sua competência: serviço reservado americano, Exército, Marinha, Aeronáutica e as polícias Federal, Civil e Militar. Além disso, o Corpo de Bombeiros e os órgãos da prefeitura, como CET-Rio e Guarda Municipal, trabalharam integrados.
Segundo Sardenberg, a segurança de Obama foi um ensaio das forças que serão usadas durante a Copa, em 2014, e os Jogos Olímpicos, em 2016.
— Foi uma prévia do que o Rio de Janeiro vai viver futuramente. Testamos o Flir, um sistema de imagem térmica no helicóptero da Polícia Civil, que atendeu às expectativas, trazendo imagens em tempo real para nossos telões. Acompanhamos todos os deslocamentos com segurança. Felizmente, não houve nenhum incidente — comemorou o militar.
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