RIO - O Rio coloriu o guarda-roupa de Michelle Obama. Os beges, dourados e telha, desfilados em Brasília, deram lugar aos tons vibrantes logo que a primeira-dama desembarcou, sábado à noite, no Galeão, de saia godê estampada, camiseta azul e cardigã amarelo. No domingo, na Cidade de Deus, o verde-e-amarelo na saia estampada e no conjunto de top e casaquinho, complementados pela gargantilha turquesa e sapatilhas, reforçaram o clima descontraído da visita ao Rio.
( Veja fotos do estilo da primeira-dama dos Estados Unidos )
Michelle, que exibiu vários looks em suas aparições no final de semana, legitimou um estilo personalíssimo, num troca-troca que reafirma a ideia de que não basta sair por aí coberta de grifes para ser considerada ícone de elegância. É preciso ter personalidade, ousadia e altivez, e isso a senhora Obama tem de sobra.
A primeira-dama consegue misturar a pessoa pública e a privada com naturalidade. Tanto que não dá para concluir se é uma imagem política bem calculada ou um autêntico jeito de ser e de se revelar.
Ela é mestre em quebrar regras: dispensa roupas engessadas, terninhos blindados e mostra, sem inibição, o corpo exuberante, como no vestido com paletó, em tons bege e dourado, usado no 1 encontro com a presidente Dilma Rousseff. Depois de deixar o Palácio para assistir uma apresentação de capoeira, Michelle tirou o paletó revelando um bonito modelo drapeado, de um ombro só, sensual na medida certa. O traje sem casaco favoreceu muito a primeira-dama, que sabe tirar partido dos braços bem definidos.
A presidente não ficou atrás. Dilma estava bem com um vestido vermelho de mangas-pétala que lhe deu mais leveza. Porém, o uso do lenço estampado limitou seus movimentos, obrigando-a a ficar com os braços encolhidos.
No Brasil, Michelle exibiu guarda-roupa eclético que, sem dúvida, contribuiu muito para sua popularidade. Ah, e a Marcela Temer, musa do Planalto, alguém viu?
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