Ontem, às 12h, cerca de 200 trabalhadores da empreiteira Schahin Engenharia, que presta serviços para Petrobras, se reuniram em frente à Prefeitura Municipal de Caraguatatuba organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil do Mobiliário e Manutenção Industrial (Sintricom) de São José dos Campos e Litoral Norte. A ação tinha o objetivo de conquistar apoio do prefeito e dos vereadores na luta para obtenção do adicional da periculosidade, sendo então, um aumento de 30% pelos riscos que envolvem os trabalhos realizados por eles. Totalmente paralisada há 10 dias, os 200 funcionários que reivindicam seus direitos que há mais de quatro meses teriam que ter recebido, desde o dia em que o gás entrou em funcionamento nos dutos. “A unidade não foi inaugurada mais está operando”, revelou o presidente do sindicato Marcelo Rodolfo da Costa.
Costa ainda conta, que há dois meses, o Ministério do Trabalho fez vistorias no local, e no relatório apontaram que existem riscos, dando o direito ao adicional de periculosidade. No entanto um laudo feito pela Petrobras indica que no local não existem nenhum tipo de riscos. E em audiência, realizada na última terça-feira, em Campinas, a empresa teria apresentado 5% até o apontamento de um perito e o resultado do legislativo, não assumindo também o aumento de meses anteriores.
Estiveram no local, representantes dos sindicatos de Taubaté e Espírito Santo, que deram apoio ao movimento.
“Tem que gritar onde está doendo. Quem calça botinas são vocês”, palavras pronunciadas pelo representante do Espírito Santo. O intuito daquele movimento era o apoio do prefeito, isso por que segundo o presidente, o prefeito tem que cuidar do seu território. No entanto lembrou que a Câmara estava em recesso. “Aquele vereador que de fato tem compromisso com o povo, não fica em recesso” ressalta.
As palavras de todos representantes eram voltadas a incentivar o trabalhador e chamar a atenção para as reivindicações. “Onde a Petrobras cria uma unidade faz essas palhaçadas”, conta.
Nessa semana o Imprensa Livre publicou uma matéria referente à greve, nela além de relatar os problemas dos trabalhadores, havia todos os lados envolvidos. Em contato com a Petrobras, ela informou apenas que a paralisação continua e que a greve não estaria prejudicando o andamento das obras de expansão do gasoduto, visto que se trata de obra de expansão, com prazos de quatro a cinco anos para ser concluída.
Nela, Schahin afirmou que acredita que o adicional exigido pelo sindicato está em desacordo com a legislação trabalhista e de segurança do trabalho. E que a greve é ilegal. A reportagem entrou em contato com a empresa Schahin, mas até o fechamento da matéria não obteve a resposta.
Os trabalhadores
Segundo os trabalhadores, muitos fazem viagens para chegar ao local do trabalho, deixando mulheres e filhos em outras cidades, “tudo para dar uma vida adequada aos seus dependentes”, enfatiza os trabalhadores. Outros, conforme relatos, encaram as mudanças e trazem a família para viver na cidade.
Isso acontece, com o soldador da terceirizada, que não quis se identificar. Ele mora em Caraguatatuba há mais de dois anos e trouxe sua mulher e três filhos do Mato Grosso do Sul. Atualmente trabalha dentro do galpão e faz outros tipos de serviços lá dentro. “Sou soldador, mas faço montagens. Em alguns lugares existe mecânico soldador, mas na terceirizada não”, explica. Para o C.M., 31 anos, que há mais de dois trabalha de mecânico, riscos existem há muito tempo. “Existe armazenamento de combustível, a voltagem das máquinas que fazem escavação é alta, os túneis chegam a ter mais de 50°C, levanta muita fumaça e pó e já foi usado explosivo para abrir os túneis”, explica.
Ele, ainda informa que se fala em risco com a chegada do gás. “Para chegar nesse processo houve muitos riscos”, conta. Para Gilberto Vieira Rosa, 35 anos, que há nove meses trabalha como pedreiro, por ser espaço confinado, precisar usar cilindros de oxigênio, e muitos dos trabalhadores realiza cursos para segurança antes de iniciar o serviço, indica que a empresa sabe dos riscos expostos.
Prefeitura
Depois de 40 minutos de protesto, os manifestantes chamaram representantes do movimento ao gabinete da prefeitura. O presidente do Sindicato e mais quatro trabalhadores participaram da conversa. Depois de 10 minutos voltaram e anunciaram a todos, que o prefeito Antonio Carlos não estava no momento, porém informaram que vão marcar uma reunião com os responsáveis da empresa. Mas o presidente ressalta que se não houver atendimento, eles novamente irão se movimentar.
Costa ainda conta, que há dois meses, o Ministério do Trabalho fez vistorias no local, e no relatório apontaram que existem riscos, dando o direito ao adicional de periculosidade. No entanto um laudo feito pela Petrobras indica que no local não existem nenhum tipo de riscos. E em audiência, realizada na última terça-feira, em Campinas, a empresa teria apresentado 5% até o apontamento de um perito e o resultado do legislativo, não assumindo também o aumento de meses anteriores.
Estiveram no local, representantes dos sindicatos de Taubaté e Espírito Santo, que deram apoio ao movimento.
“Tem que gritar onde está doendo. Quem calça botinas são vocês”, palavras pronunciadas pelo representante do Espírito Santo. O intuito daquele movimento era o apoio do prefeito, isso por que segundo o presidente, o prefeito tem que cuidar do seu território. No entanto lembrou que a Câmara estava em recesso. “Aquele vereador que de fato tem compromisso com o povo, não fica em recesso” ressalta.
As palavras de todos representantes eram voltadas a incentivar o trabalhador e chamar a atenção para as reivindicações. “Onde a Petrobras cria uma unidade faz essas palhaçadas”, conta.
Nessa semana o Imprensa Livre publicou uma matéria referente à greve, nela além de relatar os problemas dos trabalhadores, havia todos os lados envolvidos. Em contato com a Petrobras, ela informou apenas que a paralisação continua e que a greve não estaria prejudicando o andamento das obras de expansão do gasoduto, visto que se trata de obra de expansão, com prazos de quatro a cinco anos para ser concluída.
Nela, Schahin afirmou que acredita que o adicional exigido pelo sindicato está em desacordo com a legislação trabalhista e de segurança do trabalho. E que a greve é ilegal. A reportagem entrou em contato com a empresa Schahin, mas até o fechamento da matéria não obteve a resposta.
Os trabalhadores
Segundo os trabalhadores, muitos fazem viagens para chegar ao local do trabalho, deixando mulheres e filhos em outras cidades, “tudo para dar uma vida adequada aos seus dependentes”, enfatiza os trabalhadores. Outros, conforme relatos, encaram as mudanças e trazem a família para viver na cidade.
Isso acontece, com o soldador da terceirizada, que não quis se identificar. Ele mora em Caraguatatuba há mais de dois anos e trouxe sua mulher e três filhos do Mato Grosso do Sul. Atualmente trabalha dentro do galpão e faz outros tipos de serviços lá dentro. “Sou soldador, mas faço montagens. Em alguns lugares existe mecânico soldador, mas na terceirizada não”, explica. Para o C.M., 31 anos, que há mais de dois trabalha de mecânico, riscos existem há muito tempo. “Existe armazenamento de combustível, a voltagem das máquinas que fazem escavação é alta, os túneis chegam a ter mais de 50°C, levanta muita fumaça e pó e já foi usado explosivo para abrir os túneis”, explica.
Ele, ainda informa que se fala em risco com a chegada do gás. “Para chegar nesse processo houve muitos riscos”, conta. Para Gilberto Vieira Rosa, 35 anos, que há nove meses trabalha como pedreiro, por ser espaço confinado, precisar usar cilindros de oxigênio, e muitos dos trabalhadores realiza cursos para segurança antes de iniciar o serviço, indica que a empresa sabe dos riscos expostos.
Prefeitura
Depois de 40 minutos de protesto, os manifestantes chamaram representantes do movimento ao gabinete da prefeitura. O presidente do Sindicato e mais quatro trabalhadores participaram da conversa. Depois de 10 minutos voltaram e anunciaram a todos, que o prefeito Antonio Carlos não estava no momento, porém informaram que vão marcar uma reunião com os responsáveis da empresa. Mas o presidente ressalta que se não houver atendimento, eles novamente irão se movimentar.
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