GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Professor é condenado por pedir sexo a aluna em troca de nota na Espanha


Professor é condenado por pedir sexo a aluna em troca de nota na Espanha
"Entrada da Faculdade de Psicologia e Letras da Universidade de Malága (Foto: Arquivo de imprensa da Universidade)"
Um professor da Universidade de Málaga (sul da Espanha) foi condenado nesta quinta-feira a um ano de prisão, teve sua habilitação para lecionar suspensa por seis anos e foi obrigado a pagar uma indenização após pedir sexo a uma aluna em troca da aprovação dela em sua matéria.
Segundo a sentença do Tribunal da Audiência Provincial da Andaluzia, o docente da universidade pública 'cometeu um ato reprovável, inadequado e desonesto, com agravante de ser funcionário público, professor universitário e docente de Psicologia'.
O tribunal não informou os nomes dos envolvidos.
O incidente aconteceu em fevereiro, quando a aluna da Faculdade de Letras foi ao gabinete do professor explicar sua situação: ela tinha passado em todas as matérias e dependia justamente das notas dele para concluir o curso.
Na última prova escrita, ela teve nota 2,75 e pedia uma forma de fazer algum trabalho ou teste oral para chegar aos 5,00 mínimos para se formar.
De acordo com as informações do tribunal, a aluna entrou sozinha no recinto, mas lhes esperavam três amigos perto da porta.
'Compensar com sexo'
Ao explicar a situação ao professor, a estudante declarou ter ouvido como resposta que, se quisesse a aprovação, teria que compensar-lhe com sexo.
Segundo relato da aluna, quando ela recusou a proposta, o docente agarrou seu braço e tentou levantar sua blusa, perguntando se havia algum microfone escondido na cintura.
A vítima começou a gritar, pedindo ajuda dos companheiros que a esperavam. Enquanto isso, disse que o professor tentou acalmá-la, dizendo que não se preocupasse, que já estava aprovada.
No mesmo dia, a estudante foi atendida em um hospital público com crise de ansiedade e prestou queixa na reitoria e na delegacia.
Durante o julgamento o professor negou as acusações, alegou que ao tentar levantar a blusa da aluna não houve intenção de agredi-la sexualmente e que a aprovou com nota 5 depois de um exame oral no momento em que estavam no gabinete.
O juiz, segundo a nota oficial, aceitou que 'houve toques inadequados (na tentativa de levantar a blusa) mas, sem objetivo libidinoso' embora reconhecesse que o depoimento da estudante foi 'sincero, coerente e verossímil'.
'Abuso'
A sentença condena o docente por 'delitos vexatórios e por abuso de funcionário público no exercício de sua função, com pena de prisão, inabilitação e indenização (R$ 4.700) por danos morais'.
Para o tribunal o caso 'deve incentivar uma reflexão sobre o papel de um professor para seus alunos'.
A reitoria da universidade confirmou à BBC Brasil que 'colaborou com a Justiça na averiguação dos fatos', mas não faz mais declarações sobre o assunto.

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