Demi Moore completa 50 anos e continua sendo uma das grandes estrelas de Hollywood. Sinônimo de beleza, a atriz norte-americana chega à maturidade com tudo em cima. Na época de um dos seus filmes mais famosos, "Striptease", de 1996, correram boatos de que a atriz havia gasto fortunas em procedimentos para modelar o corpo. Ela sempre negou que tenha feito cirurgias plásticas, embora já tenha declarado que não julga quem se submete aos procedimentos do bisturi.
Reza a lenda que a atriz fez implantes de silicone, lipoaspiração na barriga, nos quadris e coxas, lifting nos seios e no rosto e ainda fez uma cirurgia plástica nos joelhos. Demi teria recebido também injeções de colágeno, feito tratamentos estéticos faciais como peelings e ainda clareado os dentes. Para o cirurgião plástico Marcelo Norio Inada, atualmente muitas mulheres estão preocupadas com o contorno corporal, sendo frequente pedirem procedimentos como lipoaspiração, levantamento dos seios (mastopexia) e a inclusão de próteses mamárias.
"Outras já se importam mais com a face, procurando diminuir os efeitos do tempo com uma cirurgia facial ou a blefaroplastia (cirurgia das pálpebras) ou com procedimentos menos invasivos como os preenchimentos ou a toxina botulínica, o popular botox", destaca o cirurgião, membro do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein.
Idade para cirurgias
Demi Moore não está sozinha quando o assunto é rejuvenescer. Para cada idade existem algumas cirurgias mais realizadas. A lipoaspiração, por exemplo, é uma das cirurgias plásticas mais comuns no Brasil e, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, são feitas cerca de 200 mil operações todos os anos. O silicone de mamas entre as mulheres jovens, por exemplo, já assumiu o primeiro lugar em números de cirurgias realizadas antes ocupado pela lipoaspiração.
O cirurgião explica que não há limites de idade para buscar uma cirurgia de rejuvenescimento. Hoje em dia, continua Marcelo, as mulheres de 30 anos já estão utilizando o popular botox para prevenir as rugas. "Todas querem parecer mais jovens, mais bonitas, se sentirem bem. Não há limites de idade para buscar uma cirurgia de rejuvenescimento. Desde que a mulher se sinta incomodada com alguma parte de seu corpo e que a cirurgia plástica possa oferecer algum método de rejuvenescimento, não vejo porque não oferecer esse benefício à paciente”, destaca.
As mulheres, mesmo com o passar dos anos, sempre se incomodam com o contorno corporal. Depois dos 50 anos podem se submeter ainda a lipoaspirações, abdominoplastia e silicone de mamas, mas, com o passar dos anos, algumas deixam a preocupação com o corpo de lado e se preocupam mais com os cuidados com a face.
"As cirurgias mais realizadas nesta fase são a blefaroplastia, na qual retiramos o excesso de pele das pálpebras, e também a ritidoplastia (face-lifting ou mini lifting), ou seja, a cirurgia da face onde retiramos o excesso de pele e reposicionamos a musculatura que também cai com o tempo, o que provoca o famoso 'bigode chinês' de que as mulheres tanto reclamam. Podemos ainda retirar o famoso 'papo', lipoaspirando a região abaixo do queixo e amarrando a musculatura do pescoço para que ele fique mais esticado", explica o cirurgião.
Atenção com o excesso
No entanto, algumas mulheres exageram na dose de cirurgias e ficam deformadas com o excesso. Muitas vezes durante esses procedimentos pode nem ter havido erro, mas sim o resultado é que não ficou natural. Marcelo explica que é preciso respeitar a fisionomia que a pessoa já possua e, em alguns casos, o cirurgião plástico precisa agir como um "psiquiatra com um bisturi na mão".
“Existem várias pessoas que se submetem a uma cirurgia pelos motivos errados. Há pessoas que sofrem de um distúrbio, o dismorfismo, que nunca estão satisfeitas com seu próprio corpo e o cirurgião plástico precisa saber identificá-las e muitas vezes se recusar a operá-las. Outras, que querendo salvar seu relacionamento procuram a cirurgia plástica. A cirurgia plástica não salva casamento", avalia Marcelo. Por isso, ressalta o cirurgião, é importante operar porque a paciente quer fazer para se sentir bem e não pelo seu companheiro.
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