Moradores dos bairros Cidade Jardim,
Jardim Terralão e Canta Galo foram os que mais fizeram uso da palavra
para questionar o projeto, principalmente com relação às desapropriações
para que a obra saia do papel. O prefeito de Caraguá, Antonio Carlos da
Silva, afirmou que o Governo Municipal também não concorda com pontos
do projeto apresentado, mas a nova estrada precisa ser construída.
“A prefeitura vai protocolar nos
próximos dias uma proposta de alteração do traçado para diminuir ainda
mais as desapropriações. Nós temos comprometimento com a habitação e
políticas públicas para todos os moradores da cidade e ninguém vai
perder seus direitos e ter prejuízos. Essa obra é muito importante para
Caraguá e o governador Geraldo Alckmin teve sensibilidade em priorizar
os contornos antes da duplicação do trecho de serra da Rodovia dos
Tamoios”, garantiu Antonio Carlos.
O secretário adjunto de Urbanismo, Paulo
André Cunha Ribeiro, informou que a prefeitura pretende sugerir o
deslocamento do traçado no trecho dos bairros Cidade Jardim 2, Jardim
Terralão e Casa Branca para que nenhuma casa seja afetada. Além disso,
será sugerida a duplicação da SP-55 na altura do bairro Casa Branca até o
Massaguaçu e a compensação ambiental do empreendimento com investimento
no Parque Natural do Juqueriquerê, cujo projeto já está pronto.
Nas considerações finais, Ana Maria
Iversson disse que o projeto ainda passará por alterações antes de ser
aprovado pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema). Segundo a
coordenadora, a audiência pública constatou que o custo social do
empreendimento foi considerado alto tanto pela população quanto para a
prefeitura de Caraguá. “Vamos estudar uma forma para que a obra ocorra
com impactos menores, já que a construção da estrada é necessária”,
afirmou.
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