GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Quem é Apolônio?

Nascido em Corumbá (MS) em 9 de fevereiro de 1912, falecido em  23 de setembro de 2005, Apolônio foi cadete da Escola Militar de Realengo onde chegou a tenente do Exército. Em 1935 criou a Aliança Nacional Libertadora (ANL), foi preso pelo governo Vargas, em 1936, perdendo a patente militar. Expulso do Exército, saiu da prisão em 1937, integrando o Partido Comunista Brasileiro e depois embarcou para a Espanha, onde se engajou nas Brigadas Internacionais, lutando ao lado dos Republicanos contra os fascistas liderados pelo general Francisco Franco. Em 1939, com a derrota dos Republicanos, Apolônio vai para um campo de refugiados na França até 1940, quando consegue fugir para Marselha e em 1942, o País sob o domínio alemão, ingressa na Resistência Francesa, tornando-se comandante de um grupo de guerrilheiros “partisans” responsável pelas atividades na região sul do país. Aí conheceu Renée, com quem viveu o restante da sua vida. Em 1944, em Nimes, organiza a fuga de 23 militantes da Resistência que estavam presos, foge novamente e vai atuar em Toulouse. Terminada a guerra, Apolônio reencontra Renée e seu filho, em Paris e é condecorado por Charles de Gaulle com a medalha da Legião de Honra da França. Apolônio foi transformado em personagem por Jorge Amado como Apolinário, no livro “Subterrâneos da Liberdade”. Com o golpe militar de 1964 ele passa a clandestinidade e vive no Rio de Janeiro, longe da família. Diverge das posições do PCB e, junto com Mário Alves e Jacob Gorender, entre outros dissidentes, cria o Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR). Ele e Mário Alves são presos no Rio, em janeiro de 1970, onde Mário é assassinado pela ditadura. Trocado pelo embaixador alemão sequestrado no Rio de Janeiro, Apolônio vai para Argel. Seus filhos, também presos e depois trocados pelo embaixador suíço, em 1971. A família volta a se reunir em Paris. Em 1979, com a Anistia, volta ao Brasil e ajuda a construir o Partido dos Trabalhadores, sendo um dos seus fundadores. Em 1980 o PT é lançado oficialmente e Apolônio permanece na direção do partido até 1987, quando se afasta por orientação médica.

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