O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) pediu ao Senado Federal que faça um apelo para que o pastor Yousef Nadarkhani não seja condenado à morte. O pastor foi acusado de apostasia (abandono da fé): de acordo com o parlamentar, a Lei da Sharia condena à morte os iranianos que vêm de uma família muçulmana e deixam de professar o islamismo.
Em aparte, o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), senador Paulo Paim (PT-RS), comprometeu-se a entregar ainda nesta quinta-feira (29) um documento ao presidente José Sarney (PMDB-AP) para que seja enviado à Embaixada do Irã, em apoio ao pastor.
Além de Paim, os senadores Ana Amélia (PP-RS), Aloysio Nunes (PSDB-SP), Jayme Campos (DEM-MT) e Geovani Borges (PMDB-AP) se solidarizaram com a causa de Marcelo Crivella.
Além de Paim, os senadores Ana Amélia (PP-RS), Aloysio Nunes (PSDB-SP), Jayme Campos (DEM-MT) e Geovani Borges (PMDB-AP) se solidarizaram com a causa de Marcelo Crivella.
De acordo com Crivella, já transcorreu a terceira audiência na qual o pastor deveria negar sua fé no cristianismo, mas ele se recusou a fazê-lo. De acordo com o senador, o pastor também se negou a dizer qual a religião de seus antepassados.
Marcelo Crivella informou que Yousef Nadarkhani não teve a pena de morte decretada, mas continua preso. Recentemente conseguiu rever seus filhos, o que não fazia desde março. O senador informou que os advogados do pastor tentam reverter sua pena para prisão perpétua, mas isso também não interessa, uma vez que o pastor é “apenas um homem que exerce o direito de expressar sua consciência e sua liberdade religiosa”.
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