Durante os três primeiros dias do Rock in Rio o público sofreu para comer nas lanchonetes da Cidade do Rock. As filas duravam mais de uma hora e muitas pessoas reclamaram da desorganização e do mau atendimento. No Bob’s, lanchonete oficial do evento, questões como a má remuneração e a falta de preparo da equipe podem ter motivado o problema.
De acordo com uma funcionária temporária, que preferiu não se identificar, os trabalhadores recebem uma diária de R$ 20 e muitas vezes extrapolam a jornada de oito horas de serviço.
— Eu estaria mentindo se dissesse que estou aqui pelo dinheiro. Só vim porque quero muito ver o show da Shakira e espero poder sair a tempo nesse dia — contou a jovem, que nunca trabalhou em lanchonete antes e teve apenas um rápido treinamento: — Durante três dias explicaram para a gente como fazer as coisas. Já que a gente reveza nas funções, todo mundo teve que aprender tudo.
Outros empregados revelaram que a equipe do festival é quase toda formada por funcionários temporários. Para cada cem, apenas 15 são contratados do Bob’s. Além disso, muitos novatos aparecem apenas para pegar a credencial do Rock in Rio e depois somem.
— Eles só querem entrar. Depois que conseguem, abandonam o posto. Aí, os outros ficam sobrecarregados e o atendimento fica mais demorado — relatou um balconista temporário, que disse não ter tido dificuldades para conseguir o emprego: — Foi bem fácil. Uma agência de empregos ligou e ofereceu a vaga. Não teve nem entrevista.
Através da assessoria de imprensa, o Bob’s confirmou que o salário é de R$ 20 por dia, mas acrescentou que os funcionários recebem vale-transporte e alimentação, e garantiu que a remuneração está dentro do estabelecido pela categoria.
A empresa explicou que a grande quantidade de funcionários temporários é normal em eventos desse porte e que todos foram treinados satisfatoriamente. Sobre os empregados que abandonam o posto após conseguir a credencial, a assessoria afirmou desconhecer qualquer caso.
Médiuns barrados
Contratada para impedir que chovesse durante os shows do Rock in Rio, a Fundação Cacique Cobra Coral alegou que teve a equipe barrada pela organização do evento, no final da tarde de sábado. De acordo com Osmar Santos, assessor da entidade, o carro do grupo não possuía o credenciamento necessário para acesso às áreas interditadas pela Prefeitura do Rio. Segundo ele, se entrasse no evento, o grupo poderia ter impedido ou, ao menos, diminuído as chuvas.
— Desde os boletins do dia 14, já sabíamos que a previsão era de chuva para esses dias de shows. Mas, se conseguíssemos entrar (na Cidade do Rock), faríamos o isolamento do local e poderia ser fácil canalizar essa chuva para o Centro Oeste ou Minas, por exemplo, que está seco. Mas, infelizmente, não tínhamos o adesivo — lamentou.
Segundo Osmar, a equipe tinha 40 minutos para entrar no evento e “fazer o que tinha que fazer”. O assessor contou também que, na sexta e no domingo, a equipe entrou na Cidade do Rock com a produção do festival e por isso, apesar do mal tempo, choveu pouco nesses dias. Nos próximos dias de evento, a fundação continua fazendo o “isolamento” para evitar chuvas.
De acordo com uma funcionária temporária, que preferiu não se identificar, os trabalhadores recebem uma diária de R$ 20 e muitas vezes extrapolam a jornada de oito horas de serviço.
— Eu estaria mentindo se dissesse que estou aqui pelo dinheiro. Só vim porque quero muito ver o show da Shakira e espero poder sair a tempo nesse dia — contou a jovem, que nunca trabalhou em lanchonete antes e teve apenas um rápido treinamento: — Durante três dias explicaram para a gente como fazer as coisas. Já que a gente reveza nas funções, todo mundo teve que aprender tudo.
Outros empregados revelaram que a equipe do festival é quase toda formada por funcionários temporários. Para cada cem, apenas 15 são contratados do Bob’s. Além disso, muitos novatos aparecem apenas para pegar a credencial do Rock in Rio e depois somem.
— Eles só querem entrar. Depois que conseguem, abandonam o posto. Aí, os outros ficam sobrecarregados e o atendimento fica mais demorado — relatou um balconista temporário, que disse não ter tido dificuldades para conseguir o emprego: — Foi bem fácil. Uma agência de empregos ligou e ofereceu a vaga. Não teve nem entrevista.
Através da assessoria de imprensa, o Bob’s confirmou que o salário é de R$ 20 por dia, mas acrescentou que os funcionários recebem vale-transporte e alimentação, e garantiu que a remuneração está dentro do estabelecido pela categoria.
A empresa explicou que a grande quantidade de funcionários temporários é normal em eventos desse porte e que todos foram treinados satisfatoriamente. Sobre os empregados que abandonam o posto após conseguir a credencial, a assessoria afirmou desconhecer qualquer caso.
Médiuns barrados
Contratada para impedir que chovesse durante os shows do Rock in Rio, a Fundação Cacique Cobra Coral alegou que teve a equipe barrada pela organização do evento, no final da tarde de sábado. De acordo com Osmar Santos, assessor da entidade, o carro do grupo não possuía o credenciamento necessário para acesso às áreas interditadas pela Prefeitura do Rio. Segundo ele, se entrasse no evento, o grupo poderia ter impedido ou, ao menos, diminuído as chuvas.
— Desde os boletins do dia 14, já sabíamos que a previsão era de chuva para esses dias de shows. Mas, se conseguíssemos entrar (na Cidade do Rock), faríamos o isolamento do local e poderia ser fácil canalizar essa chuva para o Centro Oeste ou Minas, por exemplo, que está seco. Mas, infelizmente, não tínhamos o adesivo — lamentou.
Segundo Osmar, a equipe tinha 40 minutos para entrar no evento e “fazer o que tinha que fazer”. O assessor contou também que, na sexta e no domingo, a equipe entrou na Cidade do Rock com a produção do festival e por isso, apesar do mal tempo, choveu pouco nesses dias. Nos próximos dias de evento, a fundação continua fazendo o “isolamento” para evitar chuvas.
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