GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Incubadoras transformam ideias em grandes empresas

Nina Olendzi se prepara para abrir a primeira loja própria da sua marca de joias 
Sem experiência no mundo dos negócios, mas fascinada por joias, a gaúcha Nina Olendzki, de 29 anos, procurou um curso de design específico quando chegou ao Rio de Janeiro. Ao lado da mãe, Eda, ela encontrou dentro da universidade a oportunidade para abrir o próprio negócio . Há três anos, elas montaram a Olendzki Design por intermédio da incubadora de empresas da Universidade Veiga de Almeida (UVA) e se preparam para inaugurar a primeira loja da marca, em Ipanema, na Zona Sul da cidade.
— Desde o início, os professores incentivam os alunos que querem abrir um negócio a procurar a incubadora. Minha mãe e eu já tínhamos feito cursos de ourivesaria e, apesar de não termos tradição na área, montamos um projeto e fomos aprovadas.
Segundo Nina, o suporte foi fundamental para que a empresa encontrasse seu lugar no mercado. A consultoria da universidade avalia se o produto é viável e orienta sobre o registro da marca, além de questões jurídicas e financiamentos.
— Quando começamos, apostamos na venda no atacado. Lojas com conceito de galeria de joias vendiam nossas peças. Agora, decidimos mudar o foco e partir para o varejo com uma unidade própria. A obra está no final. Abriremos em breve.
Por ter mudado os rumos da Olendzki Desing, Nina estendeu por mais um ano seu vínculo com a incubadora. A coordenadora da Incubadora de Empresas da Universidade Veiga de Almeida, Catarina Azevedo, diz que os empresários contam com suporte completo.
— Por R$ 450 por mês, os alunos têm escritório com mobiliário, internet, telefone e consultoria completa para começar e desenvolver a empresa — explica.
Inovação
Com uma média de dez vagas por ano para novas empresas ingressarem no projeto da incubadora, as universidades analisam os projetos e os futuros empreendedores são entrevistados por uma banca. De acordo com Catarina Azevedo, da Universidade Veiga de Almeida (UVA), a inovação do projeto é um ponto positivo:
— Muitas oportunidades de negócios surgem de pesquisas feitas no próprio curso. Os estudantes têm tempo de amadurecer a ideia. A maioria das empresas fica dois anos. No fim desse tempo, elas já acumularam capital e conhecimento suficiente para caminhar sozinhas.
Um dos exemplos é a Fumaget, que desenvolveu a Motofog Fumacê. A ferramenta de combate à dengue e pragas agrícolas nasceu de uma conversa entre Marcius Costa, de 33 anos, e o pai. Com o passar dos anos, o engenheiro mecânico começou a estudar e viu que o projeto era viável. Com o sócio Marcelo Machado, ele incubou a empresa.
— Já vendemos o equipamento para prefeituras de muitos municípios como Campos, Itaboraí, Maricá, Angra dos Reis e Três Rios — enumera Costa.

UVA

Na Universidade Veiga de Almeida, a incubadora de empresas está com as inscrições abertas para novos projetos até esta sexta-feira. Serão selecionados dez projetos. Os empreendimentos escolhidos ingressarão na incubadora em dezembro de 2011 e ficarão por até dois anos recebendo os benefícios de suporte em gestão e tecnologia.

Prazos

Depois de selecionada, a empresa tem o prazo de quatro meses para se registrar e ter um CNPJ, três meses para preparar o material de divulgação e os cartões de visita e seis meses para revisar o plano de marketing inicial.

Investimento

Os empreendedores podem optar por usar recursos próprios ou procurar financiamentos e parceiros para pôr a iniciativa em prática. A incubadora também orienta sobre as melhores linhas de crédito disponíveis.

Estácio

A Estácio não tem projeto de incubadora, mas leva a realidade do mercado de trabalho para o ambiente acadêmico por meio de uma empresa júnior de administração. Os alunos desenvolvem projetos e dão consultoria para empresas e são remunerados. Para participar da empresa, é preciso estar, no mínimo, no quinto período da faculdade. Os alunos podem ficar de um a quatro semestres.

Unipli

O Centro Universitário Plínio Leite (Unipli) acaba de reabrir sua empresa júnior. Podem participar do processo de incubação os alunos dos cursos de Administração, Ciências Contábeis e Direito, de qualquer período.

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