GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

domingo, 14 de agosto de 2011

Dudu Nobre apresenta sua família no Dia dos Pais: “Quero ter mais três filhos”, diz

Às 16 horas de terça-feira, Dudu Nobre se despediu da família e partiu para um show em Curitiba. No percurso normal, ele seguiria direto para São Paulo, onde cumpriria um novo compromisso na noite seguinte, mas preferiu passar antes no Rio de Janeiro para gastar as poucas horas de descanso, ao lado da família. Assim tem sido a rotina do sambista, desde que ganhou na justiça a guarda das filhas Olívia e Thalita - após uma briga judicial com a dançarina Adriana Bombom -, e com o nascimento do seu novo herdeiro, João Eduardo, com a atual esposa Priscila. “Minha família é a coisa mais importante para mim, até mais do que a minha carreira”, revela.

 
Dudu Nobre, 37 anos, é um super paizão. Apesar da agenda recheada de compromissos, o cantor não abre mão de estar presente na educação dos pequenos. Ele é daqueles que leva as crianças à escola, participa das reuniões de pais, chora assumidamente com saudade dos filhos, passa horas brincando, ensina a lição de casa, e até se arrisca a trocar as fraldas do caçula, de apenas 4 meses.
Para cuidar das crias, o cantor optou por uma educação tradicional. Em sua casa, uma linda mansão na Barra da Tijuca, todas as refeições são feitas na mesa de jantar, e cada atividade tem o seu momento e lugar certo. Todas regidas por duas palavrinhas mágicas: estudar e brincar, lema seguido rigorosamente à risca por Olívia, 9 e Thalita, 8.

Família do Dudu Nobre
Família do Dudu Nobre Foto: Roberto Moreyra / Extra/Agência O Globo.
A importância que o sambista dá à família pode ser explicado na própria infância do cantor. Aos 11 anos de idade seus pais foram morar na Europa e Dudu optou por ficar no Brasil, já com o objetivo de ser músico. Restou a ele morar com os avós paternos. “Costumo dizer que tenho quatro pais: o biológico (João), o meu tio Roberto, o meu avô, e a rua”. Esse último lhe ensinou grandes lições: “A rua nos ensina muito, e de uma forma dura”, disse.
A relação com o pai durão, no entanto, foi cheia de altos e baixos, e se distanciou ainda mais quando o engenheiro se separou da sua mãe. Os dois voltaram a se entender quando o cantor já era famoso. “Meu pai era o meu maior incentivador. Assim como toda a minha família paterna, ele sempre teve um sonho de ser artista, e eu realizei esse sonho para ele”, disse Dudu, lembrando em seguida a última vez que os dois tiveram contato: “Foi quando ele veio aqui em casa se despedir, há três anos, pois queria voltar para a Europa. Logo em seguida, ele faleceu de meningite, lá na Itália. Foi um baque”, lembra.

Dudu Nobre e família
Dudu Nobre e família 
Desta experiência ficou a obrigação de ter que apresentar às filhas à realidade da vida. “Minha família sempre teve uma boa condição financeira, mas sempre me ensinou a ter limites. Quando vamos à uma loja, sempre estipulo o preço do presente e não faço todas as vontades delas. Afinal de contas, preparo elas para o mundo”.
Ser pai de duas meninas pré-adolescentes não incomoda mais o sambista. “No início queria ter um menino, mas hoje desejo apenas que venha com saúde”. Para lidar com assuntos como namoro e puberdade, ele conta com a ajuda da esposa, a quem as meninas chamam cariosamente de “tia” e “boadrasta”.

Com os filhos, João, Olívia e Thalita
Com os filhos, João, Olívia e Thalita 
A relação entre eles mostra como “essa família é muito unida”, mas nenhum assunto “dá briga por qualquer razão”, principalmente quando as meninas chegaram em casa com os nomes dos namoradinhos escritos nas pernas. Olívia e Thalita fizeram o desenho após ver a tatuagem que Priscila fez para o esposo. “Chamei elas no canto e expliquei que elas não têm idade para ter uma paixão tão desenfreada. Falei tudo numa boa”, disse Dudu, que é contra à palmadas. “Nunca levantei a mão pare elas. Para mim, a melhor forma de educar é o diálogo”.
Quando a conversa não funciona, entra o castigo, que é quase sempre o de privar as meninas de andar de bicicleta, jogar videogame ou entrar na internet. “É preciso mostrar para elas que pai é pai, senão, daqui a pouco, elas estão dando mais valor aos coleguinhas na rua”, conta.

Dudu e os filhos
Dudu e os filhos 
Para esse Dia dos Pais – o primeiro com o João -, Priscila e as meninas prepararam um almoço em família. Olívia ainda não sabia que a madrasta havia comprando um Ipad 2 para presentear Dudu em nome dos filhos. Sendo assim, ela terá que decidir o que vai fazer com as moedas que vinha juntando para comprar o presente do pai, já que, com a mesada de R$ 20 que as meninas recebem de Dudu, jamais conseguiriam dar um presente como este. Mas o cantor não se importa: “Não preciso de mais nada. Sou realizado como pai”, disse o sambista, avisando que pretende aumentar a prole: “Quero mais três filhos e adotar outros”.

Dudu Nobre e os filhos
Dudu Nobre e os filhos 


Dudu e o filho João, de 4 meses
Dudu e o filho João, de 4 meses 

Dudu e os três filhos

Nenhum comentário: