GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Real forte e renda em alta incentivam voos internacionais

O número de passageiros transportados nas rotas entre cidades brasileiras e norte-americanas chegou a 3,2 milhões em 2010, quase o dobro do registrado em 2002, mostra o Anuário de Transporte Aéreo, divulgado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Real forte e renda em alta combinados a uma política de liberalização do setor aéreo são os principais responsáveis pelo crescimento da demanda. No ano passado, o aumento do número de passageiros transportados em viagens internacionais foi expressivo. Nos voos entre Brasil e Argentina, o avanço, ante 2009 foi de 38,5%, totalizando 2,8 milhões de passageiros. Já nos trechos para Portugal, foram 1,4 milhões, número 24,7% superior ao do ano anterior. A rota mais procurada, para os Estados Unidos, cresceu 17,37%. Embora o anuário não separe os passageiros por nacionalidade, especialistas afirmam que a maior parte dessa demanda tem sido puxada pelos brasileiros que viajam ao exterior. “De um lado, temos essa política de abertura de mercado, que liberalizou as tarifas e está acabando com as limitações ao número de voos. De outro, temos essa maxivalorização do real, que nos levou a exportar turistas”, afirma Allemander Pereira, consultor do setor aéreo e ex-diretor da Anac. Além disso, o câmbio valorizado deixou o Brasil menos atrativo para turistas internacionais, explica.
Enquanto nas rotas entre Brasil e Argentina as empresas brasileiras são líderes (a Gol com 39,4% do mercado em 2010 e a TAM com 32,4%), nos voos internacionais de longo curso, as companhias estrangeiras permaneceram à frente. Nas rotas ligando o País aos Estados Unidos, a American Airlines ficou com 31,9%. Nas ligações com a Europa, a portuguesa TAP abocanhou 29,2% da demanda.

Eficiência


No ranking de eficiência operacional da Anac, tanto o topo quanto o último lugar da lista de aeroportos ficaram com São Paulo. No levantamento, que leva em conta pontualidade e regularidade dos voos, Guarulhos ficou com a pior colocação entre os maiores aeroportos do País. Para quem passa por lá para embarcar, desembarcar ou fazer conexões, o principal motivo disso é visível: Guarulhos é o aeroporto mais movimentado do País e um dos que ostenta os maiores níveis de esgotamento da capacidade.

Na outra ponta da lista está Viracopos. Até recentemente pouco utilizado, o aeroporto de Campinas tornou-se o principal centro de distribuição de voos da Azul e hoje ajuda a dar conta da demanda que os outros dois aeroportos de São Paulo já não conseguem atender.
De acordo com a Anac, no ano passado Guarulhos superou a oferta doméstica de Congonhas. Aeroporto exclusivamente doméstico e sem estrutura para suportar mais voos, Congonhas manteve seus 75 mil voos programados, enquanto Guarulhos passou de 65 mil voos domésticos, em 2009, para cerca de 80 mil, em 2010.
Outro dado revelado pelo anuário é que, embora a concentração do mercado tenha diminuído nos últimos anos, ela ainda é muito alta Na ponte aérea Rio-São Paulo, por exemplo, a TAM deteve 47,5% de participação, enquanto a Gol ficou com 43%. Dados deste ano, mostram que o movimento de redução da concentração continua.

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