GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Fafá de Belém encerra com “chave de ouro” a 88ª Festa de São Pedro

A 88ª Festa de São Pedro Pescador fez jus à tradição e movimentou as noites ubatubenses nos últimos cinco dias. O evento contou com a participação de milhares de pessoas, que acompanharam desde a procissão marítima na quarta-feira (abertura), até o show da cantora Fafá de Belém no domingo (encerramento). Foram mais de 15 bandas ocupando o palco principal montado na Praça de Eventos do município, além de diversas apresentações de grupos culturais. A mistura de atrações, que teve desde a tradicional corrida de canoas, até o show de uma jovem banda de rap de Ubatuba, garantiu um público bem eclético durante os cinco dias de homenagem a São Pedro Pescador. Crianças, idosos, famílias e grupos de jovens encheram o espaço destinado ao evento, garantindo a animação da festa na parte da noite.
“Só vim no sábado e no domingo. Enquanto estive aqui foi bem legal, um clima bem gostoso. Nestes dois dias também não vi nenhuma briga e deu pra todo mundo curtir do jeito que acha melhor. Os mais velhos ficam sentados comendo e bebendo alguma coisa e os mais jovens ficam ali mais perto do palco e do som buscando uma azaração”, brinca o estudante Carlos Henrique, ressaltando a diversidade do público. A dona de casa Solange Dias também elogiou a organização do evento. “Estava tudo bem organizado e gostaria até de parabenizar a Guarda Municipal e a Polícia Militar que realizaram um serviço de cidadania exemplar. Até a troca de localização da barraca da tainha e do palco deixou o ambiente melhor”, completa a moradora ubatubense, comemorando a apresentação da cantora Fafá de Belém no domingo.
O presidente da Fundação de Arte e Cultura de Ubatuba (Fundart), Pedro Paulo, acredita que quase 50 mil pessoas participaram da programação nos cinco dias de festa. Ele destaca a ausência total de ocorrências durante o evento e já prepara melhorias para o ano que vem. “Desde que passamos a festa para a Praça de Eventos ela vem em um crescente. A maioria veio elogiar e também sugerir algumas mudanças. No ano que vem queremos deixar a homenagem a São Pedro Pescador ainda mais confortável para o público. A ideia é melhorar a questão dos banheiros e colocar uma cobertura em frente ao palco, que possa garantir a presença das pessoas no caso de chuva”, promete o presidente da Fundart. Pedro Paulo também destacou a democratização dos gêneros musicais e comemorou a presença de artistas renomados.
“Esse foi o ano que conseguimos abrir mais espaço para os artistas locais sem perder a presença de grupos como a “Banda São Paulo Show” e o “Paranga”, de São Luiz do Paraitinga. Foi maravilhoso termos o encerramento da festa contando com apresentações de Gabriel Sater, Mariana Belém e Fafá de Belém”, completa.
Reclamações
Como é quase impossível agradar a todos, o jornal Imprensa Livre também colheu relatos negativos sobre a 88ª Festa de São Pedro Pescador. A maior queixa veio justamente daqueles que não participaram do evento. Segundo a Polícia Militar, as reclamações quanto ao som alto foram constantes durante os cinco dias de festividade. Moradores da Estufa I disseram aos policiais que o som do palco parecia estar dentro de suas próprias casas, tamanho o volume.
O presidente da Fundart admite que, no primeiro dia, o controle da festa apresentou falhas. “Neste ano estreamos a utilização de um equipamento digital. Estávamos acostumados com um som analógico, que tem um alcance muito menor. Por isso, logo na quarta feira, já vimos que a potência deveria ser bem menor e os ajustes foram feitos para os outros dias de shows”, respondeu Pedro Paulo.
Outra queixa comum foi o preço cobrado na barraca da Tainha. “Quase R$ 35 por um peixe que nem é grande como nos anos anteriores. O preço deveria ser mais acessível ao povo local, aos pescadores, que são a razão da festa. Acho que teve muita gente que, como eu, não comeu na barraca da tainha por protesto a esses valores”, critica o vigia Paulo dos Santos. A Fundart lamentou o preço alto do prato, mas ressaltou que a gestão das tendas é repassada às entidades. Mesmo assim, a diretoria da Fundação garantiu que o preço da tainha será um dos assuntos levantados pela comissão que ficou responsável por fazer uma análise do evento. “Espero que seja possível reduzir estes valores para o ano que vem”, finaliza Pedro Paulo.

Nenhum comentário: