Quem passa pelo Canal de São Sebastião se impressiona com a embarcação que ora está atracada no Porto local, ora está fundeada nas proximidades da Vila, em Ilhabela. Trata-se do navio-veleiro Cisne Branco, da Marinha do Brasil, que até hoje faz sua incursão pelo Litoral Norte, depois de sete anos de ausência. Seu charme são as velas, que içadas, fazem a embarcação deslizar pelos mares. Mas quando está no abrigo do canal, só com elas abaixadas. Nem por isso o charme desse veleiro deixa de existir. Não tem quem não se encante com estrutura feita toda de aço, com mais de 76 metros de comprimento, 4,5 metros de calado, 105, metros e largura e 46,5 metros de altura, no ponto mais alto do mastro. Na soma total, ele possui 18 quilômetros de cordas em sua estrutura. É um gigante dos mares e na palavra de seu comandante, o capitão de mar e guerra Renato Batista de Melo, não há quem não gostaria de fazer parte como sua tripulação. Há um ano e meio à frente do navio-veleiro, o comandante destaca sua autonomia para as viagens, a presença que tem quando representa o país e vários eventos ligados ao setor náutico brasileiro e internacional.
Aliás, sua presença é muito requisitada, por isso, os convites chegam com até dois anos de antecedência, e são aceitos conforme a disponibilidade e mesmo a magnitude da ocasião. Para ter a honra de fazer parte da tripulação, o primeiro passo é ser da Marinha. A troca ocorre a cada dois anos de bordo com metade dos integrantes. “Somos voluntários que nos inscrevemos para servir neste navio”, explica o comandante.
A partir daí, é feito o processo seletivo para a escolha dos novos marinheiros e oficiais. A faixa etária média varia de 18 a 40 anos, “até porque é um veleiro que exige força física, principalmente para içar as velas”, explica.
Se você pensa que o processo é rápido, apesar de toda modernidade que há dentro do Cisne Branco, demora pelo menos duas horas, conforme explica Melo. Cada equipe fica responsável por um dos quatro mastros, lembrando que a embarcação possui um jogo de 32 velas, das quais apenas 25 são usadas na rotina. Outras seis são as auxiliares e levantadas durante as longas travessias. A última é a chamada vela de tempo, só aberta quando o mar está muito grosso.
Com as velas içadas o Cisne Branco alcança velocidade de 17 nós, o equivalente a 31,5 quilômetros por hora. Já com o motor de 1 mil HP, reduz para 11 nós, ou 20,4 quilômetros por hora. “É um veleiro feito para navegar com suas velas”, destaca o comandante.
Para ele, o Cisne Branco é importante tanto para a representatividade do país como para conhecimento. Ele navega com 52 pessoas a bordo, sendo 10 oficiais e 42 praças, mas pode chegar a 80. Quando está parado em algum porto, também é aberto para visitação, como ocorreu ontem e hoje com alunos de escolas municipais de São Sebastião que tiveram a oportunidade de ver de perto o gigante dos mares.
Se o navio-veleiro é feito todo de aço, por dentro a impressão que se tem é de estar dentro de uma embarcação do século 19, com seus móveis de madeira, detalhes dourados. Logo na entrada, uma imagem de Nossa Senhora da Boa Esperança, semelhante à usada na nau de Pedro Álvares Cabral, quando do Descobrimento do Brasil. Uma maquete na embarcação também chama a atenção dos visitantes, assim como uma foto jateada dele passando pelo Rio de Janeiro.
O Cisne Branco foi construído entre 1999 e 2000, na Holanda, e inaugurado durante as comemorações dos 500 anos de Descobrimento do Brasil. O navio é uma cópia fiel dos mais rápidos veleiros do século 19 - os lendários “Clippers” e foi construído baseado na ideia de que tivesse todos os sistemas de tecnologia avançada, realizando, porém, todas as manobras de convés e vela exatamente como ocorriam no século XIX, mantendo assim as mais antigas tradições de marinharia. Com toda essa estrutura, nas palavras do comandante Renato Melo, é um navio feito para durar mais de 100 anos.
Aliás, sua presença é muito requisitada, por isso, os convites chegam com até dois anos de antecedência, e são aceitos conforme a disponibilidade e mesmo a magnitude da ocasião. Para ter a honra de fazer parte da tripulação, o primeiro passo é ser da Marinha. A troca ocorre a cada dois anos de bordo com metade dos integrantes. “Somos voluntários que nos inscrevemos para servir neste navio”, explica o comandante.
A partir daí, é feito o processo seletivo para a escolha dos novos marinheiros e oficiais. A faixa etária média varia de 18 a 40 anos, “até porque é um veleiro que exige força física, principalmente para içar as velas”, explica.
Se você pensa que o processo é rápido, apesar de toda modernidade que há dentro do Cisne Branco, demora pelo menos duas horas, conforme explica Melo. Cada equipe fica responsável por um dos quatro mastros, lembrando que a embarcação possui um jogo de 32 velas, das quais apenas 25 são usadas na rotina. Outras seis são as auxiliares e levantadas durante as longas travessias. A última é a chamada vela de tempo, só aberta quando o mar está muito grosso.
Com as velas içadas o Cisne Branco alcança velocidade de 17 nós, o equivalente a 31,5 quilômetros por hora. Já com o motor de 1 mil HP, reduz para 11 nós, ou 20,4 quilômetros por hora. “É um veleiro feito para navegar com suas velas”, destaca o comandante.
Para ele, o Cisne Branco é importante tanto para a representatividade do país como para conhecimento. Ele navega com 52 pessoas a bordo, sendo 10 oficiais e 42 praças, mas pode chegar a 80. Quando está parado em algum porto, também é aberto para visitação, como ocorreu ontem e hoje com alunos de escolas municipais de São Sebastião que tiveram a oportunidade de ver de perto o gigante dos mares.
Se o navio-veleiro é feito todo de aço, por dentro a impressão que se tem é de estar dentro de uma embarcação do século 19, com seus móveis de madeira, detalhes dourados. Logo na entrada, uma imagem de Nossa Senhora da Boa Esperança, semelhante à usada na nau de Pedro Álvares Cabral, quando do Descobrimento do Brasil. Uma maquete na embarcação também chama a atenção dos visitantes, assim como uma foto jateada dele passando pelo Rio de Janeiro.
O Cisne Branco foi construído entre 1999 e 2000, na Holanda, e inaugurado durante as comemorações dos 500 anos de Descobrimento do Brasil. O navio é uma cópia fiel dos mais rápidos veleiros do século 19 - os lendários “Clippers” e foi construído baseado na ideia de que tivesse todos os sistemas de tecnologia avançada, realizando, porém, todas as manobras de convés e vela exatamente como ocorriam no século XIX, mantendo assim as mais antigas tradições de marinharia. Com toda essa estrutura, nas palavras do comandante Renato Melo, é um navio feito para durar mais de 100 anos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário