É está chegando a hora! O último capítulo de Salve Jorge será na próxima sexta, 17 de maio. A trama de Glória Perez abordou assuntos importantes como: o tráfico humano e a alienação parental. Mas de acordo com a coluna"Televisão", da Revista Veja, a difícil missão de suceder Avenida Brasil, uma das novelas de maior audiência da Globo nos últimos anos, não foi o único desafio em que Salve Jorge tropeçou. A trama caiu também diante de outros folhetins da mesma autora, Glória Perez, como Caminho das Índias e O Clone, e mesmo na reta final não conseguiu um desempenho de chamar a atenção no Ibope.
Segundo a publicação, muitos foram os problemas que derrubaram Salve Jorge -- a começar pela já citada comparação com o folhetim de João Emanuel Carneiro. O elenco inflado, com tantos personagens que alguns ficaram sem função e só serviram para confundir o espectador, a sensação de déjà vu embutida na criação de um núcleo na Turquia, o desgaste do estilo Glória Perez.
Isso sem falar nos erros de continuidade e nos furos do roteiro que o folhetim apresentou em seus sete meses no ar. Os cabelos de Morena que mudam de penteado o tempo todo, a incrível seringa letal de Lívia e o sumiço de grandes atores condenados a papéis pequenos foram algumas dessas falhas. Que não deixam de ser um sabor à parte, para quem gosta do trash (terror).
"Ao que parece, Glória Perez entende que a atmosfera de um determinado ambiente pode alterar o penteado de uma pessoa. Morena que o diga. Enquanto nas cenas externas da Turquia a protagonista exibe madeixas onduladas, nas cenas gravadas gravadas na cidade cenográfica (Projac) no Rio de Janeiro ou em locais fechados do que seria a Turquia, os cabelos se tornam, misteriosamente, lisos. Fica claro que as cenas externas no estrangeiro foram gravadas antes, o que é normal em uma novela, mas não precisavam ter mudado tanto o cabelo da mocinha ao longo da trama, se voltariam a usar essas imagens depois. Ficou ridículo."
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