GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Retomar um relacionamento: como saber se vale a pena? Psicólogas explicam que retomar um relacionamento depende muito das razões que levaram o casal ao rompimento e dos danos causados a essa relação.


Encerrar um relacionamento nunca foi tarefa fácil. Isso porque casais podem retomar o relacionamento, separar-se novamente, retomar mais à frente, romper de novo. E uma relação é exatamente isso, como bem disse o poeta mineiro Carlos Drummond de Andrade no poema "Toada do amor": "Briga, perdoa, perdoa, briga". Como saber se reatar aquela relação realmente vale a pena? E quando ter a certeza de que não vale?
Na opinião da pesquisadora norte-americana Amber Vennum, da Kansas State University, nos Estados Unidos, o resultado de uma conciliação, na maioria das vezes, não é bom. Em seu estudo divulgado em 2012, ela verificou que grande parte dos casais retorna por impulso tomando decisões como morar juntos o mais rápido possível, fazendo com que as chances de dar errado novamente cresçam.
Já nos relacionamentos cíclicos, o famoso separa-reata, os participantes disseram estar menos satisfeitos com o parceiro, tinham autoestima baixa, problemas de comunicação e estavam menos seguros sobre o futuro da relação. Para a pesquisadora, a maioria dos casais volta a ficar junto após o término porque acha que o outro mudou e que a comunicação na relação melhorou, mas em grande parte dos casos isso costuma ser uma ilusão.

Retomar depende muito das razões que levaram o casal ao rompimento / Foto: Thinkstock

Na avaliação da psicoterapeuta e psicóloga clínica Triana Portal, saber se vale a pena ou não retomar um relacionamento depende muito das razões que levaram o casal ao rompimento e dos danos causados a essa relação. "Sem contar na capacidade dos envolvidos para trabalhar as mágoas, a disposição emocional para recomeçar e a maturidade para não ficar trazendo as problemáticas do passado a cada vez que houver novos problemas", adverte Triana.
Segundo a psicoterapeuta, reconciliações, no geral, costumam ter finais felizes se existir amor, parceria e desejo mútuo de fazer a relação funcionar. "O vínculo fica ainda mais forte. Sabendo o que não funcionou no passado, ambos conseguem trilhar um novo caminho sem cometer os mesmos erros. Quando se conhece e respeita os limites do outro, a relação tende a fluir sem sobressaltos", explica Triana.
O que pode acontecer é que, muitas vezes, a origem dos conflitos entre os casais não está em supostos defeitos e nem se trata de culpa de um ou de outro. Para a psicóloga e terapeuta de casais Iara Camaratta Anton o que mais desagrada são, frequentemente, as divergências, as desatenções, a impaciência e a rotina somadas às frustrações a tal ponto que se chega a crer que não há mais razão alguma para ambos seguirem juntos.
"Este processo tende a ser bastante doloroso para o casal", adverte Iara, autora dos livros "A Escolha do Cônjuge" e "Homem e Mulher – Seus vínculos secretos", ambos publicados pela Editora Artmed.

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