Visitas aos detentos do CDP permanecerão suspensas até amanhã. Insubordinação realizada por detentos pode ser um dos motivos da tomada de decisão
Um dia após as denúncias de que presos do Centro de Detenção Provisória de Caraguatatuba (CDP), localizado no bairro do Porto Novo, estariam sendo torturados dentro da cadeia, a Secretaria de Administração Penitenciária se manifestou por meio de sua Assessoria de Imprensa e encaminhou uma nota rebatendo as informações e negando qualquer ato de tortura.
“As informações sobre supostos atos de tortura ou falta de atendimento médico no Centro de Detenção Provisória de Caraguatatuba são infundadas. Haja vista que esta pasta repudia qualquer violação aos direitos humanos em suas unidades prisionais”, declara a nota.
Ainda de acordo com a secretaria durante um procedimento de revista, realizado na sexta-feira passada foram encontrados produtos proibidos dentro do presídio. “No procedimento de revista realizado na sexta-feira, dia 17, foram localizados um invólucro de substância análoga à cocaína, 79 invólucros de substância análoga à maconha, dois celulares e uma bateria de celular avulsa”, diz o texto.
Diante disso, a direção da unidade decidiu suspender temporariamente o direito à visitação dos familiares e ao banho de sol. Segundo a pasta, a decisão contou com manifestação favorável do Promotor da Terceira Promotoria de Justiça da Comarca de Caraguatatuba e aquiescência do Meritíssimo Juiz Corregedor dos Presídios local.
Entenda o caso
Na última segunda-feira, um grupo de mulheres e mães de presos montaram guarda em um bar ao lado do prédio do CDP. Ao todo cerca de 20 mulheres permaneceram no local durante todo o dia na tentativa de conseguir informações precisas ou quem sabe entrar na penitenciária para visitar os familiares. Além da falta de visitas as mulheres denunciaram supostas ações de agressão ou maus tratos para os detentos.
O Blog do Guilherme Araújo é um canal de jornalismo especializado em politicas publicas e sociais, negócios, turismo e empreendedorismo, educação, cultura. Guilherme Araújo, CEO jornalismo investigativo - (MTB nº 79157/SP), ativista politico, palestrante, consultor de negócios e politicas publicas, mediador de conflitos de médio e alto risco, membro titular da ABI - Associação Brasileira de Imprensa.
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