GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Atravessar Rodovia Rio Santos vira desafio para pedestres em Caraguá Moradores dos bairros Britânia e Pontal Santa Marina relatam que chegam a esperar até cinco minutos para chegar do outro da pista

Moradores de Caraguatatuba reclamam da dificuldade em atravessar um trecho da Rio-Santos, que de tão urbanizado, já tem até nome de avenida, mas como oficialmente o local ainda é uma rodovia, os pedidos por melhorias acabam ficando travados entre município e governo estadual.

Entre os bairros Britânia e Pontal Santa Marina, o que preocupa os moradores é o risco que eles correm todos os dias. “Todos os dias acontecem acidentes aqui e inclusive o Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência] está cansado de pegar pessoas aqui para levar para Santa Casa”, afirmou a auxiliar administrativa Sonia Augusto Santos.

Credito: Reprodução / Rede Vanguarda
Sem sinalização, pedestres se arriscam ao atravessar a Rodovia Rio-Santos no trecho de Caraguatatuba
Quem vive nos arredores conta que já presenciou vários atropelamentos, inclusive com morte. Muitos idosos precisam cruzar a pista e atravessar com as crianças é um perigo.

Há comércio dos dois lados da estrada. O tráfego é intenso e são muitos veículos pesados. Pedestres se arriscam no meio dos caminhões e a espera para atravessar dura mais que cinco minutos.

Os moradores lamentam ter que passar por essa situação e contam que têm medo quando precisam cruzar as pistas, mas o que causa revolta, segundo eles, é o descaso das autoridades, que não encontram uma solução para esse trecho. “Os carros vêm em alta velocidade e não tem visibilidade. Não dá para saber para qual lado vai e as crianças ficam desesperadas. É difícil”, reclamou a comerciante Regina de Oliveira.

Soluções

O secretário adjunto de Trânsito disse que nunca recebeu reclamações sobre esse local e que também não poderia fazer nada porque o responsável pela estrada é o DER (Departamento de Estradas e Rodagem). “Em alguns lugares eles [moradores] pedem ajuda e nós fazemos a intervenção. Nós temos trechos como a José Herculano, que é muito mais complicado que esse trecho, e nossos agentes de trânsito fazem essa travessia em horários críticos, como entrada e saída de escola ”, informou o secretário Rinaldo Artero.

O DER informou por meio de nota que irá avaliar as condições desse trecho para estudar medidas que aumentem a segurança dos moradores, mas não há prazo para a conclusão desses trabalhos. Enquanto faz esse estudo, o órgão irá pedir à Polícia Rodoviária que aumente a fiscalização do local nos horários de maior movimento de pedestres.

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