Segundo a denúncia, recebida anteontem, há a "fusão da pessoa e da instituição pública". O Ministério Público ainda analisa o caso. A acusação foi feita pelo historiador Aloísio Reis, de 37 anos, que recebeu, na semana passada, a revista numa sessão na Câmara de Vereadores.
— O governo já foi denunciado por esse tipo de prática. Mas nada se compara ao que aconteceu agora. A situação já passou do limite — disse o historiador.
Em nota, a Prefeitura de São Gonçalo disse que Aparecida Panisset "não precisa de promoção pessoal, porque não é candidata a nenhum cargo nas eleições de 2012".
Ainda segundo a nota, o governo tem "obrigação de prestar contas à população do que fez e o que faz", mas não explicou a inscrição do nome da prefeita ao lado do brasão da prefeitura.
Em maio, o Ministério Público abriu processo por improbidade administrativa contra a prefeita, que foi denunciada por propaganda pessoal em agendas e cadernos distribuídos a mais de 45 mil alunos da rede de ensino municipal. As agendas mostravam a prefeita em eventos públicos ao lado do irmão, o deputado estadual Márcio Panisset, nomeado secretário de Saúde.
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