O Hospital de Clínicas de São Sebastião (HCSS) foi sorteado pelo Ministério da Saúde para fazer parte da amostragem de uma pesquisa realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), cujo objetivo é fazer um levantamento da situação do atendimento à mulher gestante, dos partos e dos recém-nascidos em todo o País.
A pesquisa, denominada “Nascer no Brasil: inquérito sobre parto e nascimento”, coordenada pela pesquisadora do Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde da Escola Nacional de Saúde Pública (DEMQS – ENSP) Sérgio Arouca, Maria do Carmo Leal, será aplicada em todos os Estados da União.
Adesão
Contemplado para receber a pesquisa, o HCSS, através de seu interventor, Márcio Tenório, assinou na última semana, o termo de consentimento para participar dos trabalhos junto à enfermeira da Fundação Robert Wood Johnson, Katia Zeny Assumpção Pedroso, que irá coordenar a pesquisa no Vale do Paraíba.
A adesão foi firmada durante reunião que contou ainda com a presença da diretora de Enfermagem Maria do Carmo A. Gomes; das enfermeiras do setor de obstetrícia Thatyana Santana Ferreira e Celina de Souza Silva; do coordenador da maternidade, o obstetra Fabrício Martins Ferreira e do diretor técnico do hospital, Arquimedes Hyppólito.
Tenório encerrou o encontro ao falar sobre a importância de participar de um projeto dessa magnitude e colocou sua equipe à disposição para que os trabalhos sejam desenvolvidos da melhor forma possível.
Ele lembrou ainda que os funcionários do Hospital de Clínicas, de todos os setores, estão empenhados no trabalho de humanização do atendimento, aliado ao profissionalismo e observou que, paralelamente, a Administração Municipal colabora na viabilização de melhorias tanto na estrutura, quanto na equipagem, “tudo para oferecer cada vez mais um atendimento de qualidade a população”.
Projeto
O “Nascer no Brasil” é um estudo que busca estimar a incidência de partos cesarianos ocorridos em instituições públicas e privadas do Sistema de Saúde brasileiro, segundo localização geográfica, além de descrever as complicações maternas e nos recém-nascidos por tipo de parto, com ênfase na prematuridade.
Segundo dados oficiais, nos últimos tempos tem se verificado um aumento sistemático nas taxas de cesariana no Brasil, consequência de mudanças nas práticas obstétricas. Os riscos da cesárea e o impacto na saúde reprodutiva futura da mulher são destaques em estudos internacionais. Para os recém-nascidos, os efeitos também podem ser graves, como o aumento da mortalidade neonatal, da taxa de nascimento pré-termo intermediário e tardio, além do uso de ventilação mecânica em recém-nascidos de baixo risco.
Pioneiro
Inédito, o projeto conta com participação de renomadas instituições científicas do país e tem como objetivo conhecer os determinantes, a magnitude e os efeitos da cesariana desnecessária em puérperas e recém-nascidos, bem como descrever a motivação das mulheres para a opção pelo tipo de parto e as complicações médicas durante o período do puerpério.
De acordo com a União, serão entrevistadas 24 mil mulheres que tenham tido seus filhos em estabelecimentos de saúde com 500 ou mais partos/ano, sendo a previsão do término dos trabalhos para setembro deste ano.
A pesquisa, denominada “Nascer no Brasil: inquérito sobre parto e nascimento”, coordenada pela pesquisadora do Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde da Escola Nacional de Saúde Pública (DEMQS – ENSP) Sérgio Arouca, Maria do Carmo Leal, será aplicada em todos os Estados da União.
Adesão
Contemplado para receber a pesquisa, o HCSS, através de seu interventor, Márcio Tenório, assinou na última semana, o termo de consentimento para participar dos trabalhos junto à enfermeira da Fundação Robert Wood Johnson, Katia Zeny Assumpção Pedroso, que irá coordenar a pesquisa no Vale do Paraíba.
A adesão foi firmada durante reunião que contou ainda com a presença da diretora de Enfermagem Maria do Carmo A. Gomes; das enfermeiras do setor de obstetrícia Thatyana Santana Ferreira e Celina de Souza Silva; do coordenador da maternidade, o obstetra Fabrício Martins Ferreira e do diretor técnico do hospital, Arquimedes Hyppólito.
Tenório encerrou o encontro ao falar sobre a importância de participar de um projeto dessa magnitude e colocou sua equipe à disposição para que os trabalhos sejam desenvolvidos da melhor forma possível.
Ele lembrou ainda que os funcionários do Hospital de Clínicas, de todos os setores, estão empenhados no trabalho de humanização do atendimento, aliado ao profissionalismo e observou que, paralelamente, a Administração Municipal colabora na viabilização de melhorias tanto na estrutura, quanto na equipagem, “tudo para oferecer cada vez mais um atendimento de qualidade a população”.
Projeto
O “Nascer no Brasil” é um estudo que busca estimar a incidência de partos cesarianos ocorridos em instituições públicas e privadas do Sistema de Saúde brasileiro, segundo localização geográfica, além de descrever as complicações maternas e nos recém-nascidos por tipo de parto, com ênfase na prematuridade.
Segundo dados oficiais, nos últimos tempos tem se verificado um aumento sistemático nas taxas de cesariana no Brasil, consequência de mudanças nas práticas obstétricas. Os riscos da cesárea e o impacto na saúde reprodutiva futura da mulher são destaques em estudos internacionais. Para os recém-nascidos, os efeitos também podem ser graves, como o aumento da mortalidade neonatal, da taxa de nascimento pré-termo intermediário e tardio, além do uso de ventilação mecânica em recém-nascidos de baixo risco.
Pioneiro
Inédito, o projeto conta com participação de renomadas instituições científicas do país e tem como objetivo conhecer os determinantes, a magnitude e os efeitos da cesariana desnecessária em puérperas e recém-nascidos, bem como descrever a motivação das mulheres para a opção pelo tipo de parto e as complicações médicas durante o período do puerpério.
De acordo com a União, serão entrevistadas 24 mil mulheres que tenham tido seus filhos em estabelecimentos de saúde com 500 ou mais partos/ano, sendo a previsão do término dos trabalhos para setembro deste ano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário