Litoral Norte – Uma nova onda de trotes telefônicos tem tirado o sossego de moradores da região. Apesar de nem todos os casos estarem registrados nas delegacias do litoral, há relatos de várias pessoas que foram incomodadas com as ligações esta semana. De acordo com a Polícia Civil, não trata-se de uma ação local de estelionatários e é preciso que a população fique atenta para não cair no golpe.
Os autores desse tipo de trote, de forma geral, querem extorquir da vítima créditos para telefones celulares. A atuação é sempre similar: eles ligam a cobrar para um determinado número e acabam manipulando quem atende ao telefone, a ponto de que a pessoa forneça involuntariamente dados que torne a conversa do estelionatário ainda mais convincente.
Esse foi da comerciante sebastianense L.G.R., 53 anos. Esta semana L. esperava a chegada do filho, de 18 anos, que a encontraria na loja onde trabalha. O rapaz costuma ligar a cobrar para a mãe. A ocasião em que recebeu o trote coincidiu com o horário que ele faria o percurso de ônibus entre a casa e o comércio em que a mãe estava.
Segundo relatou, o filho havia dito que encontraria com ela em cerca de 15 minutos. Porém, nesse meio tempo ela recebeu uma ligação a cobrar. Pensando que fosse o filho, ela já atendeu dizendo “filho, você já está no ponto de ônibus?”. A frase foi de grande ajuda aos golpistas, que de imediato responderam: “Não, ele não está no ponto de ônibus. Nós o pegamos e vamos matá-lo se você ligar para a polícia ou não fazer o que mandarmos”, afirmava um dos criminosos.
L.G.R. disse que entrou em desespero e mal conseguia ouvir o que era dito do outro lado da linha. Apesar disso, ela contou que ficou ainda mais nervosa quando ouviu ao fundo alguém gritar, chamando pela mãe e pedindo ajuda por estar sendo agredido. “Pensei que era mesmo meu filho e fiquei desesperada. Sem desligar o telefone, corri e pedi ajuda para minha vizinha”, comentou.
Foi só com a ajuda da colega que ela não caiu no golpe. Isso porque a vizinha ligou para sua casa e constatou que estava tudo bem com o filho de L., que apenas atrasou a saída de casa. A vítima então voltou e desligou o telefone. Com o susto, ela desmaiou em seguida e foi levada pela equipe de resgate ao Pronto Socorro da cidade. O trote ainda lhe causou um aumento da pressão arterial.
“Só essa semana ouvi três casos parecidos e pessoas sofrendo com a ação dos bandidos. Eles normalmente pedem créditos para celular. Foi um susto muito grande, na hora pensei que era verdade”, completou.
I.L.O., de Caraguatatuba, que também pediu para que sua identidade fosse preservada por conta de possíveis problemas com os estelionatários, comentou que recebeu uma ligação na última terça-feira, também apontando que sua filha estava sob poder de seqüestradores. “Foi no período da noite e ela estava na faculdade. Como ela desliga o celular durante as aulas, eu não tinha como saber se falavam a verdade ou não”, destacou.
Segundo O., o que lhe ajudou a não cair no golpe foi que a ligação caiu e ele ligou em seguida para uma irmã, que estava sabendo desse tipo de golpe. Para se tranqüilizar, ele ligou para um amigo da filha, que confirmou que ela estava bem.
O delegado seccional do Litoral Norte, Múcio Alvarenga, explicou que a polícia já efetuou profundas investigações sobre o assunto para tentar identificar os autores. Ele conta, porém, que as ligações são originadas de aparelhos de telefonia móvel, em registro de pessoas não envolvidas no caso. As próprias operadoras não puderam fazer nada para colaborar com o trabalho da polícia.
Conforme o delegado, o mais importante nesse caso é a conscientização das pessoas para que não dêem informações aos bandidos e que mantenham a calma quando receberem esse tipo de ligação. “Ninguém vai seqüestrar ninguém por R$ 300 em crédito de celular. Eles agem de outros Estados e identificamos três grupos distintos aplicando o mesmo golpe. Quem receber esse tipo de ligação pode até concordar com os bandidos para evitar problemas, mas não devem passar nenhum dado e precisam procurar ajuda da polícia pelo 190”, explicou.
Para o delegado, é preciso que as pessoas estejam atentas para não cair no golpe, pois quando mais resultados positivos eles tiverem, mais ligações farão para o DDD em questão.
Entre os tipos de infrações já rastreadas pela polícia, estão as ameaças de seqüestros, cujas chamadas são originadas do Rio de Janeiro, as ligações com promessas de grandes prêmios, de origem do Ceará e outras ações de estelionatários do Mato Grosso, que tentam enganar e extorquir empresários.
Uma alternativa para os usuários acalmarem os bandidos, é passar um número antigo de cartão de recarga de celular, para ganhar tempo enquanto aciona a polícia.
Os autores desse tipo de trote, de forma geral, querem extorquir da vítima créditos para telefones celulares. A atuação é sempre similar: eles ligam a cobrar para um determinado número e acabam manipulando quem atende ao telefone, a ponto de que a pessoa forneça involuntariamente dados que torne a conversa do estelionatário ainda mais convincente.
Esse foi da comerciante sebastianense L.G.R., 53 anos. Esta semana L. esperava a chegada do filho, de 18 anos, que a encontraria na loja onde trabalha. O rapaz costuma ligar a cobrar para a mãe. A ocasião em que recebeu o trote coincidiu com o horário que ele faria o percurso de ônibus entre a casa e o comércio em que a mãe estava.
Segundo relatou, o filho havia dito que encontraria com ela em cerca de 15 minutos. Porém, nesse meio tempo ela recebeu uma ligação a cobrar. Pensando que fosse o filho, ela já atendeu dizendo “filho, você já está no ponto de ônibus?”. A frase foi de grande ajuda aos golpistas, que de imediato responderam: “Não, ele não está no ponto de ônibus. Nós o pegamos e vamos matá-lo se você ligar para a polícia ou não fazer o que mandarmos”, afirmava um dos criminosos.
L.G.R. disse que entrou em desespero e mal conseguia ouvir o que era dito do outro lado da linha. Apesar disso, ela contou que ficou ainda mais nervosa quando ouviu ao fundo alguém gritar, chamando pela mãe e pedindo ajuda por estar sendo agredido. “Pensei que era mesmo meu filho e fiquei desesperada. Sem desligar o telefone, corri e pedi ajuda para minha vizinha”, comentou.
Foi só com a ajuda da colega que ela não caiu no golpe. Isso porque a vizinha ligou para sua casa e constatou que estava tudo bem com o filho de L., que apenas atrasou a saída de casa. A vítima então voltou e desligou o telefone. Com o susto, ela desmaiou em seguida e foi levada pela equipe de resgate ao Pronto Socorro da cidade. O trote ainda lhe causou um aumento da pressão arterial.
“Só essa semana ouvi três casos parecidos e pessoas sofrendo com a ação dos bandidos. Eles normalmente pedem créditos para celular. Foi um susto muito grande, na hora pensei que era verdade”, completou.
I.L.O., de Caraguatatuba, que também pediu para que sua identidade fosse preservada por conta de possíveis problemas com os estelionatários, comentou que recebeu uma ligação na última terça-feira, também apontando que sua filha estava sob poder de seqüestradores. “Foi no período da noite e ela estava na faculdade. Como ela desliga o celular durante as aulas, eu não tinha como saber se falavam a verdade ou não”, destacou.
Segundo O., o que lhe ajudou a não cair no golpe foi que a ligação caiu e ele ligou em seguida para uma irmã, que estava sabendo desse tipo de golpe. Para se tranqüilizar, ele ligou para um amigo da filha, que confirmou que ela estava bem.
O delegado seccional do Litoral Norte, Múcio Alvarenga, explicou que a polícia já efetuou profundas investigações sobre o assunto para tentar identificar os autores. Ele conta, porém, que as ligações são originadas de aparelhos de telefonia móvel, em registro de pessoas não envolvidas no caso. As próprias operadoras não puderam fazer nada para colaborar com o trabalho da polícia.
Conforme o delegado, o mais importante nesse caso é a conscientização das pessoas para que não dêem informações aos bandidos e que mantenham a calma quando receberem esse tipo de ligação. “Ninguém vai seqüestrar ninguém por R$ 300 em crédito de celular. Eles agem de outros Estados e identificamos três grupos distintos aplicando o mesmo golpe. Quem receber esse tipo de ligação pode até concordar com os bandidos para evitar problemas, mas não devem passar nenhum dado e precisam procurar ajuda da polícia pelo 190”, explicou.
Para o delegado, é preciso que as pessoas estejam atentas para não cair no golpe, pois quando mais resultados positivos eles tiverem, mais ligações farão para o DDD em questão.
Entre os tipos de infrações já rastreadas pela polícia, estão as ameaças de seqüestros, cujas chamadas são originadas do Rio de Janeiro, as ligações com promessas de grandes prêmios, de origem do Ceará e outras ações de estelionatários do Mato Grosso, que tentam enganar e extorquir empresários.
Uma alternativa para os usuários acalmarem os bandidos, é passar um número antigo de cartão de recarga de celular, para ganhar tempo enquanto aciona a polícia.
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