PORTO PRÍNCIPE (Reuters) - O presidente eleito do Haiti, Michel Martelly, quer transformar o país em uma história de sucesso no Caribe, um empreendimento tão ambicioso como a própria reencarnação do popstar em chefe de Estado.
"Com meus talentos de comunicador, desejo estar apto a inspirar esta população a seguir pelo caminho certo", disse Martelly em entrevista à Reuters, mostrando-se decidido a mudar a imagem do Haiti como país fracassado.
Mesmo considerando que vídeos circulam na Internet mostrando-o nos palcos com pouca roupa, Martelly, de 50 anos e conhecido como "Sweet Micky", agora mudou o visual. Está barbeado e usa um sóbrio terno e gravata.
O político novato obteve uma esmagadora vitória sobre a ex-primeira-dama Mirlande Manigat, no segundo turno da eleição presidencial, em 20 de março, de acordo com resultados preliminares divulgados na segunda-feira.
Martelly declarou que a partir do primeiro dia de seu governo, que deve começar em maio, trabalhará para enterrar a "má imagem" do Haiti como propenso a desastres, nação dependente de ajuda e que luta para recuperar-se do devastador terremoto do ano passado.
"Eles sempre venderam nossa miséria, nossos infortúnios, nosso cólera, as imagens do terremoto, enquanto o Haiti, a meu ver, é um país rico, que ainda não foi explorado", disse ele, em entrevista na quarta-feira.
Durante sua campanha política energética, Martelly, um cantor popular no Haiti, usou sua imagem de "bad boy" de fora do sistema para projetar uma mensagem de mudança.
Ele prometeu romper com décadas de corrupção e maus governos e se comprometeu a restaurar a confiança dos haitianos em seu país e a confiança internacional no Haiti.
Não é tarefa pequena em um dos países mais pobres do mundo.
"No passado, o Estado explorou a população. Os funcionários públicos ficaram ricos. Eles perderam o senso do que é o serviço público. Serviço público significa serviço para a população", declarou.
Ele citou como prioridade urgente prover moradia para cerca de 680 mil pessoas que ficaram desabrigadas por causa do terremoto e ainda vivem em acampamentos.
Martelly afirmou ainda que ele e sua equipe já vêm se reunindo com integrantes do setor privado e grandes proprietários de terras para discutir uma parceria com o objetivo de criar projetos de moradia social. Garantir educação gratuita é outra prioridade, declarou.
"Com meus talentos de comunicador, desejo estar apto a inspirar esta população a seguir pelo caminho certo", disse Martelly em entrevista à Reuters, mostrando-se decidido a mudar a imagem do Haiti como país fracassado.
Mesmo considerando que vídeos circulam na Internet mostrando-o nos palcos com pouca roupa, Martelly, de 50 anos e conhecido como "Sweet Micky", agora mudou o visual. Está barbeado e usa um sóbrio terno e gravata.
O político novato obteve uma esmagadora vitória sobre a ex-primeira-dama Mirlande Manigat, no segundo turno da eleição presidencial, em 20 de março, de acordo com resultados preliminares divulgados na segunda-feira.
Martelly declarou que a partir do primeiro dia de seu governo, que deve começar em maio, trabalhará para enterrar a "má imagem" do Haiti como propenso a desastres, nação dependente de ajuda e que luta para recuperar-se do devastador terremoto do ano passado.
"Eles sempre venderam nossa miséria, nossos infortúnios, nosso cólera, as imagens do terremoto, enquanto o Haiti, a meu ver, é um país rico, que ainda não foi explorado", disse ele, em entrevista na quarta-feira.
Durante sua campanha política energética, Martelly, um cantor popular no Haiti, usou sua imagem de "bad boy" de fora do sistema para projetar uma mensagem de mudança.
Ele prometeu romper com décadas de corrupção e maus governos e se comprometeu a restaurar a confiança dos haitianos em seu país e a confiança internacional no Haiti.
Não é tarefa pequena em um dos países mais pobres do mundo.
"No passado, o Estado explorou a população. Os funcionários públicos ficaram ricos. Eles perderam o senso do que é o serviço público. Serviço público significa serviço para a população", declarou.
Ele citou como prioridade urgente prover moradia para cerca de 680 mil pessoas que ficaram desabrigadas por causa do terremoto e ainda vivem em acampamentos.
Martelly afirmou ainda que ele e sua equipe já vêm se reunindo com integrantes do setor privado e grandes proprietários de terras para discutir uma parceria com o objetivo de criar projetos de moradia social. Garantir educação gratuita é outra prioridade, declarou.
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