PEQUIM - O massivo mercado de internet da China não devería ser tratado de forma distinta a outros mercados de internet do mundo, afirmou nesta terça-feira um executivo da Google no país.
A companhia se retirou parcialmente de terras chinesas no ano passado após se envolver em problemas com o governo em razão da censura e de alguns episódios sobre direitos autorais e pirataria na internet. Desde então, tem sofrido com a perda de sua fatia no maior mercado de internet do mundo.
A Google entrou na China em 2006, depois de fazer concessões a política de censura local, respeitando o veto a certas palavras-chave nos resultados do seu motor de buscas. Em janeiro do ano passado, a Google disse que seus resultados de pesquisa estavam sendo censurados.
- A China deveria ser parte do mercado (global). Por que considerar um mercado especial e dizer que as coisas devem ser diferentes? - criticou John Liu, vice-presidente de vendas e operações da Google na China, durante encontro da indústria de tecnologia no país.
Empresas estrangeiras de internet vêm encontrando dificuldades para obter êxito na China, devido as constantes mudanças de regulamentações no setor, pouco transparentes, que confundem os executivos.
A Google estava crescendo sua cota de mercado de forma constante sobre o motor de busca chinês Baidu, antes de anunciar a bomba em janeiro de 2010, de que iria interromper suas operações na China. O país assegura que há necessidade da censura na internet para manter a estabilidade social.
Liu, que prevê um panorama otimista para a China, disse que não mudaria sua atitude em relação às meidas tomadas no país.
No primeito trimestre, a Google obteve uma fatia de 19% do mercado de buscas chinês, enquanto o Baidu ostentou 75%, segundo dados da Analysys International.
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