BELO HORIZONTE - A disputa pelo comando do PSDB e a definição de uma bandeira mais concreta de oposição ao governo Dilma Rousseff serão tema de discussão dos oito governadores do partido que se reunirão neste sábado, em Belo Horizonte. Logo pela manhã, sob o comando do presidente do partido, Sérgio Guerra, os dirigentes tratarão dos temas políticos e mais espinhosos, deixando para a tarde a troca de experiências administrativas. A pouco mais de um mês da convenção partidária, Guerra tenta se manter no cargo e já conta com o apoio de tucanos como o senador Aécio Neves (PSDB-MG). Um grupo de dirigentes paulistas defende a condução do ex-governador José Serra ao cargo, considerado estratégico para as pretensões da sigla na disputa presidencial de 2014. Oficialmente, o tucano nega interesse.
A criação de um conselho político formada por líderes da sigla para que as decisões sejam tomadas de forma colegiada é uma proposta defendida por alguns dos governadores, entre eles Geraldo Alkmin, de São Paulo, que nesta sexta-feira citou a possibilidade de um rodízio de dirigentes no comando do partido, cuja função seria dar legitimidade às decisões deste conselho.
- É uma hipótese também que nós já tivemos quando nasceu o PSDB, a primeira executiva foi rotativa, oito meses cada um, começando com o então governador Mário Covas - lembrou o político paulista.
A busca por uma bandeira de oposição também é um dilema para os governadores tucanos. O reforço à fama de gerente de Dilma Rousseff nos 100 primeiros dias de governo vem abafando o histórico discurso de eficiência administrativa encampado pelo PSDB em vários estados. Em nome de uma eventual postura republicana, tucanos evitam criticar até mesmo a recente revisão dos índices de inflação pelo Banco Central, o que no passado seria um prato cheio para discursos inflamados.
- Não há motivo para que se acenda o farol vermelho, no máximo um sinal amarelo. Ninguém quer a volta da inflação, esta é uma preocupação permanente e não apenas do PSDB, é do governo federal, governos estaduais e sociedade como um todo - afirmou o governador Antonio Anastasia, mais preocupado com o viés administrativo do encontro deste sábado do que a escolha de um discurso mais crítico ao governo federal.
O governador mineiro se diz interessado em sensibilizar os outros dirigentes para a questão da revisão das regras de pagamento de royalties da mineração, tema que também interessa a outro governador tucano, Simão Jatene, do Pará.
- Vamos pedir o apoio dos demais colegas, este assunto é prioridade zero para Minas - disse Anastasia, que está disposto a levantar os temas mais caros aos estados governados pelos colegas tucanos para eventualmente apoiá-los em
A criação de um conselho político formada por líderes da sigla para que as decisões sejam tomadas de forma colegiada é uma proposta defendida por alguns dos governadores, entre eles Geraldo Alkmin, de São Paulo, que nesta sexta-feira citou a possibilidade de um rodízio de dirigentes no comando do partido, cuja função seria dar legitimidade às decisões deste conselho.
- É uma hipótese também que nós já tivemos quando nasceu o PSDB, a primeira executiva foi rotativa, oito meses cada um, começando com o então governador Mário Covas - lembrou o político paulista.
A busca por uma bandeira de oposição também é um dilema para os governadores tucanos. O reforço à fama de gerente de Dilma Rousseff nos 100 primeiros dias de governo vem abafando o histórico discurso de eficiência administrativa encampado pelo PSDB em vários estados. Em nome de uma eventual postura republicana, tucanos evitam criticar até mesmo a recente revisão dos índices de inflação pelo Banco Central, o que no passado seria um prato cheio para discursos inflamados.
- Não há motivo para que se acenda o farol vermelho, no máximo um sinal amarelo. Ninguém quer a volta da inflação, esta é uma preocupação permanente e não apenas do PSDB, é do governo federal, governos estaduais e sociedade como um todo - afirmou o governador Antonio Anastasia, mais preocupado com o viés administrativo do encontro deste sábado do que a escolha de um discurso mais crítico ao governo federal.
O governador mineiro se diz interessado em sensibilizar os outros dirigentes para a questão da revisão das regras de pagamento de royalties da mineração, tema que também interessa a outro governador tucano, Simão Jatene, do Pará.
- Vamos pedir o apoio dos demais colegas, este assunto é prioridade zero para Minas - disse Anastasia, que está disposto a levantar os temas mais caros aos estados governados pelos colegas tucanos para eventualmente apoiá-los em
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