É óbvio, evidentente, indiscutível que merece punição severa a atitude do goleiro Gustavo, do Sport, que estupidamente agrediu o vascaíno Elivélton em jogo da Copa BH de juniores. Mas a discussão vai além. Como atleta das divisões de base, ele deve ser orientado, acompanhado, formado pelo clube. Se a atitude foi mais um ato intempestivo, uma reincidência, a pergunta é: o que explicaria sua permanência no time? Se aquele foi um ato isolado, ele merece uma segunda chance?
A ideia não é defender o arqueiro e sua atitude, pelo contrário. Ações estúpidas como a de Gustavo têm que ser combatidas duramente. Isso não se discute. Mas o episódio merece uma reflexão sobre o papel do chamado "clube formador", que sempre faz questão de ser identificado como tal se o atleta vira motivo de uma negociação entre outras duas agremiações. Especialmente se este negócio envolver milhões. Para ser o "clube formador" é preciso "formar" o jogador. Em todos os sentidos.
Será que uma atitude idêntica, protagonizada por um profissional que eventualmente tenha custado caro seria tratada da mesma maneira, com demissão sumária e instantânea? Sinceramente, não sei.
A ideia não é defender o arqueiro e sua atitude, pelo contrário. Ações estúpidas como a de Gustavo têm que ser combatidas duramente. Isso não se discute. Mas o episódio merece uma reflexão sobre o papel do chamado "clube formador", que sempre faz questão de ser identificado como tal se o atleta vira motivo de uma negociação entre outras duas agremiações. Especialmente se este negócio envolver milhões. Para ser o "clube formador" é preciso "formar" o jogador. Em todos os sentidos.
Será que uma atitude idêntica, protagonizada por um profissional que eventualmente tenha custado caro seria tratada da mesma maneira, com demissão sumária e instantânea? Sinceramente, não sei.
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