O representante de um grupo mexicano do setor de produtos alimentícios, Alex Braun, esteve recentemente em São Sebastião interessado em conhecer as empresas produtoras de açaí e sorvetes. A intermediação está sendo feita pela Tradex Alliance Brazil, empresa instalada na cidade há dois anos e meio e especializada em comércio exterior. O encontro contou com a presença de empresários sebastianenses, joseenses e cariocas, considerados potenciais exportadores.
Fábio Lippi, diretor de projetos da Tradex, explica que agora o grupo está analisando os preços para a exportação dos produtos e que, caso seja fechado o negócio, um contêiner refrigerado deve ser embarcado levando perto de 20 toneladas de açaí e sorvete pelo Porto de Santos ou do Rio de Janeiro.
Neste momento, o Porto de São Sebastião foi descartado para a movimentação em função de não trabalhar com contêiner. “Teremos de buscar outras alternativas para levar produtos que são fabricados em São Sebastião ou em São José dos Campos”, explica Lippi.
Para o diretor de projeto, a demanda para a ampliação do Porto local, discussão sobre utilização de contêineres ou não, duplicação da Rodovia dos Tamoios (SP-99) e Contornos Caraguatatuba e São Sebastião, com acesso direto ao porto, são situação que prejudicam a exportação de alguns produtos na região.
No caso do açaí, cujo fruto vem do Belém do Pará para a fabricação da polpa em São Sebastião ou São José dos Campos, a exigência é de contêiner refrigerado, mas o grupo importador não virá aqui para buscar apenas um contêiner. “É preciso haver outros produtos na rota do navio”.
Novos negócios
Ontem, Ruiz seguiu para São Paulo para uma reunião com um grupo dos Emirados Árabes para negociar a exportação de outras mercadorias da região e do Vale do Paraíba.
Com relação ao grupo mexicano, estudos mais aprofundados darão condições para que empresas de São Sebastião sejam inseridas no mercado internacional. Para Lippi, agregar forças e unir o Litoral Norte de São Paulo a Vale do Paraíba, estendendo ao Rio de Janeiro proporcionará pujança e competitividade às empresas.
Segundo o diretor de projetos, a exportação do açaí e do sorvete é importante para movimentar o mercado local. Com exemplo, ele cita uma sorveteria que trabalha com dois funcionários neste período e chega a ter 15 no período da temporada. “Como no Hemisfério Norte o verão é agora, a exportação movimentaria o setor o ano todo e as altas temperaturas e grande extensão desértica, estimulam o consumo de sabores exóticos brasileiros”.
Atualmente, com mais de 112 milhões de pessoas, o México é uma das maiores economias do mundo e uma potência regional, está em 11º no PIB por paridade poder de compra.
Diante desse quadro, Fábio Lippi ressalta que os empresários não devem ficar a mercê do mercado local, nem de sua sazonalidade. “Pensar em comércio exterior é trabalhar numa via de mão dupla e apesar de o câmbio não favorecer nossas exportações, investimentos neste sentido devem ser realizados sempre.”
Além da negociação com o México, a Tradex Alliance Brazil já atua em outros mercados como Oriente Médio (Qatar, Emirados Árabes e Arábia Saudita) e agora negocia também a exportação de embutidos para a Espanha.
Fábio Lippi, diretor de projetos da Tradex, explica que agora o grupo está analisando os preços para a exportação dos produtos e que, caso seja fechado o negócio, um contêiner refrigerado deve ser embarcado levando perto de 20 toneladas de açaí e sorvete pelo Porto de Santos ou do Rio de Janeiro.
Neste momento, o Porto de São Sebastião foi descartado para a movimentação em função de não trabalhar com contêiner. “Teremos de buscar outras alternativas para levar produtos que são fabricados em São Sebastião ou em São José dos Campos”, explica Lippi.
Para o diretor de projeto, a demanda para a ampliação do Porto local, discussão sobre utilização de contêineres ou não, duplicação da Rodovia dos Tamoios (SP-99) e Contornos Caraguatatuba e São Sebastião, com acesso direto ao porto, são situação que prejudicam a exportação de alguns produtos na região.
No caso do açaí, cujo fruto vem do Belém do Pará para a fabricação da polpa em São Sebastião ou São José dos Campos, a exigência é de contêiner refrigerado, mas o grupo importador não virá aqui para buscar apenas um contêiner. “É preciso haver outros produtos na rota do navio”.
Novos negócios
Ontem, Ruiz seguiu para São Paulo para uma reunião com um grupo dos Emirados Árabes para negociar a exportação de outras mercadorias da região e do Vale do Paraíba.
Com relação ao grupo mexicano, estudos mais aprofundados darão condições para que empresas de São Sebastião sejam inseridas no mercado internacional. Para Lippi, agregar forças e unir o Litoral Norte de São Paulo a Vale do Paraíba, estendendo ao Rio de Janeiro proporcionará pujança e competitividade às empresas.
Segundo o diretor de projetos, a exportação do açaí e do sorvete é importante para movimentar o mercado local. Com exemplo, ele cita uma sorveteria que trabalha com dois funcionários neste período e chega a ter 15 no período da temporada. “Como no Hemisfério Norte o verão é agora, a exportação movimentaria o setor o ano todo e as altas temperaturas e grande extensão desértica, estimulam o consumo de sabores exóticos brasileiros”.
Atualmente, com mais de 112 milhões de pessoas, o México é uma das maiores economias do mundo e uma potência regional, está em 11º no PIB por paridade poder de compra.
Diante desse quadro, Fábio Lippi ressalta que os empresários não devem ficar a mercê do mercado local, nem de sua sazonalidade. “Pensar em comércio exterior é trabalhar numa via de mão dupla e apesar de o câmbio não favorecer nossas exportações, investimentos neste sentido devem ser realizados sempre.”
Além da negociação com o México, a Tradex Alliance Brazil já atua em outros mercados como Oriente Médio (Qatar, Emirados Árabes e Arábia Saudita) e agora negocia também a exportação de embutidos para a Espanha.
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