A Polícia Civil de São Paulo pediu à Justiça a prisão preventiva de Patrícia Lélis, 22 anos. Ela é acusada de mentir à investigação e extorquir Talma Bauer, assessor do deputado federal Pastor Marco Feliciano (PSC-SP).
De acordo com o delegado do 3º Distrito Policial (DP), Luiz Roberto Hellmeister afirmou que a jornalista foi indiciada por pelos crimes de denunciação caluniosa e extorsão.
"Pedi a prisão porque ela destrói as pessoas que estão ao redor dela. Não só agora como no passado, quando apontou um inocente como estuprador em Brasília. Aqui ela quase destruiu a vida do policial. (…) Ela representa risco à sociedade por mentir e causar danos a diversas pessoas”, afirmou.
A defesa de Patrícia ainda não se manifestou. Segundo informações, Patrícia sofre de “mitomania”, um transtorno de personalidade, no qual a pessoa mente compulsivamente.
Ela já havia sido denunciada no último dia 20 após acusar o deputado de assédio sexual e o chefe de gabinete, Talma Bauer, de tentar acobertar o caso.
Um vídeo sob análise da Polícia mostra a jornalista e Bauer conversando sobre um pagamento de R$ 50 mil à jovem. Lélis acusa Bauer de mantê-la em cárcere privado e de forçá-la a gravar vídeos negando que Feliciano tenha tentado violentá-la. Para a polícia, a jovem pediu o dinheiro.
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