Quando se fala sobre o consumo de bebidas alcoólicas muitas vezes não se percebe a diferença entre os limites de beber moderadamente e o alcoolismo. Um estudo feito pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) mostra que 41,3% dos jovens começam a beber antes mesmo de chegar aos bares com os amigos.
O perfil traçado na pesquisa define que homens, solteiros, com 18 a 25 anos são os que mais assumem um comportamento de risco, como dirigir embriagados. Um hábito já conhecido pela maioria deles, o que chamam de "esquenta", ao contrário do que se pensa, não é sinônimo de economia. Os jovens se reúnem para beber antes de chegar ao local da festa e, depois, bebem ainda mais.
Muitos disseram que bebem por conta da timidez, para reduzir a ansiedade ou para economizar, mas não existem argumentos para tamanha irresponsabilidade. O excesso de álcool não é só prejudicial à saúde, como também aumenta a vulnerabilidade do ser humano. Os adeptos perdem o foco de concentração e a percepção de perigo criando situações embaraçosas que poderiam ser evitadas.
Não respeitar os limites do próprio corpo, além de não suportar as tentações que nos cercam, são motivos que levam ao fracasso absoluto. Atitudes impulsivas devem ser evitadas ao máximo para evitar arrependimentos. O cenário atual requer maturidade suficiente para uma mudança de mentalidade tanto dos jovens como das famílias, que devem orientá-los a seguir o melhor caminho: o autocontrole.
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