O sistema educacional em nosso país vive um completo caos a cada dia. No Pará, professores estão em greve por conta de salários atrasados e demissões. Na região amazônica, alunos desistem de estudar por causa da precariedade das escolas. Em Brasília, cerca de 24 mil crianças esperam por vagas em creches. A crise não para só no ensino básico, as universidades federais começaram o ano com um corte de 30% no orçamento e redução de benefícios aos bolsistas.
A falta de recursos e má gestão afetam a educação de várias formas. Um serviço essencial e prioritário não deveria ser tratado com descaso, e é o que está acontecendo. Alunos e pais, professores e instituições de ensino sofrem com pouca infraestrutura, corte de verbas e a falta de assistência em geral. No entanto, já sabemos que a qualidade de ensino não está ligada apenas em munir-se de livros e uniformes como acontece.
A visão que temos está completamente distorcida. Espera-se que as dificuldades da educação do Brasil se resolvam sozinhas assim como tantos outros problemas sociais, mas esquecemos da importância do engajamento de toda a sociedade.
A evolução só se faz com um bom nível educacional. Não se trata apenas das questões disciplinares como português, matemática, geografia ou história, mas sim do desenvolvimento do pensamento crítico. O problema é que muito se discute e pouco se faz. Mais ação e mais atitude no repensar do ensino público são uma necessidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário