GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

domingo, 9 de setembro de 2012

Zinho: ‘Adriano toma uma cervejinha e aí não tem limite’



Zinho não joga a toalha. O diretor de futebol do Flamengo volta a bater um papo com Adriano nesta quinta-feira, disposto a decifrar a melhor forma de ajudá-lo. Já ofereceu-lhe ajuda psicológica e a mão continua estendida. E, em entrevista ao Jogo Extra, o dirigente supreende ao admitir que uma futura indisciplina, a terceira, não seria necessariamente a gota d’água para a rescisão prevista em contrato. Disposto a perdoar, Zinho não quer pressão. Quer uma solução para o drama do ídolo.
Qual foi a explicação do Adriano para a falta de segunda-feira?
Na conversa particular que tive com o Adriano, nem ele soube explicar direito o que acontece. Percebi que o problema dele não é uma cervejinha aqui, outra ali, um cansaço... É uma coisa da cabeça dele. Do nada, vem uma tristeza e ele se abate. Estou tentando deixá-lo motivado. Não quero deixá-lo sozinho. Ele precisa estar com boas pessoas. Às vezes, ele acaba buscando essas pessoas no lugar errado. Aí, já viu, né? Bebe um pouquinho a mais e, no dia seguinte, está cansado, triste...
Como você pode ajudar?
Ofereci a ele um psicólogo na conversa que tivemos na terça-feira. Perguntei: “Quer falar com alguém que possa te ajudar a cuidar da cabeça?” Falei: “Vou estar do teu lado”. Não vou desistir dele.
Como ele reagiu à conversa?
Estava muito envergonhado, muito triste. Reconheceu que ele é o erro. Na quinta-feira, vou bater de novo um papo com ele, ver o que resolveu.
Adriano já teve duas faltas. Na terceira, ele será demitido?
Não é bem assim. Isso aí é mais uma proteção para o Flamengo, para que esse contrato não vire mais uma dívida. Então, estipulou-se um número limite de indisciplinas. O que não quer dizer que a gente vai rescindir o contrato de imediato. Polemizou-se muito, mas meu objetivo era deixar o Flamengo protegido de forma que não houvesse nenhuma dúvida. Pra que pressioná-lo? Tenho a amizade dele, tenho o jogador do meu lado, tenho a avó do cara, a mãe do cara, o empresário do cara...
O problema do Adriano é a cabeça ou a bebida?
Ambas as coisas. Bate uma tristeza, ele vai lá, toma uma cervejinha e aí não tem limite.
Você ainda acredita nele?
Espero que aquilo não se repita. E vou dar todo o apoio para que não cometa deslizes. Confesso que eu estava muito motivado e que esse deslize me deixou preocupado. Mas não vou desistir.
Por que a assessoria do Adriano disse que o jogador estava cansado e, por isso, tinha sido liberado pelo clube?
Pois é... Pedi que ele conversasse com a assessoria. Uma declaração como essa coloca o clube em julgamento. Então, querendo protegê-lo, deturpam os fatos? Falei pra ele: “Antes de se preocuparem em te proteger, deveriam saber o que tinha acontecido”.

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